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terça-feira, maio 15, 2012

CPI-DEMOSTENES-CACHOEIRA [In:] ''QUEM TEM MEDO DE VIRGINIA WOOLF?'' II

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Quem teme Cachoeira

Autor(es): Carlos Alexandre
Correio Braziliense - 15/05/2012
 

A rusga entre o Ministério Público Federal e os deputados que defendem a convocação do procurador-geral da República à CPI do Cachoeira é mais uma das discussões referentes ao escândalo que desviam a opinião pública daquilo que realmente interessa: a extensão da organização criminosa comandada pelo bicheiro recolhido ao presídio da Papuda. Os ataques lançados contra Roberto Gurgel colocam na berlinda a atuação do Ministério Público Federal, ao lançar a suspeita de que o procurador-geral teria emperrado as investigações da Operação Las Vegas.
Após apresentar uma justificativa legal - se falasse como testemunha, não poderia atuar mais como procurador-geral - , Gurgel partiu para uma reação política: disse que os ataques vêm dos parlamentares que estão %u201Cmorrendo de medo%u201D do julgamento do mensalão. Para completar, o chefe do Ministério Público recebeu o apoio de ministros do Supremo Tribunal Federal, corte de Justiça que analisa desdobramentos do caso no presente momento.
Para prejuízo da democracia brasileira, temos aqui novo exemplo de politização de uma investigação policial. O trabalho da Polícia Federal está sustentando um debate que muito pouco contribui para os poderes públicos fazerem frente ao crime organizado. No caso do Legislativo, estivessem realmente preocupados com o suposto envolvimento de autoridades para beneficiar criminosos, os congressistas deveriam voltar as atenções para o próprio quintal. Afinal, o senador Demóstenes Torres divide com Carlinhos Cachoeira o protagonismo na tríade escandalosa que envolve jogo do bicho, falcatruas em contratos públicos e tráfico de influência. Os integrantes da CPI poderiam utilizar o poder facultado para investigar se o esquema Cachoeira envolve outros parlamentares.
Aos representantes dos demais poderes, nunca é demais lembrar uma regra fundamental em direito: apenas os autos falam. Essa premissa, de resto, está sendo seguida pelo próprio Carlinhos Cachoeira. A defesa do contraventor alega que ele somente se manifestará se houver acesso a todo o teor das acusações recolhidas pela Operação Monte Carlo. A depender da avaliação do Supremo - onde, até à hora em que escrevo, tramita um pedido de habeas corpus em favor de Cachoeira - , ele pode se calar diante da CPI ou nem mesmo comparecer ao Congresso.
A CPI apenas começou, mas já provoca enorme rebuliço na República. O tempo indicará quem de fato deve temer pela atuação de Carlinhos Cachoeira em Brasília.






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