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segunda-feira, abril 09, 2012

CARLINHOS CACHOEIRA [In:] ''CTRL S"


Bicheiro passou fazenda no DF para a mulher



Uma fazenda em nome da amada
Autor(es): » Vinicius Sassine » Edson Luiz
Correio Braziliense - 09/04/2012

O contrato de compra e venda do imóvel, avaliado em R$ 20 milhões, foi descoberto pela Polícia Federal na operação que culminou na prisão de Carlinhos Cachoeira. Era uma forma de despistar a Receita nas movimentações atípicas de dinheiro feitas pelo contraventor.


Investigação da Polícia Federal aponta que o empresário Carlinhos Cachoeira comprou um imóvel de R$ 20 milhões no Distrito Federal e repassou para a mulher

A prática de distribuir bens milionários entre laranjas, uma forma de driblar a Receita Federal nas movimentações atípicas de dinheiro, incluiu a atual mulher do bicheiro Carlinhos Cachoeira, Andressa Alves de Mendonça, de 30 anos. Ao cumprir os mandados de busca e apreensão expedidos para a Operação Monte Carlo, deflagrada em 29 de fevereiro, a Polícia Federal (PF) encontrou um contrato de compra e venda de uma fazenda no Distrito Federal, avaliada em
R$ 20 milhões, no nome de Andressa. Para "aprofundar os fatos investigados", a PF sugeriu que a Justiça Federal ouvisse a mulher do bicheiro, em razão da existência do contrato de compra da fazenda.

Ao Correio, Andressa disse inicialmente desconhecer a existência do imóvel. Depois, afirmou que "pode ser alguma coisa que estávamos olhando". "Era apenas uma intenção de compra. Não existe absolutamente nada em meu nome." Conversas telefônicas degravadas pela PF para a Monte Carlo detectaram diálogos do casal referentes a bens colocados no nome de laranjas. Nas ligações, Cachoeira consultava e informava a mulher sobre a prática. "Conversávamos sobre tudo, inclusive sobre isso."

A fazenda colocada em nome de Andressa é a Santa Maria, localizada no DF — o relatório de análise do material apreendido durante a operação não detalha exatamente onde fica o imóvel. A PF descreve Andressa como "atual companheira de Carlos Cachoeira e ex-esposa do suplente de senador Wilder Pedro de Morais". Wilder é o primeiro suplente do senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), flagrado em conversas telefônicas colocando o mandato a serviço do bicheiro. O contrato prevê ainda "outras obrigações pecuniárias", como entrega de carros de luxo e pagamentos mensais de R$ 65 mil. A compra equivale a 50% das terras da Santa Maria.

O documento foi encontrado na casa de Gleyb Ferreira da Cruz, em Anápolis (GO), preso na Operação Monte Carlo e considerado um dos principais integrantes da organização criminosa. Além do contrato da Fazenda Santa Maria, policiais federais apreenderam outro documento de compra e venda de uma área em Brasília. Trata-se da aquisição de 35% da Fazenda Gama, no valor de R$ 10,5 milhões. O grupo de Cachoeira tentou grilar essas áreas — próximas ao Aeroporto Internacional de Brasília, entre o Lago Sul e o Park Way — a partir do pagamento de propina a servidores de órgãos locais, como constatou a investigação da PF. O valor registrado no contrato é superior ao que já havia sido apurado pela PF: R$ 2 milhões.

Laranjal
A principal laranja de Cachoeira, segundo as investigações, é a ex-mulher do bicheiro Andrea Aprígio de Souza. A Vitapan Indústria Farmacêutica, sediada em Anápolis e avaliada em R$ 100 milhões, está no nome de Andrea, mas pertence de fato ao bicheiro, conforme a PF. A ex-mulher também é sócia do Instituto de Ciências Farmacêuticas de Estudos e Pesquisas (ICF), em Goiânia. Foi o ICF que deu emprego à filha do deputado federal Leonardo Vilela (PSDB-GO), depois de o parlamentar fazer o pedido diretamente a Cachoeira, como o Correio mostrou nos últimos dois dias. A PF quer que a Justiça Federal também ouça Andrea Aprígio, "acerca dos bens de Cachoeira e sobre atividades de jogo ilegal".

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