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terça-feira, agosto 09, 2011

GOVERNO DILMA [In:] ... NADA DE NOVO NO ''FRONT''


Presidente quer defesa sem ideologia

"Ideologia é a Constituição"


Autor(es): Tiago Pariz e Paulo de Tarso Lyra
Correio Braziliense - 09/08/2011

Para acalmar militares, Dilma garante que o respeito à Constituição pautará Celso Amorim no ministério


Na posse de Celso Amorim, Dilma Rousseff tranquiliza os militares quanto ao viés esquerdista do novo ministro e ressalta que ela é a chefe das Forças Armadas

A presidente Dilma Rousseff fez um discurso curto, mas cirúrgico, durante a cerimônia de posse do ex-chanceler Celso Amorim como novo ministro da Defesa, ontem, no Palácio do Planalto. E sepultou os temores da caserna com a inclinação esquerdista de Amorim nos tempos em que foi titular das Relações Exteriores de Luiz Inácio Lula da Silva. "A lógica do Ministério da Defesa é a disciplina, a competência e a dedicação. A ideologia do Ministério da Defesa é o respeito à Constituição e a subordinação aos interesses nacionais. O partido do Ministério da Defesa é a pátria. Os senhores sabem disso, o novo ministro sabe disso", afirmou a presidente

Nos exatos 7min16 de duração de seu pronunciamento, Dilma ressaltou, nas entrelinhas, que não há espaço para voos solos na pasta, já que a presidente é a verdadeira comandante em chefe das Forças Armadas. "Com o meu apoio e sob meu comando direto, ele ajudará muito o Ministério da Defesa a vencer os seus maiores desafios, tanto os mais urgentes, os mais conjunturais, quanto os mais estratégicos."

Dilma tampouco demonstrou contrariedade pela ausência de Nelson Jobim na solenidade — ele justificou estar com suspeita de dengue — e ignorou a contribuição do ministro que exerceu o cargo de meados de 2007 até a semana passada. Preferiu concentrar-se nas qualidades de Amorim. "Celso Amorim é um homem talhado para esta fase do Brasil, que é um país de cabeça erguida, consciente da sua soberania", declarou a presidente. A cúpula das Forças Armadas viu no discurso de Dilma a abertura para um canal direto com a Presidência, algo que era fechado na época de Nelson Jobim. De acordo com a presidente, a experiência de Amorim como chanceler será fundamental para as negociações sobre acordos bilaterais, compra de armamentos e aquisição de tecnologia bélica.

Comandantes
Quando foi sua vez de falar, o ministro da Defesa — que passou o dia em reuniões no Palácio do Planalto — fez um discurso direcionado aos comandantes das três Forças Armadas. Ele só tirava os olhos de suas anotações para mirar diretamente a fila da plateia em que estavam sentados os chefes da Marinha, Júlio de Moura Neto; do Exército, Enzo Peri; e da Aeronáutica, Juniti Saito.

Amorim comprometeu-se a trabalhar pelo reaparelhamento das Forças Armadas e disse serem legítimas as reivindicações dos militares sobre aumento salarial. Ainda enfatizou que, sob seu comando, os projetos não sofrerão retrocesso. Para Amorim, Exército, Marinha e Aeronáutica estão com seu poderio defasado diante das necessidades do país em proteger as fronteiras e as riquezas naturais. "Nossas forças sofrem de carências que não permitem o efeito dissuasório indispensável à segurança desses ativos. Há um descompasso entre a crescente influência internacional brasileira e nossa capacidade de respaldá-la no plano da defesa. Uma não será sustentável sem a outra", afirmou.

O ministro voltou a afirmar que é preciso estabelecer um cronograma de retirada das tropas brasileiras do Haiti (leia mais na página 4), ao mesmo tempo em que defendeu a participação das tropas em outras missões de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), sempre mirando o objetivo de ter uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU. "Um país pacífico como o Brasil não pode ser confundido com país desarmado e indefeso."

Comissão da Verdade na pauta da oposição
Líderes da oposição, que tinham almoço marcado para hoje com o
ex-ministro Nelson Jobim, aguardam o posicionamento do novo chefe da Defesa, Celso Amorim, sobre o projeto da Comissão da Verdade. Segundo o deputado Duarte Nogueira (SP), líder do PSDB na Câmara, o partido quer saber se a orientação do Palácio do Planalto continua a mesma. "Estamos dispostos a ouvir o governo sobre o projeto em tramitação na Câmara. Temos que olhar para frente, sem ficar remoendo o passado. Precisamos de uma conclusão rápida desse processo", destaca Nogueira. O governo deve convocar, ainda esta semana, uma reunião com os líderes da base para passar as orientações sobre a votação da proposta. A ideia é que o texto seja apreciado até o fim do mês. (Alana Rizzo)


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