PENSAR "GRANDE":

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sexta-feira, setembro 30, 2011

CÂMARA LEGISLATIVA/MARINGÁ [in:] DECORO ?

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  • Para evitar derrubada das restrições às geminadas, John tira a camisa

  • Luiz Fernando Cardoso
A A A

A Câmara de Maringá viveu, na sessão ordinária de ontem, um dos episódios mais vergonhosos de sua história. Após perceber que o projeto de lei complementar (PLC) que revoga a restrição às casas geminadas seria aprovado, o vereador John Alves (PMDB) perdeu o controle e tirou a camisa diante de um plenário lotado.

A quebra de decoro indignou alguns dos vereadores, que abandonaram a sessão. Sem o quórum mínimo de oito parlamentares, a sessão foi encerrada.

A votação do projeto que propõe a revogação do polêmico artigo 39 – que impede a construção de geminadas em lotes com menos de 400 m2² para quem não cadastrar a intenção no período de um ano – estava prevista para ocorrer no mês que vem.

Contudo, John conseguiu as assinaturas necessárias para votar a matéria em regime de urgência. Ontem, às 15h50, o peemedebista mudou de planos e pediu o arquivamento do pedido de urgência.

Aproveitando a ausência de Flávio Vicente (PSDB), um dos nove que se comprometeram com o Movimento em Defesa das Casas Geminadas a votar pela revogação do artigo 39, John tentou, nos bastidores, demover Carlos Eduardo Saboia (PMN) a deixar de votar pela revogação.

Tumulto

Saboia não cedeu aos apelos e a matéria se encaminhava para ser aprovada em primeira discussão. Logo no início do período regimental de votações, Humberto Henrique (PT) pediu que a matéria fosse apreciada em respeito à população que havia comparecido em peso à sessão. O presidente da Casa, Mário Hossokawa (PMDB), acatou o pedido.

Ao propor o arquivamento do pedido de urgência, com apoio de Heine Macieira (PP) e Luiz do Postinho (PRP), John não se ateve ao detalhe de que ainda restavam cinco assinaturas no requerimento – dos vereadores Zebrão (PP), Bravin (PP), Márcia Socreppa (PSDB), Paulo Soni (PSB) e Dr. Saboia –, exatamente o mínimo para assegurar a urgência.

Fotos: Ricardo Lopes

O vereador John (PMDB) foi à Câmara vestido de camiseta -- o regimento exige paletó e gravata --, prometendo "melar" a votação das casas geminadas. Conseguiu, tirando a roupa

Vexame

Ausente à sessão, John apareceu de súbito após ser informado de que a votação aconteceria. Na entrada da área reservada à imprensa, disparou: "vou melar com essa votação, pode apostar".


Trajando camiseta, calça jeans e tênis – enquanto o regimento interno exige dos vereadores do sexo masculino vistam paletó ou similar e gravata –, John adentrou ao plenário e ocupou sua mesa.

Convidado por Hossokawa a se retirar do recinto, John retrucou: "não sei o que vai acontecer, mas vou participar da sessão". O presidente reagiu: "então o senhor não terá direito a voto". Foi logo depois que John tirou a camiseta, ameaçando tirar o restante da roupa se a votação fosse adiante. Com quebra de decoro, deixou o recinto depois de atingir o objetivo.


Repercussão

Ao anunciar o cancelamento da sessão, Hossokawa se desculpou com o público pelo vexame. "Lamentavelmente, aconteceu esse incidente e outros vereadores, constrangidos, deixaram o plenário", disse. "Peço desculpas a todos vocês, que deixaram seus trabalhos para acompanhar a sessão".

Manoel Sobrinho (PC do B), Mário Verri (PT), Humberto Henrique (PT), Marly Silva (DEM) também permaneceram no recinto, fazendo uso da palavra.

"Me emocionei com o cartaz de uma criança que dizia: ‘não tire o direito de meu pai construir casas geminadas’. O que é que estamos ensinando a essa criança aqui na Câmara?", desabafou Marly.

Ponto de vista
"Sinto vergonha sobre como
é exercida a democracia por
parte do vereador John.
Isso é o fundo do poço
Rodrigo Rocha
Construtor

Para Humberto, o episódio dá indícios de que haveria interesses escusos em detrimento da coletividade.

"Tive vários projetos reprovados e nunca tirei a roupa aqui por isso. Não sei o que há por trás desse projeto das casas geminadas, mas é algo muito grave", comentou Humberto, que não descarta a possibilidade de recorrer ao Ministério Público para pedir que o artigo 39 seja investigado.

Providências

Verri disse que entrará com uma representação contra John. "Já relevamos muita coisa aqui, mas isso não. Quero a gravação dessa sessão para tomar as providências", declarou. Segundo a assessoria jurídica da Câmara, se Verri não ficar apenas na promessa, a representação pode custar a John uma suspensão temporária ou até a perda do mandato. Para qualquer punição, também serão necessários oito votos favoráveis.

Frases

"Já revelamos muita

coisa aqui, mas isso

não. Quero a gravação

dessa sessão para

tomar as providências"
Mário Verri (PT),

vereador

"Não sei o que há por

trás desse projeto das

casas geminadas, mas

é algo muito grave"
Humberto Henrique

(PT), vereador

"Peço desculpas a todos

vocês, que deixaram

seus trabalhos para

acompanhar a sessão".
Mário Hossokawa

(PMDB), vereador

"Se chegou ao ponto

de alguém se despir

aqui para adiar a

votação, é porque

tem alguma coisa "
Manoel Sobrinho

(PCdoB), vereador

"Foi uma ação isolada

do John. Não podemos

responsabilizar os

demais por uma

atitude dessas"
Clayton Damasceno,

construtor

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http://youtu.be/HDANqxmkFUE


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