PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

quinta-feira, março 01, 2012

ELEIÇÕES SP [In:] ORAI E VIGIAI, AS URNAS !!!


DILMA FAZ CRIVELLA MINISTRO PARA ENFRENTAR SERRA EM SP



DILMA DÁ PESCA A CRIVELLA PARA AJUDAR HADDAD EM SP
Autor(es): agência o globo:Gerson Camarotti,
O Globo - 01/03/2012

Lula deu aval para a troca após Serra se lançar; PT perde pasta mas silencia uma manobra que poderá favorecer a candidatura do petista Fernando Haddad à prefeitura de São Paulo, a presidente Dilma Rousseff surpreendeu o próprio partido, o PT, e decidiu nomear o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), da Igreja Universal do Reino de Deus, para o Ministério da Pesca, no lugar do deputado petista Luiz Sérgio (RJ). Com isso, o Palácio do Planalto também espera conseguir uma reaproximação com a bancada dos evangélicos.

As relações estavam estremecidas desde a polêmica sobre a cartilha contra homofobia do Ministério da Educação - feita quando Haddad estava à frente da pasta -, e se agravou com declarações do ministro da Secretaria Geral, Gilberto Carvalho, e a nomeação de Eleonora Menicucci, que já foi favorável ao aborto, para a Secretaria da Mulher.

O silêncio do PT pela perda da pasta fortaleceu a leitura da troca da Pesca pela desistência da pré-candidatura do ex-deputado Celso Russomanno (PRB), que hoje nega essa possibilidade, em favor de Haddad. Na véspera da escolha de Crivella para o ministério, a cúpula do PRB se reuniu na capital paulista com o pré-candidato do PMDB a prefeito, o deputado Gabriel Chalita, para discutir apoio.

A mudança de última hora foi feita com o aval direto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, logo após o ex-governador José Serra decidir disputar a prefeitura de São Paulo pelo PSDB, enfrentando as prévias tucanas. Conselheiro político de Dilma, Lula temia o tom das críticas do PRB à candidatura de Haddad. Com isso, a expectativa é que seja retirada a candidatura de Russomanno. Ao mesmo tempo, havia forte temor no núcleo da campanha de Haddad dos ataques de conotação religiosa dos bispos da Universal.

Ideli diz que PRB

é aliado fiel

Recentemente, o bispo da Igreja Universal e presidente do PRB, Marcos Pereira, tinha atacado o chamado kit anti-homofobia encomendado pelo Ministério da Educação. Pereira chegou a afirmar que o "kit gay", como o material foi chamado pelos evangélicos, iria fazer Haddad perder votos.

Tanto Crivella quanto a ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, Ideli Salvatti - que foi ministra da Pesca e trocara de lugar com Luiz Sérgio -, esforçaram-se para negar uma barganha eleitoral.

- A presidente fez um profundo reconhecimento pelo trabalho que o ministro Luiz Sérgio desenvolveu, mas também da importância de poder contar no governo, no ministério, com a representação do PRB, um partido pelo qual todos temos o maior respeito. E é ainda uma forma de homenagear o nosso ex-vice presidente José Alencar - disse Ideli.

Na sua primeira fala como futuro ministro, Crivella também negou que a entrada do PRB no governo - o partido tem bancada de apenas dez deputados e um senador - possa interferir na disputa pela prefeitura de São Paulo. Russomanno aparece em boa posição nas pesquisas.

- O PRB tem candidato e, em nenhum momento, isso foi aventado. Só tivemos conversas técnicas - afirmou Crivella.

Mesmo com a nova perda, a cúpula do PT se calou diante da queda de Luiz Sérgio e evitou criticar a presidente Dilma. Mas houve desconforto entre petistas com a condução da mudança. Desde o ano passado, quando Luiz Sérgio foi deslocado da Secretaria de Relações Institucionais para a Pesca, Dilma já pensava em tirá-lo do governo. Mas, para evitar um desgaste maior naquele momento, fez a troca com Ideli. Procurado, o presidente do PT, Rui Falcão, não se pronunciou.

- Respeitamos as razões que fizeram a presidente Dilma decidir pela mudança. Mas fui surpreendido - disse o secretário de Comunicação do PT, deputado André Vargas (PR).

A reclamação ficou por conta do PT do Rio de Janeiro.

- Lamentamos a saída de Luiz Sérgio. Fomos surpreendidos. Até porque Luiz Sérgio era o único nome do PT do Rio de Janeiro no governo - limitou-se a comentar o senador Lindbergh Farias (PT-RJ).

- Não sei se foi bom ou ruim. Mas o PT do Rio fica sem ministério - disse a deputada e ex-ministra Benedita da Silva (PT-RJ).

O senador confirmou ter recebido o convite de Dilma no fim de semana. A exemplo de outros titulares da Pesca, como Ideli Salvatti, ele nada entende de pesca. Mas defendeu que a pasta crie uma empresa como a Embrapa, que se destaca em pesquisas na agricultura.

Crivella também negou que o convite da presidente Dilma tenha como objetivo acalmar a bancada evangélica, que vive em pé de guerra com o Palácio do Planalto em questões controversas como o "kit gay", aborto e, mais recentemente, com as declarações de Gilberto Carvalho, que apregoou a necessidade de se travar uma disputa ideológica com esse segmento religioso. Mas deixou claro que irá agir para tentar melhorar o relacionamento do Planalto com os evangélicos.

- Sempre batalhei para dirimir controvérsias. Os evangélicos votamos quase majoritariamente na presidente Dilma. Faço parte do governo. Acredito que (com a nomeação) deve haver uma aproximação maior - disse Crivella.

No mês passado, em palestra no Fórum Social Mundial, Gilberto Carvalho declarou que o Estado deve fazer uma disputa ideológica com os evangélicos pela "nova classe média", que estaria sob hegemonia de setores conservadores. O ministro se viu obrigado a ir à Câmara e pedir perdão aos religiosos. Ele afirmou que foi mal compreendido, mas a situação ainda permanece delicada. No plenário do Senado, o senador Magno Malta (PR-ES), representante dos evangélicos, xingou Carvalho de "ministro meia-boca", "cara-de-pau" e "safado, mentiroso".

---

Nenhum comentário: