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quarta-feira, agosto 04, 2010

JOHN NASH: O MATEMÁTICO ECONOMISTA (PRÊMIO NOBEL DE ECONOMIA/1994)

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Corte unilateral de emissão de CO2 seria 'ato de caridade', diz ganhador do Nobel

John Nash e outros três nobelistas de teoria dos jogos estão em São Paulo para evento na USP

03 de agosto de 2010 | 16h 32
Carlos Orsi - estadao.com.br

O ganhador do Prêmio Nobel de Economia de 1994, John Nash, cuja vida inspirou o filme Uma Mente Brilhante, vencedor do Oscar de 2001, disse em entrevista concedida na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP que mais do que um consenso da maioria dos cientistas, uma unanimidade em torno da questão do aquecimento global poderá ser necessária antes que os países aceitem metas obrigatórias de redução de emissões.

Nash foi o elaborador de um conceito, chamado equilíbrio de Nash, no qual os participantes de um jogo se veem numa situação onde nenhum deles é capaz de obter progresso individualmente, mas apenas por meio de uma ação combinada. Seminário realizado na FEA, e que termina nesta quarta-feira, 4, celebra os 60 anos da proposição do equilíbrio de Nash.

Perguntado sobre se a situação atual das negociações a respeito dos cortes de carbono seria um equilíbrio desse tipo, Nash ponderou que, do ponto de vista da teoria dos jogos, não faz sentido um país assumir metas firmes de corte de CO2 se outras nações de igual nível de desenvolvimento não o fizerem. "Assumir sozinho o fardo de salvar o planeta seria como um ato de caridade, como dar dinheiro para a sua igreja mesmo se outros fiéis com a mesma renda que você não o fizerem".

O trabalho de Nash, que é matemático, se inscreve em um ramo da matemática aplicada muito usado por economistas e cientistas sociais - a teoria dos jogos - que analisa incentivos e cria modelos para determinar como pessoas e sociedades podem ou devem reagir a determinadas circunstâncias, a partir dos bônus e ônus de cada situação. É aplicada tanto no estudo de relações econômicas quanto na preparação de negociações e na elaboração de propostas de reformas políticas e institucionais.

Além de Nash, outros três ganhadores do Nobel de Economia por trabalhos relacionados a teoria dos jogos estão no Brasil para o seminário, que tem o nome oficial de 2nd Brazilian Workshop of the Game Theory Society.

Análises de incentivos às vezes podem levar a soluções contraintuitivas. O ganhador do Nobel de 2005, Robert J. Aumann, disse que a melhor forma de evitar uma guerra é garantir que as partes em conflito tenham incentivos para se abster da violência - e que o melhor incentivo não são concessões de parte a parte, mas sim a percepção de que o adversário é forte e está disposto a se defender. "Se todos os lados do conflito estiverem preparados para a guerra, não haverá guerra".

"Os campeões mundiais da paz foram os romanos, que mantiveram a paz por 400 anos. E qual era o lema deles? Se queres a paz, prepara-te para a guerra. E isso, sim, é teoria dos jogos", disse Aumann, explicando o argumento do discurso que fez ao receber seu Nobel.

A parte da teoria dos jogos que estuda e propõe mudanças em instituições - incluindo governos e parlamentos - esteve representada da FEA pelos nobelistas de 2007, Eric Maskin e Roger Myerson. "Pessoas respondem a incentivos", disse Maskin, resumindo a lógica por trás da teoria. "Se você precisa de uma razão para escolher entre A e B, e eu lhe der um prêmio para escolher A, é mais provável que você escolha A. Esse é o pressuposto".

Maskin faz a ressalva de que a teoria não é capaz de prever o que cada indivíduo vai fazer, mas que funciona bem com grandes grupos de pessoas.

"Embora eu possa desviar um pouco do comportamento médio e você possa desviar um pouco, se houver um número grande o suficiente de nós os desvios vão se cancelar e então, em média, a teoria faz um ótimo trabalho".

Myerson, que está participando de discussões sobre o sistema eleitoral brasileiro, compara a dificuldade de criar os incentivos para uma reforma política com os envolvidos nas disputas sobre livre comércio. "As indústrias ameaçadas pela competição estrangeira têm uma ideia bem clara do que podem perder, e comunicam isso aos governos", disse ele. "Já a perda, menor em cada caso individual mas sofrida por milhões consumidores, por causa da proteção, teve de ser articulada pelos economistas".

Da mesma forma, disse Myerson, estudiosos de teoria dos jogos devem se esforçar para articular e apresentar o que está em jogo para o eleitorado.

O pesquisador declarou que uma de suas inspirações para entrar no ramo de teoria dos jogos foi o romance Fundação, de Isaac Asimov, "no qual um matemático cientista social salva o Universo".

"Não creio que um dia saberemos o bastante para prever o futuro", disse ele, referindo-se ao poder da ciência social fictícia apresentada por Asimov em seus livros, capaz de prever os rumos da sociedade ao longo de séculos. "Mas acho que podemos, sim, evitar desastres. Não prevendo o futuro, mas projetando as regras do jogo".

10 comentários:

Sueli Maia (Mai) disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Sueli Maia (Mai) disse...

Caro Professor,
Encontrei o seu blog pesquisando a o Equilíbrio de Nash.
Excelente texto.
Permita-me acompanhar seu trabalho de perto.

abraços,

MEDEIROS, Natalino Henrique disse...

Olá! obrigado pelo teu acesso ao blogue. A finalidade deste é proporcionar material de reflexão aos leitores, seja em um ''texto'' acadêmico, seja em um artigo jornalístico, honesto. Espero que outros textos lhe sejam úteis.
Att.; Prof. Medeiros.

Unknown disse...

Professor Medeiros agradeço pelo seu trabalho pois nos ajuda a entender melhor as qestões que são de grande importancia para o nosso mundo de hoje. Como foi dito não adianta só um dentre os dois fazer acontecer e sim o todo. Só com a ajuda da união dos paises é que pode sim fazer de fato o mundo avançar.Como na emissão de CO2 para para conter o avanço no aquecimento global.


Att.; Fábio Rodrigues estudante de Ciências Contábeis.

MEDEIROS, Natalino Henrique disse...

Bom dia, Fábio!
Agradeço pelos teus comentários. Fico contente em saber que este blogue é acessado tb. por estudantes de outros Cursos.
Abs.
Prof. Medeiros.
===
Feliz Páscoa!!!
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Prof. ZÉLIO FURTADO disse...

Parabéns Prof. Medeiros, pelo artigo. Muito bom e esclarecedor. Iniciativas como a de Vossa Senhoria, são extremamente úteis e valiosas.

MEDEIROS, Natalino Henrique disse...

Olá Prof. Zélio! Obrigado por tuas palavras e pelo acesso. Abs.

tudo que você precisa saber sobre... disse...

Olá Prof. Medeiros, venho através deste parabenizá-lo pelo blog, informando que é uma rica fonte de conhecimento, ressaltando que o estudo da economia é de fundamental importância nas mais variadas formas de produção. Sou graduanda em Eng. Agronômica e tenho plena convicção da deficiência de muitas universidades em ensinar que a economia não é importante só nas relações de mercado, como também em todo o processo de trabalho. Que muitas nações ainda são pobres e defasadas pois ainda não entenderam a Teoria dos Jogos, manejar a economia vai muito além de apresentar grandes resultados quanto ao PIB, ou favorecendo a interesses individuais. Não sei se compartilha da mesma ideia, meu conhecimento sobre obras e autores é bastante limitado, porém creio que entender as relações econômicas seja indispensável. E esse blog tem de maneira sucinta permitido isso.

MEDEIROS, Natalino Henrique disse...

Bom dia graduanda em Agronomia (engenharia). Como professor de Economia há 33 anos, na UEM, ainda fico "emocionado" quando leio testemunhos de jovens acadêmicos que se interessam por conhecimentos além de sua grade curricular estrita; embora sabendo que, no geral, os projetos pedagógicos dos Cursos de Eng. Agronômica tenham um conteúdo introdutório sobre as Ciências Econômicas. [Nossos Cursos guardam ainda certa relação de nomenclatura popular: Agronomia e Economia. E uma rima também... rs.]. Uma relação científica entre nossos Cursos é a questão do "uso dos recursos naturais e escassos" do Planeta. Esses, explorados pela mídia, mais no sentido "jornalístico" do que em transmissão de consciência à população. E, pior ainda, pelos partidos políticos, alguns deles apenas, como sigla partidária. (...) Entraremos em "recesso" por algum tempo para nos reenergizarmos e tirarmos dos ombros tanto peso de um ano de TST/mensalão, que ainda nos são incógnitas. Contudo, deixarei meu "email" caso necessites de algum material para suas pesquisas ou conhecimentos: medeiros.nh@gmail.com ou nhmedeiros@uem.br
À propósito, em que IES você estuda? E caso queiras se identificar, podes fazer pelo email. Att. Prof. Medeiros.

Unknown disse...

Preciso dizer que, com todos os meus erros ortográficos, com tada a minha falta de imterese, seu que o mais importante não é você ter: Diplomas, ter papeis que comprovem que você presisamente saiba, mais sim eu,saber que verdadeiramente eu sei. Não tentando agradar as outras pessoas, que apesar, sei que não irei agradar a todos mais sim, seu o que é importante para a minha vida. Também as vezes me pergunto, Para que eu vivo? Mas as vezes eu acho que eu vivo para ajudar a nossa existencia no nosso planeta,que hoje vemos nações, lutando por coisas que as vezes são inuteis para a existencia da vida homana, mas ao mesmo tempo, essas pesoas não sabem que a água a vida, são verdadeiramente importamtes para a gente.