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quarta-feira, junho 06, 2012

''ERA UMA CASA MUITO ENGRAÇADA..." (ou um ''causo'' ? )

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CPI do Cachoeira: Venda de mansão deve complicar situação de Perillo




Venda de uma mansão complica Perillo na CPI
Autor(es): GABRIEL MASCARENHAS e PAULO DE TARSO LYRA
Correio Braziliense - 06/06/2012
 

Dono de imobiliária com capital de R$ 20 mil depõe na CPI e diz que comprou imóvel do governador goiano por R$ 1,4 milhão. Walter Paulo Santiago conta que pagou com pacotes de dinheiro contendo cédulas de R$ 50 e R$ 100. Integrantes da comissão desconfiam que ele mentiu. Até agora ninguém soube explicar por que Carlinhos Cachoeira morava na casa, até ser preso em 29 de fevereiro. Perillo vai depor na CPI na terça-feira.

Depoimento de empresário deixa dúvidas sobre transação imobiliária em Goiânia envolvendo o governador de Goiás, que será ouvido pela comissão na próxima terça-feira
O depoimento do empresário Walter Paulo Santiago à CPI do Cacheira, ontem, voltou a trazer à tona a venda de uma casa, em um condomínio de Goiânia, que pertencia ao governador de Goiás, Marconi Perillo, e onde Carlinhos Cachoeira morava até ser preso, em 29 de fevereiro. Entre os pontos em comum nos discursos de Santiago e Perillo, está o fato de nenhum dos dois saber explicar por que Cachoeira vivia no imóvel. Desde a instauração da CPI, o enredo da venda da mansão é o mais comprometedor para Perillo, que prestará depoimento no colegiado na próxima terça-feira.
O empresário, que classificou Perillo como "guerreiro incansável", afirmou que comprou a casa do governador por R$ 1,4 milhão, em dinheiro, e a registrou em nome da imobiliária Mestra, da qual é representante legal. A empresa tem capital de R$ 20 mil, apenas dois funcionários e, desde 2006, quando começou a funcionar, não tinha atividades. O negócio foi intermediado por Wladimir Garcez, ex-vereador de Goiânia, em julho de 2011. Desde a conclusão da venda, registrada no cartório do pequeno município de Trindade, a casa passou a ser ocupada por Cachoeira e a mulher, Andressa Mendonça.
Santiago afirmou a CPI que, embora tivesse acabado de adquirir o imóvel, não sabia por quem estava sendo usado. "Ao fechar o negócio, Wladimir pediu 45 dias para entregar a casa, pois teria de emprestá-la a uma amiga. Eu aceitei e nunca procurei saber que amiga é essa amiga. Não gosto de saber da vida de ninguém. E o tempo foi passando até fevereiro", tentou argumentar.
"Se a intenção desse senhor era proteger Perillo, a estratégia caiu. Ele veio tentar jogar uma cortina de fumaça nos fatos, mas sem sucesso. Assim como eu, muitos não conseguiram entender nem como ocorreu exatamente a venda dessa casa. A situação de Perillo é complicadíssima", afirmou o senador Randolfe Rodrigues (PSol-AP). Para o relator da CPI, deputado Odair Cunha (PT-MG), as contradições reforçam a necessidade de a comissão quebrar os sigilos bancário e fiscal do governador goiano.
Valor de mercado
Petistas da CPI suspeitam que Perillo tenha recebido parte do pagamento em cheque (versão de Wladimir) e parte em dinheiro (versão de Walter Paulo). Interceptações telefônicas realizadas pela Polícia Federal com autorização da Justiça mostram Carlinhos Cachoeira e o ex-diretor da Delta no Centro-Oeste Cláudio Abreu definindo o preço da casa, que chegou a ser avaliada pelos dois em R$ 3,5 milhões. Em seu depoimento à CPI, em 24 de maio, Wladimir disse aos parlamentares que foi ele quem comprou a casa, por R$ 1,4 milhão, pago com três cheques, emprestados por Cláudio Abreu. Sem possibilidade de quitar a dívida, ele decidiu passar o imóvel adiante e o ofereceu a Santiago.
Tanto Perillo quanto Santiago colocam a concessão de abrigo ao casal Cachoeira na conta de Wladimir. Enquanto o governador sustenta que o bicheiro mudou-se para a mansão depois de tê-la vendido, o empresário afirma que o contraventor viveu no imóvel antes que ele pensasse em ocupá-lo. Santiago não explicou se tinha uma razão para não ter cobrado aluguel dos então ocupantes da casa, mesmo depois de eles terem permanecido bem mais tempo do que o acordado com Wladimir no ato do negócio. "Sou homem de palavra. Dei minha palavra a Wladimir, de que aceitaria esperar os 45 dias para tomar posse da casa. Só isso. Quando o tempo foi passando, liguei para cobrar, mas ele me pediu mais prazo", disse, jurando que não tem qualquer relação pessoal com o contraventor. Também diz que não é amigo de Perillo, mas admite que o governador foi padrinho de casamento de dois de seus 11 filhos.
O ponto que mais complicou Santiago é o pagamento do IPTU. Os parlamentares perguntaram quem arcou com o imposto enquanto a mansão estava sendo desfrutada por Cachoeira e Andressa. Ele não soube responder. As investigações da PF apontam que o bicheiro arcava com o tributo. O deputado Ônyx Lorenzoni (DEM-RS) apresentou a escritura para afirmar que, no documento, o empresário abria mão da certidão negativa do IPTU: "O Cachoeira é sócio do senhor?", questionou. Desconcertado, Santiago recorreu a uma resposta jocosa para escapar do tema: "Se ele pagou o IPTU, foi pouco, já que passou sete meses na casa e não pagou aluguel".
O empresário também se enrolou ao tentar explicar a origem do dinheiro usado na compra da mansão, segundo ele, paga em "pacotinhos com cédulas de R$ 50 e R$ 100". Afirmou que o R$ 1,4 milhão é oriundo de vários empréstimos feitos pela Faculdade Padrão, da qual é dono. Perguntado por que não fez uma transferência bancária, em vez de pagar em espécie, escorregou: "É, mas não pensei nisso na hora".
Atestados
A assessoria de imprensa do governo de Goiás informou que o depoimento do empresário reitera a versão apresentada por Perillo desde as primeiras denúncias, de que o imóvel tinha sido vendido para Wladimir, que pagou com cheques, e, posteriormente, a Walter, que quitou em dinheiro. Ontem, o governo estadual divulgou recibos de pagamento que teriam sido emitidos para o jornalista Luiz Carlos Borndoni. Ele trabalhou na campanha do governado e o acusa de ter pago pelos serviços por intermédio de uma empresa abastecida pela Delta Construtora.
Após o depoimento de Walter Santiago, a CPI ouviu a empresária Sejana Martins, que era sócia da empresa Mestra quando a mansão foi vendida. Disse que "não tem conhecimento dos fatos e das pessoas envolvidas com a CPI". Os outros dois depoimentos, de Eliane Gonçalves, ex-chefe de gabinete de Perillo, e de Écio Ribeiro, dono da Mestra, foram adiados porque eles apresentaram atestados médicos.
"Se a intenção desse senhor era proteger Perillo, a estratégia caiu. Ele veio tentar jogar uma cortina de fumaça nos fatos, mas sem sucesso"
Randolfe Rodrigues (PSol-AP), senador
Com a palavra, o governador
NEGÓCIO FECHADO
Para quem e por quanto comercializou a casa, em Goiânia, que está em nome da empresa Mestra? Se vendeu a Wladimir Garcez, por que assinou a escritura em nome do empresário Walter Paulo Santiago?
FONTE PRIMÁRIA
Qual era a relação da ex-chefe de gabinete Eliane Gonçalves com Carlinhos Cachoeira? Segundo a Polícia Federal, Eliane recebeu de presente do bicheiro um aparelho celular, pelo qual Cachoeira repassaria informações sobre operações da PF.
PAGAMENTO POR TERCEIROO que o governador diz a respeito das denúncias feitas pelo jornalista Luiz Carlos Bordoni, que trabalhou na campanha de Perillo e afirma que recebia o pagamento do serviço prestado por intermédio de uma empresa fantasma financiada pela construtora Delta, que teria Cachoeira como um dos sócios ocultos.
PRESENTE NO PALÁCIOO governador teve conhecimento de que um de seus assessores, Lúcio Gouthier Fiúza, recebeu R$ 500 mil em uma caixa de computador, dentro do palácio do governo, como apontam as investigações da PF?
AMIGOSQual era o verdadeiro nível de contato entre ele e Cachoeira? Num aniversário do contraventor, Perillo teria ligado para parabenizá-lo e cobrado: "Faz festa e nem chama os amigos".
O negócio
R$ 1,4 milhão - alor pago pelo empresário Walter Paulo Santiago pelo imóvel ao governador de Goiás, Marconi Perillo
R$ 3,5 milhões - valiação da mansão feita pelo ex-diretor da Delta Cláudio Abreu e o bicheiro Carlinhos Cachoeira, em conversa interceptada pela Polícia Federal
R$ 20 mil - apital da imobiliária Mestra, em nome da qual foi registrada a venda da casa de Perillo

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