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quinta-feira, dezembro 02, 2010

DILMA PRESIDENTE [In:] BASE DESALINHADA

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Aliados e Lula ainda dominam indicações



Cobertor curto de Dilma na Esplanada


Autor(es): Tiago Pariz
Correio Braziliense - 02/12/2010

Apenas 15% dos nomes anunciados para o futuro governo foram escolhidos pessoalmente por Dilma Rousseff. A maioria dos futuros servidores do primeiro escalão reflete os interesses das legendas que a elegeram ou pertencem à cota do atual presidente.

Imersa entre as preferências dos partidos aliados e as de Lula, a presidente eleita fica com espaço restrito para compor o ministério que espelhe suas convicções. Até agora, só 15% das indicações são dela

A presidente eleita, Dilma Rousseff, tem pouca margem de manobra para dar a cara que gostaria à equipe de governo. Entre as imposições do mentor Luiz Inácio Lula da Silva e dos cargos em disputa pelos partidos aliados, ela conseguiu emplacar até agora seis nomeações de sua lavra pessoal, o que representa cerca de 15% do total de pastas distribuídas na Esplanada.

O governo de Dilma poderá chegar a 40 pastas, 38 herdadas do presidente Lula e duas que poderão ser criadas por ela. Até agora, anunciou-se apenas a instalação do Ministério de Micro e Pequenas Empresas, mas está em gestação a construção de uma secretaria, com status de ministério, para tratar de aeroportos. Existe também a possibilidade de essa estrutura ser incorporada à Secretaria de Portos.

Do total, 21 ministérios estão jogados no balaio de divisão com os partidos aliados. O restante está na esfera de influência e nomeação da presidente. Nesse corte, Dilma escolheu pessoalmente José Eduardo Cardozo (Justiça), Paulo Bernardo (Comunicações), Fernando Pimentel (Desenvolvimento e Indústria), Miriam Belchior (Planejamento), Alexandre Tombini (Banco Central) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais). Outros seis foram escolhas de Lula, confirmadas pela presidente eleita (veja ilustração).

Ainda no início da corrida eleitoral, o atual presidente impôs a presença do deputado federal Antônio Palocci (PT-SP) na coordenação da campanha petista. Durante o processo, ele acabou ganhando a confiança de Dilma e aumentou seu cacife, conseguindo a nomeação para a pasta mais próxima da presidente eleita, a Casa Civil. Logo depois de eleita, Lula ainda pediu que Dilma mantivesse nos cargos os ministros da Fazenda, Guido Mantega; da Justiça, Nelson Jobim; da Educação, Fernando Haddad; e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.

A petista peitou apenas a indicação para a autoridade monetária. Dilma chegou a torcer o nariz para Jobim, mas acabou convencida. O PT também fez enorme esforço para desalojar o titular da Educação, mas Lula bateu no peito e fez prevalecer sua vontade. O mesmo deve ocorrer com a ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira. O PT protestou contra a permanência dela, que não tem filiação partidária, e tentou emplacar outro nome na pasta, mas parece ter perdido o braço de ferro. Amigo pessoal do presidente, Gilberto Carvalho também permanecerá no governo a pedido do atual presidente, na Secretaria-Geral da Presidência. É um dos poucos remanescentes do primeiro mandato de Lula.

“Esse pessoal tem um padrinho político muito forte. A Dilma não vai ser contrária aos pedidos do Lula”, afirmou um petista, na condição de anonimato. Apesar de exercer influência em cima da pupila, o presidente prega que a sucessora emplaque um ministério com a cara dela. “Sou defensor da ideia de que ela tem que montar um ministério a sua cara e semelhança. Ela tem que escolher o ministério que queira porque essa coisa é complicada. Se você monta um time de futebol e não comanda os jogadores, jogador derruba técnico. Ministro é fácil de colocar. Tirar é duro”, disse Lula no início da semana. O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), faz a mesma pregação. “Não é o nono ano do governo Lula. É o primeiro ano do governo Dilma”, disse.

Escalada
Essa não é, contudo, a cara do ministério de Dilma. Os seis que ela já indicou podem aumentar para 13 com as indicações dos cargos de assessoria da Presidência, como Comunicação Social, Segurança Institucional, Controladoria-Geral da União, Advocacia-Geral da União, Assuntos Estratégicos, além de postos-chave, como o Ministério de Relações Exteriores e o de Micro e Pequenas Empresas, promessa de campanha.

No Itamaraty, o escolhido deve ser o secretário-geral Antonio Patriota, ex-embaixador em Washington, que pode ser incluído na lavra pessoal da presidente. Dilma já prometeu o ministério de Micro e Pequenas Empresas para Alessandro Teixeira, coordenador-executivo de seu programa de governo. Mas, diante das dificuldades de fechar a conta com partidos aliados, a pasta poderá entrar no balaio de negociações. No Gabinete de Segurança Institucional, o Correio mostrou que Dilma quer colocar um civil no cargo e acabar com a sequência de generais que comandaram o posto, em um movimento também explicado por uma motivação pessoal.

VISÃO “LIMPA E CLARA”
» Dilma Rousseff foi a uma clínica oftalmológica realizar uma consulta de rotina, ontem à noite, após participar de reunião no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) sobre saúde. Ela foi examinada por seu médico pessoal, Marcos Ávila. “A visão dela está limpa e clara. Como quase todo mundo depois dos 40 anos, a presidente tem presbiopia — dificuldade de leitura. A pressão do olho e o fundo de olho estão normais”, disse. De acordo com Ávila, Dilma está usando óculos escuros com frequência porque teve uma irritação nos olhos há três semanas. Ele explicou que a irritação pode ter sido consequência de noites mal dormidas, ar-condicionado em excesso e muitas viagens de avião.

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