PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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sexta-feira, março 30, 2012

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

30 de março de 2012

O Globo


Manchete: Senador fazia lobby para bicheiro, revela gravação

Demóstenes e Cachoeira se chamavam de 'Doutor' e 'Professor'; STF quebra sigilo

Gravações da Polícia Federal feitas ao longo de 2009 e obtidas pelo GLOBO mostram que o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) pôs seu mandato a serviço dos negócios de Carlinhos Cachoeira, que está preso pela exploração de jogos de azar em Goiás. Nos diálogos, Demóstenes, que trata Cachoeira de "Professor" e por ele é chamado de "Doutor", acerta com o contraventor táticas que vão da interferência em processo judicial ao lobby no Congresso pela legalização do jogo. As conversas desmascaram o senador, que sempre alegou desconhecer atividade ilícita do amigo. Em um dos diálogos, no qual Cachoeira pede a Demóstenes para ver um projeto de lei que transforma contravenção em crime, o senador o alerta: "Então, inclusive te pega, né?!" Ontem, o ministro do STF, Ricardo Lewandowski, autorizou a quebra de sigilo bancário de Demóstenes. (
Págs. 1, 3, 4 e Merval Pereira)

Golpe e contragolpe

Terminou em confusão o encontro de dois atos no Rio - um para comemorar o golpe de 64, no Clube Militar, e um protesto cobrando punição para crimes da ditadura. Os manifestantes jogaram tinta vermelha na calçada do Clube Militar e chamaram os militares de torturadores. A PM usou spray de pimenta e bombas de efeito moral para conter o protesto. A OEA abriu investigação para apurar omissão do Brasil no assassinato de Vladimir Herzog, em 1975. (Págs. 1, 10 e 11)

Fotolegenda: Fúria espanhola

Manifestantes protestam durante greve geral em Barcelona. O alvo é a reforma trabalhista do governo conservador de Mariano Rajoy. Os confrontos com a polícia deixaram mais de cem feridos e 176 presos. (Págs. 1 e 28)

Governo congela nomeação de servidor

Com a aprovação do novo Regime de Previdência Complementar do Servidor Público, o governo manterá suspensas por mais alguns meses a nomeação e a posse de novos funcionários. A ideia é que eles ingressem no serviço público dentro do sistema que iguala o teto de aposentadoria com o do INSS. (Págs. 1, 9 e editorial "Fundo dos servidores beneficiará todos")

Milhares param nas hidrelétricas

As obras das Quatro grandes hidrelétricas no país estão paradas: greve atinge 43 mil trabalhadores em Jirau, Santo Antônio e Belo Monte, onde houve uma morte ontem. Em Teles Pires, a obra parou por falta de licença. (Págs. 1 e 27)

Emergentes pedem um novo FMI já

Líderes do Brics, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, pediram em Nova Délhi reforma urgente do FMI para enfrentar a crise. (Págs. 1, 29 e editorial "Busca de unidade entre contradições")

Dilma adverte para riscos de bloqueio ao Irã

A presidente Dilma Rousseff saiu em defesa do Irã e criticou abertamente as potências ocidentais, advertindo para o perigo de bloqueios comerciais ao país. Ela reiterou o direito do Irã à energia nuclear. (Págs. 1 e 33)

Mercado aquecido faz aluguel subir além da inflação (Págs. 1 e 29)


No interior, delegado e prefeito presos

Onze pessoas foram presas no interior, entre elas o prefeito de São Francisco do Itabapoana e um delegado que foi titular em Conceição de Macabu. As quadrilhas são acusadas de fraudar o SUS e achacar comerciantes. (Págs. 1 e 16)


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Folha de S. Paulo


Manchete: 'Sem voz estaria morto', diz Lula

Exclusivo: Ex-presidente compara tratamento de câncer à 'bomba de Hiroshima' e afirma que Haddad surpreenderá

Um dia após ter anunciado o desaparecimento do tumor na laringe, o ex-presidente Lula disse a Folha ter tido mais medo de perder a voz do que de morrer por causa da doença. "Se perdesse a voz, estaria morto."

Quase 16 quilos mais magro, comparou a químio e a radioterapia a "bomba de Hiroshima" e afirmou que, em alguns momentos, preferiria ter estado em coma. (Págs. 1 e Poder A8)

STF manda quebrar sigilo bancário de Demóstenes

O Supremo Tribunal Federal ordenou a quebra de sigilo bancário do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), alvo de inquérito por sua relação com o empresário Carlinhos Cachoeira, preso sob a acusação de contravenção.

A Polícia Federal afirma que Cachoeira passou dados da investigação de seus negócios ao senador. Para o advogado de Demóstenes, as provas são nulas. (Págs. 1 e Poder A4)

Câmara votará lei que institui 'álcool zero' a motoristas

Em resposta a decisão do STJ que enfraqueceu a lei seca, a Câmara pode votar em breve projeto que institui "álcool zero" a motoristas e considera como prova, além do bafômetro, testemunhos, imagens e vídeos. (Págs. 1 e Cotidiano C3)

Hélio Schwarstaman

STJ não poderia salvar espírito da lei sem usurpar funções que não são suas. (Págs. 1 e Opinião A2)

Foto-legenda: Acuado

Participante de comemoração do golpe de 64, no Clube Militar (Rio), é cercado por manifestantes, que foram contidos pela polícia com bomba de efeito moral e arma de choque; OEA investigará a morte de Vladimir Herzog. (Págs. 1 e Poder A16)

Greves paralisam as três principais obras federais

As principais obras do país estão paradas após protestos trabalhistas. Além das hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, a construção da usina de Belo Monte foi interrompida parcialmente após a morte de um operário. Teles Pires teve a obra suspensa pela Justiça. (Págs. 1 e Mercado B1)

Espanhóis param o país contra lei que facilita demissões

Os espanhóis fizeram ontem uma greve geral contra a reforma que facilita demissões e flexibiliza contratos de trabalho. Foram cerca de cem manifestações no país.

Para os sindicatos, a adesão foi de 77%. A participação do setor público foi de 17%, diz o governo. (Págs. 1 e Mundo A18)

Após novo apagão em trem, usuários destroem estação

Revoltados com nova falha nos trens, passageiros depredaram uma estação na Grande São Paulo. Uma bilheteria foi incendiada, e as catracas destruídas. Seis pessoas foram detidas.

É a quinta vez no ano que uma pane elétrica paralisa a circulação. O Estado atribui o problema ao maior consumo de energia decorrente do aumento do número de trens e de usuários. (Págs. 1 e Cotidiano C1 e C4)

Foto-legenda: A estação Francisco Morato, que foi depredada enquanto Kassab e Alckmin anunciavam obra de monotrilho.

Editoriais

Leia "Lei seca, mas volátil", a respeito de decisão do STJ; e "Oposição na míngua". acerca da situação do senador Demóstenes Torres (DEM-GO). (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Dilma pede que potências 'baixem o tom' sobre o Irã

Em cúpula dos Brics, presidente diz que sanções impostas a Teerã são 'extremamente perigosas'

A presidente Dilma Rousseff, em entrevista coletiva após a cúpula dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), pediu que as potências “baixem o nível da retórica e se entendam" em relação ao Irã. Dilma considerou "extremamente perigosas" as sanções impostas aos iranianos para forçá-los a abandonar um programa nuclear que, para os EUA e a Europa, pode estar voltado à produção de um arsenal atômico. Para Dilma, o bloqueio pode deixar o Irã isolado e acuado. O documento final firmado pelos cinco presidentes dos países emergentes traz um parágrafo em relação ao tema, advertindo que é preciso impedir que haja "escalada em direção a um conflito". Para Dilma, qualquer posição em relação ao Irã só pode ser adotada pela ONU, “no âmbito do direito internacional", e não isoladamente por qualquer país. (Págs. 1 e Internacional A15)

Teerã adverte sobre Síria

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, disse que se opõe a qualquer intervenção na Síria e exortou Damasco a seguir apoiando a “resistência" contra Israel. (Págs. 1 e Internacional A15)

Trens sofrem a 15ª pane do ano

Passageiros caminham ao lado dos trilhos na Estação Lapa após mais uma pane no sistema da CPTM, que o governo paulista considerou 'normal'; cerca de 90 mil pessoas foram afetadas pelo novo problema, que gerou tumulto e revolta na Estação Francisco Morato. (Págs. 1 e Cidades C3)

Protesto sitia militares que celebravam 64

Cerca de 300 pessoas - a maioria militares da reserva - foram cercadas por manifestantes na sede do Clube Militar, no Rio. Elas participavam do debate "1964 - A Verdade", marcado por elogios à ditadura. A polícia usou bombas de gás e de efeito moral contra os manifestantes. Ao tentarem sair pela lateral do clube, alguns militares da reserva levaram banho de tinta. (Págs. 1 e Nacional A10)

OEA investiga caso Herzog

Comissão de direitos humanos abriu investigação sobre o assassinato do jornalista, ocorrido sob tortura durante a ditadura, em 1975. (Págs. 1 e Nacional A10)


Lula já parte para o ataque contra Serra

Liberado pelos médicos para retomar gradativamente a política, o ex-presidente Lula já começou a atacar o tucano José Serra, o grande adversário do PT na eleição a Prefeitura de São Paulo. "Serra é um político de ontem com ideias de anteontem", afirmou Lula a interlocutores. Aliados dizem que o ex-presidente está “afiando a língua". (Págs. 1 e Nacional A7)

Pesca contrata empresa e cobra doação ao PT

Após ser contratada para construir lanchas de mais de R$ 1 milhão cada para o Ministério da Pesca, que não tinha competência para usá-las, a empresa Intech Boating foi procurada para doar R$ l50 mil ao comitê do PT de Santa Catarina. A doação foi em 2010, quando o órgão bancou 81% da campanha a governador. A candidata era Ideli Salvatti, hoje coordenadora política do governo. (Págs. 1 e Nacional A4)

Abilio Diniz deixa conselho do Casino (Págs. 1 e Economia B14)


STF quebra sigilo de Demóstenes Torres (Págs. 1 e Nacional A8)


Dora Kramer

Com jeito vai

Diga-se o que for sobre a senadora Marta Suplicy, mas reconheça-se nela uma qualidade em escassez no mercado: a insubordinação mental. (Págs. 1 e Nacional A8)

Fernando Gabeira

Apitos e pajelanças

Brasília envia uma série de minicapítulos com cena de gente enfiando dinheiro no bolso, nas meias. Quando veremos uma trama completa? (Págs. 1 e Espaço Aberto, A2)

Cidades

Bilíngues. Pela Copa, guardas em SP vão falar até chinês. (Págs. 1 e C8)


Notas & Informações

O desafio depois da cura

Um Lula submetido às servidões da condição humana também entrou em cena agora. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense


Manchete: Escola cobra extra de alunos com Down

Manter um filho com esse tipo de distúrbio genético em colégios particulares do Distrito Federal pode custar caro. De seis escolas ouvidas pelo Correio, em três a contratação de um tutor para a criança é obrigatória, o que pode resultar numa taxa extra de até RS 1 mil. A prática, que chega a dobrar os gastos dos pais, é ilegal segundo o MEC, o Conselho Nacional de Educação (CNE) e a Secretaria de Educação do DF. Após peregrinar por vários estabelecimentos, Lourdes Lima conseguiu matricular a filha Lia (foto), de 6 anos, sem pagar adicionais. “Fui a várias escolas. Em uma delas queriam me cobrar quatro mensalidades a mais. Em outra, disseram que ali não era lugar para minha filha", conta. "Me senti impotente." (Págs. 1 e 21)

Oprah conta que visita a médium mudou sua vida

No encontro que teve ontem com João de Deus, em Abadiânia - cidade goiana a 115 km de Brasília -, a famosa e bilionária apresentadora de tevê mundial fez mais do que uma entrevista com o médium. Além de participar de uma corrente de meditação, ela o auxiliou numa cirurgia espírita. "Quando estava lá dentro, senti o meu corpo todo em chamas”, contou a jornalista. “Precisei me sentar, pois achei que fosse desmaiar." João de Deus, que já atendeu a celebridades como Xuxa e o ex-presidente Lula, descreveu Oprah Winfrey como uma pessoa iluminada e de bom coração. (Págs. 1, 22 e 23)

Cachoeira: STF abre as contas do senador Demóstenes

O sigilo bancário foi quebrado a pedido da Procuradoria-Geral da República. O parlamentar do DEM é suspeito de receber dinheiro sujo do bicheiro Carlinhos Cachoeira. Colegas de partido pressionam para que ele renuncie ao mandato. (Págs. 1 e 4)

Erenice volta e mostra prestígio

Demitida da Casa Civil em 2010, Erenice Guerra agora trabalha em Brasília para empresas privadas. Mas sua festa de aniversário, em fevereiro, reuniu políticos e funcionários do governo. (Págs. 1 e 6)

Golpe de 1964: Os fantasmas da ditadura

O Brasil é denunciado por não investigar a morte de Vladimir Herzog, em 1975. Aos gritos de "torturadores" e "assassinos", 300 pessoas protestaram na porta do Clube Militar, no Rio. (Págs. 1, 2 e 3)

Nove concursos, 2.074 vagas

Seleções públicas devem ser liberadas até setembro. O governo só esperava a aprovação da previdência complementar do servidor para anunciar os novos certames. (Págs. 1, 5 e 24)

Acesso a ministérios é dividido em castas

Não são apenas os estagiários do Itamaraty que são obrigados a entrar pela porta dos fundos. Em toda a Esplanada, há portarias nas quais só é permitida a entrada de ministros e funcionários que ganham acima de R$ 6,8 mil. (Págs. 1 e 8)





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Valor Econômico


Manchete: Chrysler vai voltar a fazer carros no Brasil

A Chrysler voltará a produzir veículos no Brasil. O investimento poderá ser feito dentro de uma fábrica da Fiat, empresa que assumiu o controle da montadora americana depois que o governo dos EUA concedeu um empréstimo bilionário para salvá-la da falência. Os detalhes da operação dependem, agora, da política industrial a ser fixada no novo regime automotivo, segundo Sérgio Ferreira, o executivo escolhido pela Fiat para comandar a Chrysler no país.

A expansão da Fiat, agora com a Chrysler, é mais um passo no plano de Sérgio Marchionne, presidente mundial do grupo, de buscar alternativas à crise na Europa e estar entre os maiores fabricantes de veículos mundiais. (Págs. 1 e B7)

Empresas já captaram US$ 24 bi

Empresas e bancos brasileiros captaram US$ 24 bilhões no primeiro trimestre do ano, mais de 60% do total de títulos lançados ao longo de 2011 (US$ 39,6 bilhões), segundo levantamento do Valor Data. O total equivale a cerca de 25% das emissões de países emergentes. A liquidez direcionada para o Brasil é crescente. Praticamente todas as operações tiveram demanda muito superior à oferta, o que garantiu taxas de juros próximas das mínimas históricas.
Apesar do cenário global desfavorável, 2011 registrou volume recorde de emissões - US$ 66,3 bilhões, alta de 5,6% ante 2010. O HSBC liderou o ranking de captações pelo terceiro ano consecutivo. (Págs. 1 e Especial - Captações Externas)

BC vê inflação menor em 2012 e 2013

Embora no cenário de referência do Banco Central a inflação, que converge para o centro da meta neste ano, volte a subir em 2013, não é essa a visão do Comitê de Política Monetária. As projeções do BC estão "infladas" por expectativas que não são suas, mas fazem parte do modelo de projeção. Há elementos que reforçam a visão do Comitê - do reajuste do salário mínimo, que em 2013 deve ser metade do que foi em 2012, às regras de Basileia 3, que podem produzir restrições à expansão do crédito. (Págs. 1 e A2)

Críticas à política fiscal brasileira

A economista e ex-diretora do FMI Teresa Ter-Minassian, contratada pelo Ministério da Fazenda por meio do Banco Interamericano de Desenvolvimento para elaborar estudo com as melhores formas para o rateio de recursos do Fundo de Participação dos Estados, criticou ontem a política fiscal brasileira. Cética sobre o cumprimento da meta de déficit nominal zero até 2014; ela disse que as estatísticas não refletem plenamente a situação fiscal do país. (Págs. 1 e Al4)

Fotolegenda: Dia de fúria

Mais de 900 mil pessoas foram às ruas nas principais cidades da Espanha durante greve geral convocada pelos sindicatos para protestar contra os planos de austeridade do premiê conservador, Mariano Rajoy. Os manifestantes queimaram o lixo em frente à Bolsa de Barcelona. (Págs. 1 e A27)

Ben Bernanke, herói ou vilão?

Ben Bernanke ainda tem quase dois anos pela frente no comando do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), mas o seu legado já começa a ser escrito, num momento em que a economia americana dá sinais de se recuperar de forma mais forte do que o esperado, impulsionando a candidatura de Barack Obama para um segundo mandato.

Em palestras e entrevistas, Bernanke tem procurado acrescentar algumas linhas a narrativa sobre seu trabalho à frente do Fed, que está sendo escrita num ambiente de alta temperatura. Republicanos o acusam de empurrar os EUA à beira de um abismo inflacionário. A esquerda diz que ele é fraco porque não foi mais ousado para baixar o desemprego. Muitos, porém, avaliam que, no futuro, Bernanke será julgado de forma generosa. Já há o que mostrar; os bancos americanos estão funcionando, enquanto na Europa o crédito segue obstruído. Os EUA poderão crescer mais de 3% neste ano, melhor do que o risco de recessão europeu. Além disso, as empresas criam empregos e os preços dos imóveis parecem ter parado de cair. (Págs. 1 e Eu & Fim de Semana)

Companhias usam detetives para investigar funcionários

Sujeitas a uma quantidade crescente de fraudes praticadas por funcionários, empresas recorrem cada vez mais a investigações para apurar desvios. A Justiça do Trabalho tem admitido provas colhidas nesse tipo de averiguação, desde que respeitado o sigilo e que o empregado tenha chance de se defender. Há casos de companhias usando fotos e filmagens feitas por detetives particulares, além dados de redes sociais na internet.

Se a acusação for leviana, a empresa vai arcar com uma indenização", alerta o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra da Silva Martins Filho. As buscas incluem desde pequenos desvios, como a retirada de material e a falsificação de notas, a esquemas de fraudes em grandes corporações. (Págs. 1 e E1)

Ambiente de negócios piora na Índia e afugenta investidor (Págs. 1 e A27)


Carro poderá até pagar mais IPI

O novo regime automotivo vai reduzir - mas não isentar - o IPI das montadoras que investirem em inovação, mas prevê aumento do imposto para as que não obtiverem pontuação suficiente na metodologia. (Págs. 1 e A30)

Oi terá de decidir futuro de ações

A Oi pode ficar com até R$ 1 bilhão em ações ordinárias em tesouraria, como resultado do dever de compra dos papeis dos acionistas que não concordaram com a reestruturação da empresa. O volume excede em 10% as ações desse tipo em circulação. (Págs. 1 e B2)

Aéreas encaram turbulência

Nove de dez companhias aéreas de capital aberto da América Latina e Estados Unidos registraram piora em seus resultados no ano passado. Os principais responsáveis foram o desaquecimento da economia global e o aumenta dos custos com combustíveis. (Págs. 1 e B4)

MWM retoma produção na Argentina

A MWM International planeja retomar a produção de motores na fábrica de Jesus Maria, na Província de Córdoba, para escapar das barreiras impostas pelo governo argentino às importações. (Págs. 1 e B7)

Volks desiste de nova fábrica

A Volkswagen abandonou o plano de uma nova fábrica no país. Em vez disso, decidiu ampliar a capacidade da unidade de Taubaté (SP), que concentra a produção da linha Gol, e destinar investimentos em novos modelos à planta de São Bernardo. (Págs. 1 e B7)

Megacidades

Construção de um marco regulatório para formação, planejamento, gestão e financiamento de regiões metropolitanas será o foco do Ministério das Cidades, diz Marcel Santana. "É preciso arranjos federativos para lidar com as mazelas de municípios que estejam dentro de uma mesma realidade". (Págs. 1 e Caderno Especial)

Anac adia decisão sobre Viracopos

Proposta vencedora do leilão de Viracopos prevê que o aeroporto alcançará uma produtividade 28% superior a de Heathrow, em Londres, o mais eficiente do mundo. Anac adiou para a próxima semana a decisão sobre recurso da Odebrecht. (Págs. 1 e B10)

Aval do BC para comprar empresa

A partir de agora, os bancos terão de pedir autorização prévia ao Banco Central para comprar, de forma direta ou indireta, uma empresa de outro segmento, no país ou no exterior. (Págs. 1 e C3)

Ideias

Maria Cristina Fernandes

Não é na oposição que o projeto de poder da presidente é posto em xeque, mas dentro de sua própria base. (Págs. 1 e A15)

Ideias

Juan Jensen e Alessandra Ribeiro

Há dúvida sobre a 'nova política econômica' assegurar trajetória sustentável de crescimento com estabilidade monetária. (Págs. 1 e A29)

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