PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

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quarta-feira, dezembro 07, 2011

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


07 de dezembro de 2011

O Globo


Manchete: PIB estagnado - Consumo de famílias cai e economia para de crescer

Bancos e consultorias reduzem estimativa de expansão brasileira este ano

A economia brasileira teve crescimento zero - ficou estagnada de julho a setembro em relação ao segundo trimestre. O desempenho pífio do Produto Interno Bruto (PIB) foi puxado pela queda na indústria e em serviços. Só a agropecuária se expandiu. Pela primeira vez desde o fim de 2008, no auge da crise global, o consumo das famílias recuou. Os gastos de governo e investimento encolheram. Para os analistas, o PIB fraco é resultado da alta de juros e das medidas de restrição ao consumo adotadas até o início deste ano, quando o governo tentava segurar a inflação na meta. Com a gravidade da crise, foi preciso mudar o enfoque e fazer o país pisar no acelerador com o pacote lançado semana passada. O Brasil cresceu menos que outros emergentes, como China, Índia, Rússia e África do Sul. Bancos e consultorias reduziram previsões e apostam que o PIB crescerá menos de 3% em 2011. (Págs. 1, 27 a 31, Míriam Leitão e editorial “Desaceleração da economia foi benigna")


A mandioca salvadora

Se teve um setor no PIB que não fez feio foi a agropecuária: cresceu 3,2% de julho a setembro em relação ao trimestre anterior. O empurrãozinho veio da mandioca: mesmo com redução na área plantada, a previsão do IBGE é que sua expansão será de 7,3% no ano. Trigo, cana e café encolheram. (Págs. 1 e 29)


Foto-legenda: Quase às vias de fato

O senador Fernando Collor tenta separar os colegas José Sarney e Demóstenes Torres, em discussão acalorada sobre as manobras do governo para aprovar a DRU e evitar a votação da emenda que eleva verbas para a Saúde. (Págs. 1 e 3)

Pimentão é o vilão dos agrotóxicos

O pimentão é o alimento mais contaminado por agrotóxicos, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária. O morango e o pepino também têm índices elevados de defensivos agrícolas. Entre 18 alimentos testados, a batata foi a única com zero de contaminação. (Págs. 1 e 17)


Carona em obras alheias

Em dois dias, os vereadores do Rio apresentaram 9.362 emendas ao orçamento, consumindo 2.312 páginas de seis suplementos extras do Diário Oficial da Câmara. Muitas, no entanto, referem-se a obras já em andamento, iluminação de áreas com postes recém-instalados e melhorias em condomínios fechados. (Págs. 1 e 18)


Foto-legenda: Gigante a caminho do conserto

Um dos maiores graneleiros do mundo, o Vale Beijing, que corria o risco de afundar com toneladas de minério, foi rebocado para a Baía de São Marcos (MA). (Págs. 1 e 32)


Ataque a xiitas mata 63 no Afeganistão

Dois violentos atentados contra xiitas mataram 63 pessoas e trouxeram de volta a violência sectária ao Afeganistão. Tanto os EUA quanto o Talibã condenaram. (Págs. 1 e 36)


Rússia põe na prisão 870 opositores e ativistas influentes (Págs. 1 e 35)


Ex-sócio de Pimentel continua na prefeitura

Otílio Prado, sócio do hoje ministro Fernando Pimentel na Consultoria P-21 em 2009 e 2010, era assessor do petista na prefeitura, onde continua até hoje, com Márcio Lacerda. Pimentel montou a empresa assim que deixou a prefeitura e se desligou antes de virar ministro. A QA Consulting, que pagou R$ 400 mil a Pimentel, tem como sócio o filho de Otílio. (Págs. 1, 10 e 11)


Elio Gaspari: Pimentel e sua Bolsa Consultoria

Se Dilma acha que pode manter Fernando Pimentel no Ministério do Desenvolvimento, deve chamar de volta Antonio Palocci, pedindo-lhe desculpas pelo mau jeito. (Págs. 1 e 6)


Ex-secretário, do PCdoB, volta com Aldo

O comunista Waldemar de Souza, que perdeu o cargo de secretário executivo do Esporte no escândalo que derrubou o ex-ministro Orlando Silva, foi nomeado assessor do novo ministro, Aldo Rebelo. (Págs. 1 e 14)


Roberto DaMatta

Estamos fartos de testemunhar picuinhas do poder, desculpas e blindagens partidárias que secam oceanos de dinheiro. (Págs. 1 e 7)

Uma nova ordem para a música?

Abertura da loja virtual do iTunes, da Apple, e possível aprovação da PEC da música - reduzindo de 32% para zero os impostos sobre a venda de CDs e downloads - podem ser a tábua de salvação da combalida indústria fonográfica brasileira. (Págs. 1 e Segundo Caderno)

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Folha de S. Paulo


Manchete: Brasil para de crescer

Serviços, indústria e consumo encolhem; Dilma estuda conceder novos incentivos

A economia brasileira parou de crescer no terceiro trimestre e fez o governo reduzir a previsão de crescimento do PIB (soma dos bens e serviços do país) em 2011 de 3,8% para 3,2%. A estagnação foi recebida com alívio, pois temia-se uma retração.

Só a agropecuária teve ganho; serviços e indústria encolheram, e o consumo das famílias caiu 0,1%, primeira queda desde a crise de 2008. (Págs. 1 e Poder A4)

Análise: Vinícius Torres Freire

Crise da UE vai talhar mais o PIB. (Págs. 1 e A6)

Empresa que pagou Pimentel teve contrato na Prefeitura de BH

Uma empresa que pagou R$ 400 mil em 2009 à consultoria do ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento Industrial) manteve contrato com a Prefeitura de Belo Horizonte quando ele administrava a cidade.

Pimentel diz não haver irregularidade. A empresa, que tem como um dos donos filho do sócio do ministro, não se manifestou. (Págs. 1 e Poder A8)

Elio Gaspari

Se o ministro ficar, Palocci terá de ser chamado de volta. (Págs. 1 e Poder A8)

Código florestal pode beneficiar doadores do agronegócio

Grandes doadoras do agronegócio que terão multas ambientais suspensas com o novo Código Florestal doaram R$ 15 milhões a 50 congressistas que votam o projeto. As contribuições são de 2010, quando a reforma já estava em processo. Até o fechamento desta edição, o Senado havia aprovado o texto base, sem emendas, do código. (Págs. 1 e Poder A10)

Foto-legenda: Cerco russo

O oposicionista e ex-vice-premiê Boris Nemtsov é preso em Moscou em protesto contra o resultado da eleição parlamentar, que deu maioria a Putin; houve enfrentamento nos atos e 500 pessoas foram detidas. (Págs. 1 e Mundo A12)

Marta deixa os cultos fora da lei anti-homofobia

Relatora do projeto que criminaliza homofobia, Marta Suplicy (PT-SP) fez concessões para aprová-lo em comissão do Senado. A lei não se aplicará a ato "pacífico" baseado na "liberdade de crença e de religião", como os cultos. (Págs. 1 e Cotidiano C3)

Atentados em dia religioso matam ao menos 63 xiitas no Afeganistão (Págs. 1 e Mundo A14)


28% dos vegetais contêm agrotóxico errado ou demais

Das 2.488 amostras de vegetais analisadas pela Anvisa no país, em 2010, 28% apresentam resíduos de agrotóxicos em níveis inaceitáveis ou substancias não aprovadas para o produto.

O levantamento foi feito em todos os Estados, exceto em São Paulo, que não quis participar da avaliação.

A ingestão prolongada de alimentos com agrotóxicos pode causal câncer, problemas neurológicos e malformação fetal. (Págs. 1 e Cotidiano C1)

Governo vai criar cadastro nacional sobre violência

O governo federal vai implantar um sistema nacional de estatísticas criminais e obrigará os Estados a abastecer o banco de dados.

Quem se recusar ou informar de maneira incorreta terá bloqueado o repasse de verbas de segurança de cerca de R$ 1 bilhão ao ano. A medida deve ser assinada hoje por Dilma. (Págs. 1 e Cotidiano C7)

Comissão do Senado aprova Rosa Weber para o Supremo (Págs. 1 e Poder A9)


Editoriais

Leia "Crescimento zero", sobre o resultado do PIB e as perspectivas para a economia, e "Multas inúteis", acerca de punições por infrações ambientais. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: PIB estaciona e mercado prevê expansão inferior a 3% no ano

Contenção do crédito e crise externa afetam consumo e serviços; crescimento de 2012 também está ameaçado

O PIB brasileiro estacionou no terceiro trimestre, com crescimento zero em relação ao segundo. Em comparação com igual período de 2010, o crescimento foi de 2,1%, o pior resultado desde a queda de 1,5% no terceiro trimestre de 2009, em plena crise internacional. Como esperado, a indústria teve queda (0,9%), e a surpresa ficou por conta do recuo dos serviços (0,3%) e da desaceleração do consumo das famílias, que tem sido o suporte da economia brasileira. Com isso, para analistas, ficou bem difícil o PIB crescer 3% em 2011, porque o último trimestre deve repetir um desempenho fraco, abaixo de 0,5%. Alguns acham difícil chegar a 3% também em 2012. A alta dos juros e as medidas de contenção de crédito desde o final do ano passado aliaram-se ao impacto da crise internacional para provocar a parada da economia. “No momento, não há medidas que o governo pense em tomar, mas vamos seguir na f1exibilização do crédito", afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega. (Págs. 1 e Economia B1 e B3 a B8)

Análises

Rolf Kuntz

O desafio é o longo prazo. (Págs. 1 e Economia B8)

Claudio Frischtak

Um novo cenário em 2012. (Págs. 1 e Economia B3)

Brasil apresenta o pior resultado entre os Brics

A economia do País (alta de 2,1% no terceiro trimestre ante igual período de 2010), ficou abaixo de China (9,1%); Índia (6,9%), Rússia (4,8%) e África do Sul (3,1%). O desempenho brasileiro foi igual ao da Europa em crise. (Págs. 1 e Economia B6)

Foto-legenda: R$ 327.000.000

Esse foi o custo da nova sede do Tribunal Superior Eleitoral, que será inaugurada dia 15, em Brasília: o TSE diz que a obra, de Niemeyer, é necessária por causa do aumento da demanda. (Págs. 1 e Nacional A8)


Parecer da Lei da Copa limita meia entrada e libera álcool

Parecer do deputado Vicente Cândido (PT-SP) sobre a Lei Geral da Copa libera a venda de álcool em estádios não só no evento da Fifa, mas também em torneios nacionais. O texto limita a uma cota social o direito a meia entrada para estudantes, idosos, índios e beneficiários de programas de transferência de renda, como queria a Fifa. A votação será na semana que vem. (Págs. 1 e Esportes E1)


Kassab paga R$ 40 mi por obra ainda por fazer (Págs. 1 e Cidades C1)



Senado aprova ministra do STF após seis horas (Págs. 1 e Nacional A8)


Hillary diz que eleição na Rússia não foi justa (Págs. 1 e Internacional A12)


Dora Kramer

Antídoto à mesmice

As prévias, vistas como um sinal negativo de desorganização partidária, poderiam significar uma saída para o latifúndio improdutivo da oposição. (Págs. 1 e Nacional A6)


Roberto DaMatta

Ética e poder = papéis e atores

Não precisamos de pais e mães, exigimos um governo de autoridades responsáveis, conscientes dos seus papéis e enredos. (Págs. 1 e Caderno 2, D10)


Notas & Informações

A produção entravada

É preciso fazer mais pela indústria de transformação, abalada pela concorrência internacional. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense


Manchete: Brasil cresce menos que Europa em crise

PIB do terceiro trimestre só não foi negativo por causa do agronegócio

Depois de mais de dois anos de crescimento contínuo, a economia brasileira parou. Do segundo para o terceiro trimestre, a taxa zero de crescimento do PIB, a soma das riquezas produzidas no país, foi menor que a da combalida União Europeia (0,2%), dos EUA (0,5%) e até do Japão (1,5%), destruído por um terremoto seguido de tsunami e de desastre nuclear. Além da crise global, especialistas atribuem o PIB zero ao arrocho no crédito e à forte elevação dos juros perpetrados pelo Banco Central para segurar a inflação. O Brasil só não deu marcha a ré porque o agronegócio, único setor a andar para a frente, avançou 3,2% em relação ao segundo trimestre. (Págs. 1, 9 a 12, Entrelinhas, 4 e Visão do Correio, 14)


Prêmio e protesto

Com os braços pintados contra a construção de Belo Monte, Ana Gabriela recebeu o Jovem Cientista de Dilma Rousseff. (Págs. 1 e 8)


Contratos suspeitos de R$ 44 milhões no INEP (Págs. 1 e 2)


Foto-legenda: Tempo quente no Senado

Apartados por Fernando Collor, os senadores Demóstenes Torres e José Sarney trocaram palavras ríspidas por conta da votação antecipada da DRU, prevista para amanhã. O líder do DEM acusou Sarney de agir "por motivo torpe". Indignado, o presidente do Senado desceu ao plenário. "O senhor me respeite", exigiu. Ao final, o democrata pediu desculpas. (Págs. 1 e 4)


Atentado: Terror mata 56 xiitas no Afeganistão

Nenhum grupo assumiu a autoria do ataque suicida que provocou a morte de pelo menos 56 pessoas, entre elas várias crianças, e deixou quase 200 feridos em Cabul. Um homem-bomba detonou os explosivos durante uma procissão, próximo a um santuário muçulmano. (Págs. 1 e 16)

Multa pesada contra celular

Congresso Nacional discute punições maiores para quem faz ligações ou manda mensagens enquanto dirige. (Págs. 1 e 21)

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Valor Econômico


Manchete: Queda geral da demanda surpreende

As restrições à expansão doméstica e as expectativas negativas sobre a crise na Europa se disseminaram por toda a economia a ponto de paralisá-la no terceiro trimestre - o Produto Interno Bruto não cresceu nada em relação ao trimestre anterior.

Pela primeira vez desde o auge do impacto da crise financeira mundial, na virada de 2008 para 2009, houve retração em todos os componentes do consumo interno: famílias, governo e investimento. O consumo das famílias recuou 0,1%, os investimentos, 0,2% e os gastos do governo, 0,7%. A combinação desses números desfavoráveis torna bem mais difícil chegar a um crescimento de 3,5% em 2012 e improvável a possibilidade de uma expansão superior a 4%, como desejado pelo governo. (Págs. 1, A3, A4 e C2)

Mercado menospreza dados

O mercado de juros futuros deu pouca importância para a estagnação econômica mostrada pelos dados do PIB do terceiro trimestre. Os contratos de DI negociados na BM&F, que sinalizam a expectativa de bancos e corretoras para o comportamento da taxa de juros básica (a Selic), fecharam em leve queda, mas não o suficiente para recuperar o piso atingido na semana passada.

A partir das informações sobre o comportamento bastante fraco da atividade - que assustaram menos pelo número, já esperado, e mais pelo detalhamento dos dados, que mostraram queda no consumo e no investimento -, a percepção é de que a pressão sobre o Banco Central para que reduza ainda mais o juro será maior no próximo ano. O mercado chegou até a ensaiar esse movimento, mas as apostas não tiveram força para sustentar essa visão, ao menos por enquanto. (Págs. 1 e C2)


Investimento público é a saída

A presidente Dilma Rousseff não foi surpreendida pelos dados divulgados ontem pelo IBGE. Ela havia sido avisada pela área econômica, um mês atrás, de que o PIB encerrara o terceiro trimestre com expansão em torno de zero, mas com a ressalva de que uma reação, ainda que moderada, está prevista para o período entre outubro e dezembro.

A redução dos juros e o aumento do salário mínimo para R$ 625 em janeiro, além de uma recuperação do investimento público, fundamentam as previsões do governo sobre as perspectivas melhores para 2012. No Ministério da Fazenda trabalha-se para viabilizar, no próximo exercício, um crescimento de 4%, com viés de alta para até 5%. Fará toda a diferença, segundo os técnicos da Fazenda, a ampliação dos investimentos públicos, sacrificados neste ano em nome da meta de superávit primário de 3,1% do PIB. (Págs. 1 e A4)

Presídios bem-vindos no interior

Ter um presídio no município não é necessariamente um mau negócio. O Valor visitou quatro das nove cidades da região da Nova Alta Paulista, onde num raio de 90 quilômetros foram instaladas 11 unidades prisionais a partir de 1998. Pracinha, que tinha 1.431 habitantes antes do presídio, em 2000, ganhou mais de 1.400 novos moradores e alguns empregos de agente penitenciário com salário de R$ 2 mil, nada mal para a região. Uma pesquisa feita na Unicamp mostra que os presídios provocaram impacto demográfico, econômico e social na região. O movimento de visitas aos presos aumenta o faturamento de bares, restaurantes e hotéis. (Págs. 1 e A14)


Controle da Rede Energia está à venda

O acionista controlador do grupo Rede Energia, Jorge Queiroz, colocou à venda sua parte na empresa. Os interessados têm até o fim da semana para analisar a companhia e fazer suas propostas ao Banco Bradesco de Investimento (BBI), contratado para a operação. O Rede tem entre seus acionistas o Fundo de Investimento do FGTS, que fez um aporte de cerca de R$ 500 milhões há pouco mais de um ano, e o BNDESPar, que transformou parte da dívida da companhia em ações. Dono da concessão de distribuidoras de energia em sete Estados, o grupo tem prejuízos frequentes e endividamento elevado. O balanço do terceiro trimestre mostra vencimentos de curto prazo da ordem de R$ 2 bilhões, além de R$ 5 bilhões em obrigações de longo prazo. (Págs. 1 e D4)


Proteção ambiental trava projeto de irrigação em MG

Três anos depois que uma decisão presidencial determinou que um tipo de vegetação chamada Mata Seca (cujo nome científico é mata decidual e semidecidual) recebesse a mesma proteção da Mata Atlântica, o Projeto Jaíba de irrigação enfrenta dificuldades para se expandir por conta de um impasse ambiental.

Oásis irrigado com água do São Francisco no Semiárido do extremo norte mineiro para plantação especialmente de frutas, o projeto abriga amplos lotes de Mata Seca, agora convertidos em áreas de proteção ambiental. A nova legislação contribuiu para deixar uma infraestrutura cara de irrigação operando a meia carga. (Págs. 1 e B14)

Bancos do país buscam cliente europeu

Bancos brasileiros estão aproveitando a crise na Europa para ganhar clientes estrangeiros e aumentar o volume de recursos sob gestão. Depois de o Safra ter comprado o banco suíço Sarasin, o BTG Pactual planeja ampliar as operações na Europa e montou uma equipe em Londres para cuidar só da gestão de fortunas de europeus. Espera ganhar novos clientes com recursos financeiros a partir de US$ 20 milhões, principalmente da Espanha, Portugal e Leste Europeu, diz Rogério Pessoa, diretor do BTG Pactual. Com o rebaixamento do rating dos bancos europeus, Pessoa já vê uma migração de recursos de clientes "private" para instituições brasileiras. O Itaú Unibanco busca a ampliação da carteira de clientes latino-americanos. O banco tem US$ 16 bilhões sob gestão na América Latina. (Págs. 1 e D1)


Suspeita sobre Embraer veio da Argentina

A investigação aberta por autoridades americanas contra a Embraer, divulgada pela empresa em novembro, começou na Argentina há pouco mais de um ano. Em setembro de 2010, a companhia foi informada de que era investigada pelo suposto pagamento de suborno a funcionários públicos argentinos que atuaram na negociação de compra de 20 aviões comerciais pela estatal Aerolíneas Argentinas. A Embraer está sujeita à lei U.S. Foreign Corrupt Practices Act, dos EUA, por ter operações em três cidades americanas e ADRs na Bolsa de Nova York. Procurada, a empresa informou que a investigação corre sob sigilo e que não tem comentários adicionais a fazer. (Págs. 1 e B9)

Novo boom do petróleo nos EUA "rouba" água da agropecuária (Págs. 1 e B11)



Anvisa quer ampliar restrições à venda de cigarros, diz Barbano (Págs. 1 e B7)


Petroleiras sob vigilância

O Ministério Público Federal quer que os órgãos ambientais exerçam uma fiscalização mais efetiva sobre as companhias de petróleo. Para o MPF, Ibama e ANP são "reféns" das informações das próprias empresas. (Págs. 1 e A2)


Ferroanel de São Paulo

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) pretende divulgar em janeiro o projeto do Ferroanel de São Paulo. A intenção é que a obra, prevista no PAC, esteja concluída até 2015. (Págs. 1 e A2)


Viagens mais caras

A América Latina, especialmente o Brasil, deverá ter os maiores reajustes de preços em passagens aéreas, diárias de hotéis e locação de carros no mundo em 2012, segundo a Carlson Wagonlit Travel (CWT), líder global em turismo corporativo. (Págs. 1, B1 e B4)

Telefônica "acaba" em abril de 2012

Presente no Brasil desde a privatização, a marca Telefônica vai sair de cena em abril de 2012, quando a companhia espanhola passará a adotar o nome e a identidade visual da Vivo em todos os seus serviços no país. (Págs. 1 e B3)

Ford aposta em carro mundial

A Ford anunciou ontem um aporte de RS 800 milhões no fábrica de São Bernardo do Campo (SP) na nova linha de montagem que irá produzir um carro de plataforma global. Os detalhes do projeto não foram revelados. (Págs. 1 e B8)


Fisco reduz declarações de empresas

Para facilitar a vida das empresas e da administração, a Receita Federal pretende eliminar, gradativamente, oito declarações fiscais obrigatórias às empresas, incluindo a do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica. (Págs. 1 e E1)


Dano moral nas estradas

As más condições de conservação das rodovias federais têm tornado cada vez mais comum a condenação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) ao pagamento de danos materiais e morais a vítimas de acidentes. (Págs. 1 e E1)

Ideias

Cristiano Romero

A unificação das regras de aposentadoria é, além de uma medida econômica relevante, uma questão de justiça social. (Págs. 1 e A2)


Ideias

Martin Wolf

Se a Alemanha se recusa a reconhecer a natureza da crise, a zona do euro não tem a menor chance de remediá-la. (Págs. 1 e Al3)

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