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segunda-feira, junho 06, 2011

GOVERNO DILMA/Lula [In:] Governo QUEM ? (2)

Começo do fim de um mito


autor(es): Rubem Azevedo Lima
Correio Braziliense - 06/06/2011

Ao intervir no governo da presidente Dilma, Lula fez o que tanto queria: ser uma espécie de Rasputin político de nossa czarina.


É difícil dizer quem se saiu pior nesse episódio: ele, como o aventureiro russo, que se dizia purificador de ambientes, ou ela, que aceitou tão estranha taumaturgia. Ambos foram criticados severamente, pelo espetáculo que ofereceram ao Brasil e ao mundo.

Por sorte de Dilma, felizmente, dois de nossos partidos comunistas estão alinhados, e bem, com o governo. Seus Lenines e Trotskis apóiam incondicionalmente a czarina. Quem abriu as baterias mais fortes contra o ex-presidente foi seu ex-ministro Ciro Gomes. Este, induzido por Lula, transferiu o título de eleitor no Ceará para São Paulo, acreditando no apoio lulista à sua candidatura a governador desse estado, em 2010.

Não sem razão, Ciro condenou o quixotismo intervencionista de Lula, que, a seu ver, fragilizou a criatura por ele mesmo lançada candidata e eleita presidente, como a pessoa mais capacitada a governar o país. Dilma nasceu só da cabeça de Lula, não de uma concha de madrepérola, como nas lendas gregas, que ele achasse na praia de Guarujá.

Ele impôs a candidatura de Dilma a seu partido e agora, caprichosamente, age como se reparasse erro de sua pupila. Mas, ao fazê-la defender Palocci, dá um passo arriscado na política brasileira, perigoso para os dois.

Ao se expor, exageradamente, pró-Palocci, como salvador da pátria, o ex-presidente não tem a quem responsabilizar por esse fracasso, que põe em xeque sua suposta competência em escapar incólume dos erros que cometeu, quando na Presidência.

Sobre os ganhos espantosos da consultoria de Palocci, a pressão de Lula sobre Dilma e desta sobre o Congresso, reavivou, na memória popular, o caso do caseiro que denunciou as estroinices do ex-ministro, forçando o ex-presidente a demiti-lo. Agora, porém, o lado cantinfliano e trapalhão de Lula, em fato muito mais grave, faz — quem diria? — exatamente o contrário e sai em defesa fervorosa de Palocci.

Francamente!

O mito de sua suposta infalibilidade em acertos dá sinais de desmilinguir-se, inapelavelmente, e ameaça levar de roldão o governo Dilma.

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