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terça-feira, março 22, 2011

GOVERNO DILMA ''BY'' DILMA ROUSSEFF (II)

...

Sim, nós podemos


Autor(es): Carlos Alexandre
Correio Braziliense - 22/03/2011

É inegável que a visita de Barack Obama representa um avanço nas relações entre o Brasil e os Estados Unidos. Os críticos avaliam a passagem do presidente norte-americano como mero passeio turístico, com poucas sinalizações de que ele manifestará apoio efetivo às reivindicações políticas e econômicas brasileiras na conjuntura internacional. Há razões para acreditar que a apurada retórica de Obama, com elogios à nossa democracia e às nossas recentes conquistas sociais, esbarre na política nua e crua de Washington. Os democratas são conhecidos pelo perfil mais protecionista do que os republicanos, e essa tendência deve manter-se com a economia dos EUA em processo de convalescência da recessão de 2008.

Por seu lado, Obama deixou claro que está empenhado em abrir novas frentes de negócio na América do Sul. Artigo publicado no USA Today na véspera do embarque para o Brasil expõe as razões que levam o líder da maior economia do mundo a buscar novos mercados: para cada US$ 1 bilhão exportado, ocorre a criação de 5 mil empregos. Os acordos de cooperação na área de esportes, com a perspectiva da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016, representam oportunidade que não pode ser desprezada por nenhum dos dois países. Na verdade, o chefe da Casa Branca enfrenta um dilema: encontrar alternativas de crescimento econômico sem baixar a guarda do mercado norte-americano.

Nesse sentido, a presidente Dilma Rousseff foi bem-sucedida ao posicionar de forma clara e franca os interesses nacionais. O Brasil nutre respeito e admiração pelos Estados Unidos, compartilha valores universais como a democracia, mas está disposto a construir uma relação madura com a Casa Branca, sem abrir mão de suas posições. É uma diferença abissal da política adotada pelo antecessor, com apoios equivocados a regimes totalitários e antiamericanos, como o do Irã. Curiosamente, foram os acertos de Lula nos assuntos domésticos — a ascensão da classe C e os programas de combate à pobreza — que chamaram a atenção de Obama, não as ações do Itamaraty.

Nações em momentos distintos, Brasil e Estados Unidos têm interesses mútuos que precisam ser ajustados. A aproximação traz benefícios para ambos, e o gesto de Obama e família contribui para fortalecer parcerias. Seria insensatez desprezar esse novo capítulo nas relações entre Brasília e Washington.

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