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sexta-feira, abril 08, 2011

VIOLÊNCIA URBANA/REALENGO [In:] UMA TRISTE MANEIRA DE ENTRARMOS PARA O ''PRIMEIRO'' MUNDO

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COLUMBINE À BRASILEIRA

UM ATO DE COVARDIA E UM PAÍS PERPLEXO



Autor(es): Paula Sarapu,
Diogo Martins e
Rafael Alves
Correio Braziliense - 08/04/2011

Eram 8h quando Wellington Menezes de Oliveira, 23 anos, chegou a uma escola municipal em Realengo, subúrbio do Rio, dizendo que ia fazer uma palestra e deu início a uma tragédia sem precedentes no Brasil. Armado com dois revólveres, o ex-aluno começou a disparar. Matou 12 estudantes - 10 meninas e dois garotos, todos com idade entre 12 e 15 anos - e deixou pelo menos 12 feridos. Só parou depois que foi atingido no abdome por um policial e, em seguida, atirou na própria cabeça. O caso lembra o massacre de Columbine, ocorrido em abril de 1999 no interior do Colorado, nos Estados Unidos, no qual dois jovens invadiram escola secundária, mataram 13 pessoas e depois cometeram suicídio.

Atirador invade escola na Zona Oeste do Rio de Janeiro, dispara contra estudantes inocentes, mata 12 crianças e deixa outras 12 feridas

Na cidade que tenta se desvencilhar do estigma de violenta, no país em que a brutal criminalidade causa cada vez menos espanto entre os moradores, um ato cruel e covarde conseguiu surpreender e deixar milhões de pessoas com uma pergunta simples e ao mesmo tempo de difícil resposta: Por quê? Na manhã de ontem, Wellington Menezes de Oliveira, 23 anos, um jovem introvertido, calado, tímido e incapaz de manter relações sociais, segundo descrições de parentes e ex-companheiros de trabalho, entrou na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, local onde havia estudado, e, usando dois revólveres calibres .32 e .38, disparou contra crianças e adolescentes, matando 12 alunos e ferindo outros 12, todos com idade entre 12 e 15 anos.

O massacre, que, mantidos os números de mortos até o fechamento desta edição, está entre os 10 piores da história em instituições de ensino no mundo e remete às tragédias em universidades dos Estados Unidos, foi premeditado, segundo as autoridades policiais do Rio de Janeiro. Wellington, filho adotivo de uma família de mais cinco irmãos, entrou na escola bem vestido e com uma mochila nas costas. Alegando que iria dar uma palestra, conversa brevemente com uma professora que o reconhece e, em seguida começa a sequência de mortes. Ao entrar numa sala, dispara contra os alunos, fazendo as primeiras vítimas. Naquele momento, a história dá seu primeiro passo para fora dos muros da escola. Ferido, um dos jovens baleados escapa da sala e corre para a rua, onde pede socorro a um carro da Polícia Militar

O sargento da PM Márcio Alves, 38 anos, que atendeu ao chamado desesperado do aluno, disse que emboscou e trocou tiros com Wellington. Ao balear o assassino na perna, ele teria se suicidado com um tiro na cabeça. Uma carta encontrada com o jovem deixou mais dúvidas do que respostas. Num texto impresso e confuso, Wellington misturou elementos religiosos de várias crenças, se lembrou da morte da mãe e pediu perdão a Deus pelo crime.

Enquanto o assunto ganhava dimensões mundiais na imprensa e repercutia nas redes sociais da internet, pais se aglomeravam na porta da Escola Municipal Tasso da Silveira em busca de informações sobre os feridos no massacre. As imagens transmitidas ao vivo por emissoras de televisão comoveram o país. Emocionada, a presidente Dilma Rousseff prestou homenagem às crianças mortas na escola do Rio. Ela, que participava de cerimônia com microempreendedores no Palácio do Planalto, cancelou o discurso e encurtou o evento. Pediu um minuto de silêncio e chorou ao homenagear “brasileirinhos que foram tirados tão cedo da vida”.

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