A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************
“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
----
''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br
=========valor ...ria...nine
folha gmail df1lkrha
***
terça-feira, junho 07, 2011
INDÚSTRIA-GOVERNO DILMA {IN:} DESINDUSTRIZALIAÇÃO BRASILEIRA ?
De montadora, a indústria passa a importadora
O Estado de S. Paulo - 07/06/2011 |
O governo desistiu, ao que parece, de lutar contra a valorização da moeda nacional em relação ao dólar, que se desvaloriza, ao passo que os negócios no comércio exterior na sua grande maioria são realizados e faturados na moeda norte-americana. Isso explica que nossas importações tenham aumentado 28,2% nos primeiros meses do ano. Não basta essas importações, que até recentemente se concentravam em matérias-primas e bens intermediários, terem tornado nossa indústria mera montadora de produtos de consumo duráveis, com destaque para a Zona Franca de Manaus. Agora, em razão de uma taxa cambial supervalorizada, as empresas brasileiras concluem que, para terem produtos a preço convidativo, devem simplesmente se transformar em importadoras de bens acabados, correndo o risco de agravar o processo de desindustrialização que começou alguns anos atrás com a importação de componentes. Esse processo de substituição de produtos acabados por importados está caminhando lentamente, mas com firmeza. As matérias-primas e os bens intermediários, que representavam 46,8% das importações em 2009, caíram para 46%, no ano passado, e para 45,4%, nos cinco primeiros meses deste ano - e com a alta do preço das commodities o desembolso foi ainda maior. Neste ano, a participação dos bens de consumo duráveis, para o mesmo período, aumentou gradualmente, de 9,1% para 10,2% e 10,3%. São dados em dólares. No entanto, se tomamos por base o volume das importações - disponível só até abril -, verificamos que o de bens duráveis, mas a um preço menor do que no passado, cresceu 38,9% no quadrimestre, enquanto o de bens intermediários, no mesmo período, subiu apenas 9,6%, segundo artigo de Raquel Landim no Estado de domingo. Há outros exemplos que ilustram muito bem a gravidade dessa evolução, em que produtos que não apresentavam dificuldades para ser produzidos no Brasil (como artigos eletrodomésticos) passaram a ser importados por serem mais baratos. Isso obriga a buscar uma explicação para os fatores que lá fora reduzem o custo de produção. Sem dúvida, a valorização da taxa cambial tem grande responsabilidade no encarecimento externo dos produtos brasileiros. Não é, porém, a única, e talvez nem a mais importante causa: a carga fiscal, que contribui para elevar os preços dos bens aqui fabricados, também é responsável. Sem falar da falta de inovação. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário