PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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terça-feira, setembro 20, 2011

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


20 de setembro de 2011

O Globo


Manchete: Bolsa Família pagará por 5 filhos desde a gravidez

Para especialistas, baixo valor do benefício impediria explosão demográfica

Gestantes e mulheres que estão amamentando vão receber um benefício extra de R$ 32 por mês do Bolsa Família, a partir de novembro. E, desde ontem, o governo começou a pagar R$ 32 por, no máximo, cinco filhos menores de 16 anos – até então, o limite era de três filhos por família. Os novos benefícios custarão anualmente mais R$ 797 milhões ao governo. Este ano, o Ministério do Desenvolvimento e Combate à Fome prevê gastar R$ 16 bilhões com todo o programa. A ministra Tereza Campello anunciou também o chamado retorno garantido: quem se desligar voluntariamente do Bolsa Família - por conseguir renda acima do permitido - poderá pedir reingresso imediato no prazo de 36 meses, caso volte à condição de pobreza. Economistas e estudiosos do Bolsa Família dizem não ver risco de o extra para gestantes estimular o aumento da natalidade por causa do baixo valor do benefício. (Págs. 1 e 9)

Foto legenda: Entre elas

Aplaudida pela secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, Dilma disse que a desigualdade atinge mais as mulheres. (Págs. 1 e 3)

Na ONU, Dilma ameaça quebrar patentes

Em seu primeiro discurso oficial na ONU, a presidente Dilma Rousseff defendeu ontem a quebra de patentes de medicamentos que combatem doenças não transmissíveis, como hipertensão, câncer e diabetes, se considerados indispensáveis para políticas públicas de Saúde. Ela afirmou que o Brasil respeita a propriedade intelectual, mas citou acordo internacional já usado para quebrar a patente de drogas utilizadas no tratamento da Aids. (Págs. 1, 3 e 4)

Foto legenda: Enquanto isso...

A ONG Rio de Paz protesta contra a corrupção fincando vassouras verde-amarelas na Praia de Copacabana. Hoje haverá manifestação na Cinelândia. (Págs. 1 e 12)

Itália é rebaixada após EUA e Grécia

Após sacudir o mundo ao rebaixar os EUA, a agenda Standard & Poor's reduziu a nota da Itália de "A+" para "A", com perspectiva negativa. Citou o fraco crescimento e o governo frágil como entraves para abater a dívida. A crise já levou ao rebaixamento de Espanha, Grécia e Portugal. (Págs. 1 e 31)

Dólar perto de R$ 1,80 tem alta recorde

Com as incertezas no mercado externo e apostas do investidor estrangeiro na queda do real, o dólar comercial subiu 2,71%, para R$ 1,78, na maior alta em 16 meses. Usado por quem viaja, o dólar turismo avançou ainda mais: 4,42%, chegando a R$ 1,89. (Págs. 1 e 29)


Obra de túnel no Porto do Rio começa amanhã (Págs. 1 e 13)


Israel quer negociar com palestinos antes de voto na ONU (Págs. 1, 36 e 37)


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Folha de S. Paulo


Manchete: Montadoras dizem que preço de carro pode subir

Com IPI maior, produzir no México e na Argentina fica mais barato, afirma Anfavea

A Anfavea não descarta aumento de preços por conta da concorrência menor de veículos importados. Para o presidente da entidade, Cledovino Belini, assumir que as tabelas não subirão seria como admitir um "cartel".

Na semana passada, o governo aumentou em 30 pontos percentuais o IPI para veículos com menos de 65% de componentes nacionais, reduzindo a competitividade do importado, cujo preço pode ser majorado até 28%. (Págs. 1 e Mercado B1)

Janio de Freitas

Ministros têm de justificar o aumento do imposto de forma mais convincente. (Págs. 1 e Poder A5)

Foto legenda: Em vão

Em Sanaa (Iêmen), médicos tentam, sem sucesso, salvar criança atingida no carro da mãe durante protesto; 20 manifestantes foram mortos ontem na cidade. (Págs. 1 e Mundo A16)

Governo reduz em R$ 11 bi o arrocho fiscal para 2011 (Págs. 1 e Poder A5)



Corrida por droga 'da moda' afeta quem tem diabetes

A corrida para comprar o Victoza, indicado para diabéticos, mas usado de forma não aprovada para emagrecer, já afeta pacientes, que enfrentam lista de espera nas redes de farmácia.

Em distribuidoras de remédios especiais, entretanto, ainda é possível encontrar a droga. (Págs. 1 e Saúde C14)

Na ONU, Dilma defende quebra de patente de medicamentos para doenças não transmissíveis. (Págs. 1 e C14)

Sanções à Síria devem abrir o mercado local para o Brasil

Sanções impostas à Síria, como a suspensão de operações em dólar, podem abrir oportunidades para o Brasil, relata Marcelo Ninio.

Para Tarif Akhras, do Conselho Empresarial Brasil-Síria, governo e empresários passaram a olhar mais para o Brasil após as sanções. Akhras virá ao país propor que as transações sejam feitas em real. (Págs. 1 e Mundo Al4)

Dólar fecha a R$ 1,78, maior cotação desde julho de 2010

As tensões provocadas pela incerteza sobre a crise econômica na Europa e as medidas do governo brasileiro para segurar a valorização do real fizeram o valor do dólar subir com força nas duas últimas semanas.

A moeda brasileira foi a que mais caiu entre as 16 principais divisas do mundo desde o fim de agosto. Ontem, o dólar atingiu a maior cotação desde julho de 2010, fechando a R$ 1,78, com alta de 2,71%. (Págs. 1 e Poder A4)

Vinicius Torres Freire

Moeda ainda vai dar saltos nas próximas semanas

Em principio, não há motivo para o dólar subir muito. Mas ele pode ir a R$ 2 bem na semana de sua viagem e logo depois recuar. Então, o que quer dizer isso em principio? Que o câmbio sofre influência de fatores fundamentais, que não mudaram muito recentemente. (Págs. 1 e Mercado B4)

Medo de calote da dívida grega derruba Bolsas

O receio de que a Grécia não honre sua dívida levou a tensões, derrubando os mercados na Europa. Há temor de que a crise grega se espalhe pela zona do euro.

Londres teve queda de 2%, enquanto Frankfurt e Paris caíram quase 3%. Nos EUA, Dow Jones fechou com queda de 0,94%. A Bovespa caiu 0,25%. (Págs. 1 e Mundo A12)

Obama propõe novos cortes e imposto maior para mais ricos

Em desafio à oposição, Barack Obama propôs cortar gastos de guerra e elevar a alíquota tributária de americanos que recebem mais de US$ 1 milhão por ano.

Totalizando US$ 3,2 trilhões, as medidas visam enxugar US$ 4,4 trilhões do déficit dos EUA - o restante virá de cortes já aprovados. (Págs. 1 e Mundo A10)

Foto legenda: Fé na Cracolândia

Fieis católicos carregam a cruz peregrina em procissão no centro de SP; evento faz parte da preparação para a visita do papa ao Brasil, em 2013. (Págs. 1 e Poder A9)

Editoriais

Leia "Justiça a toda prova", sobre decisão do STJ que invalidou mais uma ação da PF, e "Regulação necessária", acerca de cautelas para os bancos. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Real perde 11% em 30 dias e dólar chega perto de R$ 1,80

Tensão no Europa afeta câmbio e faz moeda brasileira ter a maior queda entre as principais do mundo

As tensões decorrentes da crise europeia afetaram o mercado de câmbio. O dólar iniciou a semana com alta de 2,54%, valendo R$ 1,774, a cotação mais alta desde 21 de julho de 2010. Nos últimos 30 dias, o real apresenta a maior queda ante o dólar no ranking com as 16 principais moedas do mundo. Algo que, dizem analistas, indica que atitudes recentes do governo brasileiro também tem influenciado o humor dos investidores. O levantamento revela que as perdas do real já alcançam 11,01% no período, ante 11% do franco suíço. Vale lembrar que o governo da Suíça adotou recentemente um piso para sua moeda, o que explica grande parte da desvalorização. A seguir, com 6,23% de perdas, vem o peso mexicano e, com 6,05%, o rand da África do Sul. (Págs. 1 e Economia B1)

Impacto da alta sobre inflação deve ser forte

Para analistas, o último trimestre do ano deve refletir pressão no atacado e no varejo. (Págs. 1 e Economia B1)

Itália é rebaixada

A agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou a rating de longo prazo da dívida soberana da Itália para A, de A+. As justificativas são o enfraquecimento da perspectiva de crescimento e a fragilidade da coalizão política. (Págs. 1 e Economia B7)

Obama quer ajuste fiscal de US$ 3,6 tri em dez anos

O presidente dos EUA, Barack Obama, enviou ao Congresso uma proposta de ajuste fiscal de US$ 3,6 trilhões em dez anos - US$ 1,4 trilhão mais do que no plano anterior, de agosto. O texto eleva a tributação de grandes companhias e das pessoas físicas de maior renda ideia previamente recusada pela oposição republicana. Obama ameaça vetar todo o pacote de estímulo à economia se o ajuste não for aprovado. (Págs. 1 e Economia B9)

Foto legenda: 'Ele matou minha família inteira'

Marcos Alexandre Martins, de 33 anos, foi indiciado por homicídio doloso após atropelar e matar Miriam Afif José Baltresca, de 58 anos, e a filha dela, Bruna Baltresca, de 28, no sábado, em frente ao Shopping Villa-Lobos (zona oeste de São Paulo). Para a polícia, Martins estava embriagado e dirigia em alta velocidade. No velório da mãe e da irmã, Rafael Baltresca afirmou: "Ele escolheu beber e dirigir e matou minha família inteira". (Págs. 1 e Cidades C1 e C3)

Hamas se opõe a Abbas sobre Estado palestino

Representantes do Hamas manifestaram ontem posição à iniciativa do presidente palestina, Mahmaud Abbas, de pedir a reconhecimento pleno do Estado palestino na ONU, informa o enviado especial a Jerusalém, Guilherme Russo. Facção que controla Gaza, o Hamas, que não reconhece Israel, se queixa de não ter sido consultado sobre os termos do pedido. (Págs. 1 e Internacional A10)

Decisão do STJ faz crescer pressão por anulação de provas

A decisão do Superior Tribunal de Justiça de anular as provas da Operação Boi Barrica da Polícia Federal, que investigou parentes do presidente do Senado, José Sarney, fez crescer a pressão dos advogados de outros réus alvos de ações semelhantes. "Pedi a anulação de todo inquérito", disse Nélio Machado, que defende o ex-governador do DF José Roberto Arruda, preso na Operação Caixa de Pandora. (Págs. 1 e Nacional A4)

Dilma defende na ONU quebra de patente de remédio

A presidente Dilma Rousseff defendeu ontem nas Nações Unidas (ONU) a quebra de patentes de remédios para doenças não transmissíveis, como diabete, hipertensão e câncer, em casos de necessidade pública, informa a enviada especial Lisandra Paraguassu. Em fala durante a reunião de alta nível sobre doenças crônicas não transmissíveis, Dilma disse que o acessa a medicamentos faz parte do direita à saúde. (Págs. 1 e Vida A16)

Artigo: Steve Lee Myers

Tumulto americano

O pedido de soberania palestina coroa redução da influência dos EUA no Oriente Médio. (Págs. 1 e A12)

54 mortes no Iemên

Entre as vítimas dos confrontos entre as forças leais ao ditador Ali Abdullah Saleh e dissidentes, está um bebê de 9 meses. (Págs. 1 e Internacional A14)

Em documento à OMC, Brasil defende barreiras (Págs. 1 e Economia B4)


Bolsa Família assegura volta a quem se desligar (Págs. 1 e Nacional A9)


José Paulo Kupfer

Guerras comerciais

O governo brasileiro está correto em tentar avançar no debate sobre as regras de comércio num conturbado mundo. (Págs. 1 e Economia B4)

Arnaldo Jabor

Governo Dilma pode ser bom

A maior virtude da presidente é pautar-se por convicções de uma ética pessoal e não apenas por estratégias políticas ou oblíquas intenções. (Págs. 1 e Caderno 2, D8)

Notas & Informações

STJ acode o clã Sarney

Quatro anos de trabalho policial acabam de ir para o ralo com a decisão da 6ª Turma do STJ. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense


Manchete: Alta do dólar já afeta os aluguéis

O agravamento da situação econômica da Grécia e a queda das bolsas de valores fizeram o dólar subir nos principais mercados do mundo. No Brasil, a moeda dos EUA disparou. A alta ontem foi de 2,57%, com a cotação fechando em R$ 1,776, o maior valor desde julho de 2010. A desvalorização do real refletiu no IGP-M, que corrige a locação dos imóveis. O índice teve elevação de 0,52% na segunda prévia de setembro. (Págs. 1 e 12 a 14)

Dilma defende a paz e os remédios

Na semana em que a ONU debaterá a criação do Estado Palestino, a presidente do Brasil pediu o fim do uso da força para resolução dos conflitos. "As mulheres são especialmente interessadas na construção de um mundo mais pacífico e seguro", disse Dilma Rousseff, ao lado da secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, e da ex-presidente do Chile Michelle Bachelet. Segundo a enviada do Correio a Nova York, Denise Rothenburg, Dilma também foi enfática na defesa da quebra de patentes dos medicamentos para doenças crônicas. (Págs. 1, 2, 3 e 18)

Carros nacionais podem subir de preço

Nem o reajuste do imposto para os importados, com a consequente redução na concorrência, é suficiente para garantir a manutenção dos valores dos veículos fabricados no país. "Não pretendemos aumentar preços, mas não podemos nos comprometer com isso, se não seria cartel", disse Cledorvino Belini, presidente da Anfavea, associação que reúne as maiores montadoras. De olho ainda nas boas ofertas, o casal Marilda Junqueira e Sérgio Luiz da Silva procurou as importadoras e acha que o aumento dos tributos vai prejudicar os consumidores. (Págs. 1, 10 e 11)

Distritais pagam supersalários a 22 servidores (Págs. 1 e 23)


Comércio ilegal: Rico sustenta os piratas

A venda de artigos falsificados cresceu 52% no Brasil, em 2011. E, segundo uma pesquisa, 57% dos brasileiros das classes A e B admitem comprar esse tipo de produto. (Págs. 1 e 15)

Prisão do Pará sob suspeita de ter rede de sexo (Págs. 1 e 9)


Mundial 2014: Feriado (bem) prolongado

Lei Geral da Copa autoriza estados e municípios a decretar recesso nos dias de jogos nas cidades sedes. Nos EUA, Orlando Silva só garante a idosos a desejada meia-entrada no Mundial. (Págs. 1 e Super Esportes, 9)

O pioneiro que calculava

Augusto Guimarães Filho, engenheiro que tirou do papel o projeto de Lucio Costa para Brasília, morreu aos 94 anos. (Págs. 1 e 30)

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Valor Econômico


Manchete: Crise estanca captações e IPOs

A tão aguardada janela de captações externas, espaço que tradicionalmente se abre no mercado internacional em setembro para lançamentos de papéis de dívida ou ações por empresas brasileiras, pode ficar comprometida com a recente piora da aversão ao risco, especialmente para emissões em reais.

Ontem, os mercados globais enfrentaram nova rodada de deterioração, com reflexos diretos para a economia brasileira. O dólar operou em forte alta, com a cotação beirando o patamar de R$ 1,80, antes de fechar cotado a R$ 1,78 - valorização de 2,71%. Em parte, a volta dos temores de um calote da dívida soberana da Grécia puxou o preço da moeda americana ao redor do mundo. Internamente, a perspectiva de desvalorização do real intensificou a especulação, com bancos e investidores reforçando a aposta nessa direção e fazendo a moeda brasileira perder mais valor que outras. (Págs. 1, C1, C2, C16 e D1)

Mendes reformula Agricultura

O deputado Mendes Ribeiro (PMDB-RS) prepara uma ampla mudança na organização do Ministério da Agricultura para melhorar a gestão e recuperar o peso político da agropecuária. O ministro disse que vai extinguir algumas secretarias, mudar atribuições e criar estrutura exclusiva para o cooperativismo. Vai transformar secretários em assessores especiais, todos respondendo ao novo supersecretário-executivo, o advogado José Carlos Vaz, ex-diretor de Agronegócios do Banco do Brasil. Também pediu ao presidente do BNDES, Luciano Coutinho, a criação de uma vice-presidência de agronegócio no banco estatal.

Em seu quinto mandato consecutivo na Câmara, Mendes Ribeiro é considerado habilidoso e bem relacionado na cúpula do poder. Sua força emana, em grande parte, de seu relacionamento de longa data com a presidente Dilma Rousseff. Ele é amigo do ex-marido de Dilma, Carlos Araújo, e do chefe de gabinete da presidente, Giles Azevedo. Para levar seu plano adiante, Mendes está "limpando", sem alarde, a estrutura montada pelo antecessor, Wagner Rossi. Todas as secretarias serão ligadas à secretaria-executiva, que será uma superestrutura. (Págs. 1 e A14)

Pfizer amplia negócios com genéricos

Com faturamento em torno de R$ 3,5 bilhões no Brasil em suas três áreas de atuação, a americana Pfizer está ampliando os negócios com medicamentos genéricos. Quase um ano depois de ter comprado 40% do laboratório brasileiro Teuto, a empresa começa este mês a vender as versões genéricas do Viagra e do Lipitor (contra colesterol), dois dos seus campeões de vendas. Desde que a patente venceu, o faturamento com o Viagra recuou cerca de 50%. A empresa quer compensar essa perda com as versões genéricas, cujos preços são menores. As duas companhias também estão trabalhando para colocar no mercado genéricos de outras farmacêuticas.

"Começamos a colher os frutos da integração", afirmou ao Valor Victor Mezei, presidente da Pfizer no país. Mais popular, a Teuto progride em segmentos do mercado em que a Pfizer dificilmente avançaria. "Não queremos transformar a Teuto na Pfizer e vice-versa". (Págs. 1 e B7)

Defesa terá um orçamento maior em 2012

A proposta orçamentária de 2012, enviada pelo governo ao Congresso, prevê R$ 16,05 bilhões para as despesas do Ministério da Defesa em investimentos e custeio (sem pessoal e encargos), com aumento de 5,8% em relação ao valor definido na lei orçamentária deste ano. Parece pouco, mas os gastos da Defesa foram os mais afetados pelo corte no Orçamento de 2011. A Pasta ficou com R$ 10,8 bilhões e perdeu R$ 4,3 bilhões.

Na proposta orçamentária para 2012, a Defesa procurou preservar os projetos que considera estratégicos. O maior orçamento de investimentos será o da Aeronáutica, que terá R$ 4,6 bilhões dos R$ 8,02 bilhões para todo o ministério. (Págs. 1 e A10)

Invasão de importados na mesa

Câmbio favorável e renda maior elevaram a quantidade de frutas e legumes importados na dieta de parte da população brasileira. Grandes centros varejistas ampliaram a oferta de produtos diferenciados - de batatas do Oregon (que vêm em diferentes tons de amarelo e rosa) a "orelhas-de-judas", cogumelo cultivado na Ásia. Na linha de produtos gourmet, o grande destaque deve ser o alho preto defumado produzido na Argentina.

A compra externa de legumes pulou de 167 mil toneladas em 2007 para 285 mil toneladas em 2010, um salto de 70%. De janeiro a agosto, já foram importadas 189 mil toneladas. Na Ceagesp paulista, o maior entreposto de alimentos do país, 15% de 1,5 milhão de toneladas de frutas já vêm de fora do país. (Págs. 1 e B16)

Comunidades carentes usam 'moedas' próprias para aquecer a economia local (Págs. 1 e B10)


Obama lança pacote fiscal e acirra disputa com republicanos (Págs. 1 e A11)


Cabo Frio mira a cadeia do petróleo

Os municípios de Cabo Frio e Arraial do Cabo, na Região dos Lagos, em parceria com o governo fluminense, estudam a criação de um distrito logístico e industrial com foco na indústria de petróleo e gás. (Págs. 1 e B1)

Alta renda adere ao porta a porta

Pesquisa mostra que sete entre dez brasileiros das classes de maior renda fazem compras de produtos pelo sistema porta a porta, um canal de venda identificado no passado principalmente com as camadas sociais mais baixas. (Págs. 1 e B4)


Starbucks quer crescer no Brasil

Ao mesmo tempo em que avança na Ásia, a rede de cafeterias Starbucks quer expandir sua operação na América Latina, especialmente no Brasil, onde tem 28 lojas, diz o CEO, Howard Schultz. A empresa tem US$ 2 bilhões em caixa para investir de "maneira agressiva e oportunista". (Págs. 1 e B5)

Reforço na embalagem

Impulsionada pelo crescimento do setor de perfumaria e cosméticos, a fabricante francesa de frascos de vidro SGD investe para aumentar a produção no Brasil, onde atende grandes clientes como Natura, Avon e Boticário. (Págs. 1 e B8)

Ideias

Antonio Delfim Netto

Tem razão o dr. Tombini. Vamos por nossas barbas de molho e nos proteger da provável desintegração da economia mundial. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Arcênio Rodrigues da Silva

O argumento de que a União não tem recursos para financiar a saúde, conforme a emenda 29, não tem respaldo. (Págs. 1 e A10)

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