PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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sexta-feira, junho 15, 2012

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''


SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


15 de junho de 2012
O Globo

Manchete: Integrantes da CPI se reuniram em segredo com dono da Delta
Comissão barra convocação de Cavendish; Miro alerta para ação de ‘tropa do cheque’

Dois integrantes da CPI do Cachoeira, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) e o deputado Maurício Quintella Lessa (PR-AL), encontraram-se num restaurante em Paris com o então presidente da Delta, Fernando Cavendish, às vésperas da instalação da comissão, na Semana Santa. Também estava o deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), que não é da CPI. Ontem, em sessão tumultuada, a CPI barrou a convocação de Cavendish. Ciro fez discurso e votou contra a convocação. Lessa não apareceu. Indignado, o deputado Miro Teixeira, sem citar nomes, pediu que a CPI apure se algum parlamentar esteve com Cavendish na França. Para Miro, pode haver uma “tropa do cheque” em ação. A CPI também barrou a convocação do ex-diretor do Dnit Luiz Pagot. (Págs. 1, 3 a 10, Merval Pereira e editorial “CPI libera forças difíceis de controlar”)
Demóstenes vai ao STF contra cassação (Págs. 1 e 10)

Crise mundial pode inviabilizar acordos
O agravamento da crise econômica mundial deve prejudicar o texto final do documento da Rio+20 e impedir que países ricos aprovem o fundo de US$ 30 bilhões. O alerta foi dado por diplomatas envolvidos na conferência e economistas. Gro Brundtland, ex-primeira-ministra da Noruega, fez um apelo: “Não vamos retroceder.” (Págs. 1 e Caderno Especial Rio+20)
Obama mais perto da conferência?
Os bastidores do Riocentro ontem foram tomados por rumores de que o presidente Obama poderia vir para a Rio+20 e a segurança poderia ser reformulada. (Págs. 1 e Caderno Especial Rio+20)
Como Lula, Dilma defende usineiros
A presidente Dilma homenageou os produtores de cana e negou que desmatem ou usem mão de obra escrava. Em 2007, Lula chamou os usineiros de heróis. (Págs. 1 e Caderno Especial Rio+20)
Carlos Nobre
O maior especialista em clima do Brasil assina editorial da “Science” e diz que mundo saiu da zona de segurança. (Págs. 1 e Caderno Especial Rio+20)
Miriam Leitão
Brasil será testado em sua capacidade de liderança nas negociações da Rio+20. (Págs. 1 e Economia, 26)
Fotolegenda: A cara da crise
Cartazes anunciam a venda de todos os apartamentos de prédio em Madri, onde os preços caíram 12%. O mercado cobra taxa recorde por títulos da Espanha. (Págs. 1 e 26)
Bolsa Família inibe emprego formal, conclui estudo oficial
Uma avaliação encomendar da pelo governo federal mostra que beneficiários do Bolsa Família têm maior propensão a permanecer no setor informal. Mas o programa tem impactos positivos em educação, saúde e redução do trabalho infantil. (Págs. 1 e 11)
Petrobras vai investir mais e produzir menos
A Petrobras investirá US$ 236 bilhões até 2016, mais 5% em relação ao plano anterior. Mas a produção, com o atraso em obras, será 15% menor, recuando a 3,3 milhões de barris/dia. As ações da empresa caíram 3,86%. (Págs. 1 e 25)
Egito: Exército assume Parlamento antes da eleição (Págs. 1 e 32)

Fotolegenda: Engarrafamento até no mar
Uma fila de navios contorna as Ilhas Cagarras, em pleno mar aberto de Ipanema. O uso do Porto como base dos navios de apoio às plataformas da Petrobras deixa dezenas de cargueiros à espera todos os dias, fundeados fora da Baía, por uma vaga para atracar e descarregar. (Págs. 1, 16 e 17)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Rio+20 - Petrobras anuncia corte de gasto em energia verde
Em meio à cúpula ambiental, empresa amplia foco em combustíveis fósseis

No segundo dia da conferência Rio+20, a Petrobras anunciou plano de negócios que aumenta os investimentos em combustível fóssil (petróleo e gás) e reduz os do setor de biocombustíveis (etanol e biodiesel).

Para o período de 2012 a 2016, a participação da energia limpa nos investimentos caiu de 2% para 1,6%. Isso mostra mudança de foco na empresa, que, no plano anterior, previa elevar de 5% para 12% a fatia no etanol. (Págs. 1 e Cotidiano C15)
Luiz Felipe Pondê

Pessoas que se julgam salvadoras do mundo são de dois tipos: autoritárias ou infantis. (Págs. 1 e C15)
Justiça dissolve Parlamento do Egito dois dias antes de eleição
A Junta Militar do Egito assumiu o Poder Legislativo após a Suprema Corte decretar a dissolução do Parlamento, relata o enviado especial Marcelo Ninio.

A decisão, às vésperas do segundo turno da eleição presidencial, piorou o clima entre islamitas e apoiadores do antigo regime. Revoltados, manifestantes entraram em confronto com forças de segurança. (Págs. 1 e Mundo A19)
Polícia apreende cofre de ex-diretor da prefeitura
A Polícia Civil e o Ministério Público apreenderam um cofre e certidões de imóveis na casa de Hussain Aref, ex-diretor municipal suspeito de enriquecimento ilícito e acusado de cobrar propina para a liberação de obras em shoppings de São Paulo.

A prefeitura investigará a ampliação do Pátio Higienópolis, que pode ter obtido a licença sem cumprir contrapartidas. Acusada de pagar propina para legalizar o empreendimento, a empresa Brooksfield diz que a denúncia é infundada. (Págs. 1 e Cotidiano C1)
CPI quebra sigilo de petista e tucano por período de 10 anos
A CPI do Cachoeira quebrou o sigilo bancário, fiscal e telefônico dos governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), para apurar a suposta ligação com o contraventor. (Págs. 1 e Poder A6)
Câmara articula aumentar verba dos deputados
A Câmara articula reajustar a verba de gabinete dos deputados de R$ 60 mil para R$ 75 mil ao mês. O dinheiro é usado para contratar, sem concurso, até 25 assessores. O custo anual será de R$ 92,3 milhões. (Págs. 1 e Poder A15)
Editoriais
Leia “Palmas para todos”, acerca da CPI do Cachoeira, e “Retrocesso no Egito”, sobre dissolução do Parlamento na véspera de eleição presidencial. (Págs. 1 e Opinião A4)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Base aliada ‘freia’ CPI e veta convocação do dono da Delta
Miro Teixeira acusa ‘tropa de cheque’; Pagot, que levantou suspeitas sobre políticos, também não será chamado

Os partidos da base aliada frearam a CPI do Cachoeira e impediram a convocação do empresário Fernando Cavendish, proprietário da Delta Construções. A empreiteira, declarada inidônea há dois dias pela Controladoria-Geral da União, tem grande participação no PAC, e Cavendish é amigo do governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB). Para o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) existe uma “tropa de cheque” na CPI pronta para defender Cavendish. Os governistas também rejeitaram a convocação do ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes Luiz Antônio Pagot, que diz ter informações sobre a relação entre a Delta e agentes públicos. (Págs. 1 e Nacional A4)

Análise: Dora Kramer

Choque da tropa
A CPI deu margem à suspeita de que teme os depoimentos de Pagot e de Cavendish. (Págs. 1 e Nacional A8)

Sigilo quebrado

A CPI do Cachoeira aprovou a quebra dos sigilos bancário, fiscal, telefônico, de mensagens de celular e de e-mail dos governadores Marconi Perillo (PSDB-GO) e Agnelo Queiroz (PT-DF) desde 2002. (Págs. 1 e Nacional A8)
Governo altera medida cambial e facilita crédito
A falta de crédito no exterior para empresas e bancos levou o governo a rever uma medida adotada há pouco mais de três meses para enfrentar o que a presidente Dilma Rousseff chamou de “tsunami monetário”. O prazo desses empréstimos que pagam IOF de 6% foi reduzido - agora, vai incidir sobre financiamentos de até dois anos. Até então, o imposto era cobrado para operações de até cinco anos. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)
Crise trava debate sobre fundo para ações na Rio+20
A crise econômica continuou a assombrar as negociações diplomáticas da Rio+20. As discussões sobre ajuda financeira de países ricos para apoiar o desenvolvimento sustentável de países pobres - tema considerado crucial para garantir a viabilidade do que vier a ser decidido - continuavam travadas no início da noite de ontem. (Págs. 1 e Vida A21 a A23 e A25)

Fotolegenda: Globalização

Índia caiapó carrega garrafa PET de refrigerante na Aldeia Kari-Oca, na Rio+20.
Fotolegenda: Justiça dissolve Legislativo no Egito
Garoto protesta no Cairo: a dois dias do segundo turno da eleição presidencial, a Suprema Corte determinou a dissolução do Parlamento, alegando que a eleição de um terço dos deputados foi "irregular". Uma junta militar assumirá o Legislativo. A oposição diz que a decisão é golpe de Estado. (Págs. 1 e Internacional A12)
Vereador é suspeito de usar CPI para achacar shoppings
O Ministério Público investiga suposto esquema de achaques praticados pelo vereador Aurélio Miguel (PR) durante CPI que apurava irregularidades com IPTU. Ele foi acusado de ter tomado R$ 200 mil de cada shopping para não denunciá-los no relatório final da CPI. Miguel nega. (Págs. 1 e Cidades C4)
Petrobras eleva investimento em 5,2% (Págs. 1 e Economia B4)

Washington Novaes
Complexidade e urgência

O cenário de dificuldades não implica que sejam irrelevantes na Rio+20 as discussões da sociedade. Elas farão avançar a consciência - e as ações. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Tutty Vasques
Probos da corte!

Se o Brasil fosse um país sério, o próximo passo da CPI do Cachoeira seria uma acareação entre Perillo e Agnelo para ver quem é mais honesto. (Págs. 1 e Cidades C6)
Notas & Informações
Os fatos se impõem à CPI

Com a quebra de sigilos, a CPI do Cachoeira terá farta travessa de informações para mastigar. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: "Tropa do cheque" abre guerra na CPI
Em sessão tumultuada, a comissão que investiga as ligações criminosas do bicheiro Cachoeira acabou dividida e deu margem até à criação de uma CPI paralela. Primeiro, foi provada a quebra dos sigilos de Agnelo e de Perillo. E decidida a convocação de Andressa Mendonça, a mulher do contraventor. Mas, por 17 votos a 13, a CPI recusou-se a ouvir Fernando Cavendish, dono da Delta, e Luiz Antonio Pagot, ex-diretor-geral do Dnit. Foi aí que o clima esquentou. Mesmo sendo da base governista, o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) denunciou uma suposta “tropa do cheque” que atuaria para impedir a CPI de interrogar pessoas capazes de causar embaraços ao Planalto e aliados. Alguns componentes desse grupo, disse Miro, teriam almoçado com Cavendish, em Paris. Irritado, Cândido Vacarezza (PT-SP) reagiu: “Eu não sou da bancada do cheque”. Segundo Miro, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) vai presidir CPI extraoficial que ouvirá Pagot, candidato a homem-bomba do escândalo. (Págs. 1 e 2 a 4)
Clima de Copa: Falta um ano para a bola rolar
O adversário da Seleção Brasileira ainda é uma incógnita. O preço dos ingressos, também. Mas, a 365 dias da partida de abertura da Copa das Confederações, os torcedores brasilienses já fazem planos para o jogo. Curiosos, eles conferem até o andamento das obras do estádio Mané Garrincha. (Págs. 1 e Super Esportes, 7 a 9)
Haja recesso: São-joão e Rio+20 vão esvaziar o Congresso
Na semana que vem, dificilmente haverá quorum para votações na Câmara e no Senado. Privilégio de parlamentares, como o 14º e o 15º salários denunciados pelo Correio, é destaque na revista britânica The Economist, em artigo sobre a remuneração de servidores públicos no Brasil. (Págs. 1 e 5)
Preservação: País tenta salvar debate ambiental
A delegação brasileira presidirá as discussões sobre as metas da Rio+20. O prazo final para um acordo termina hoje, mas o consenso está distante. (Págs. 1 e 9)
Crise global: Brasil desacelera na América Latina
O país só vai crescer mais este ano que Paraguai e El Salvador. Os problemas na Europa e a desaceleração do consumo interno agravam a situação. (Págs. 1, 11 e 12)
Brunelli terá que devolver dinheiro
Com base nas investigações da Operação Caixa de Pandora, a Justiça condenou o ex-distrital a restituir R$ 3 milhões aos cofres públicos. (Págs. 1 e 23)

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Valor Econômico

Manchete: G-20 propõe compromisso europeu para salvar o euro
Os países do G-20 querem que os líderes europeus usem todos os meios possíveis para “salvaguardar a integridade da zona do euro”, conforme rascunho de resolução da reunião de cúpula do grupo, na segunda e terça-feira, em Los Cabos (México), a que o Valor teve acesso. Isso inclui a utilização de “todas as fontes de financiamento” para recapitalizar os bancos e melhorar o crescimento.

As maiores economias do G-20 estão preparadas para turbulências advindas do resultado das eleições gregas, no domingo. Segundo fontes do grupo disseram à “Reuters”, os bancos centrais estão preparando uma ação coordenada para garantir a liquidez e estabilizar os mercados. Ontem, o Banco da Inglaterra e o Tesouro do Reino Unido anunciaram plano de 100 bilhões de libras (US$ 155 bilhões) para combater os efeitos do agravamento da crise. (Págs. 1, C1, C5, C13 e C14)
Peugeot tem incentivo para nova fábrica
A PSA Peugeot Citroen assinou acordo de subsídio com o Rio de Janeiro, que prevê crédito de R$ 4,8 bilhões para construção de sua segunda fábrica no Estado e ampliação das instalações já existentes em Porto Real (RJ). A linha poderá ser usada por até 50 anos, com carência de 30 anos para pagamento.

O anúncio do investimento aparece nas últimas 14 linhas do balanço anual publicado no Diário Oficial do Rio, em 6 de junho. O grupo não se pronunciou sobre o assunto. Instituído por decreto do governador e aprovado na Assembleia Legislativa, o benefício está previsto no programa Rioinvest Apesar dos incentivos que as montadoras têm recebido, os poucos balanços publicados revelam um setor com boa rentabilidade. (Págs. 1 e B6)
Falhas custam R$ 400 mi à estatal Valec
A estatal Valec, responsável pela construção da Ferrovia Norte-Sul, fez um pente-fino nos 855 km entre Palmas (TO) e Anápolis (GO) e concluiu que terá de gastar mais R$ 400 milhões para consertar estruturas e trilhos mal instalados. Precisará ainda erguer nove pátios logísticos, estruturas que constavam dos contratos com empreiteiras e não foram feitos.

“Tocaram os trilhos e não fizeram os pátios. Ainda que toda a linha estivesse pronta, não teria onde estacionar para receber e entregar a carga”, disse José Eduardo Castello, que há oito meses assumiu a presidência da Valec para colocar ordem na casa. Há falhas grosseiras como ausência de proteção de taludes, falta de sistemas de drenagem e aterros mal construídos. (Págs. 1 e A18)
A dura missão de mudar os padrões de crescimento
“Esta conferência acontece em um momento crítico” diz o economista Steven Stone, que coordenou o mais importante estudo sobre economia verde lançado pelo Pnuma, braço ambiental das Nações Unidas. Para ele, três tendências simultâneas tomam a Rio+20 particularmente importante para o futuro: crescimento demográfico exponencial, revolução tecnológica e os limites do planeta. “Temos que decidir se vamos viver da mesma maneira que vivemos até agora ou se iremos mudar o jeito como produzimos e consumimos para uma forma sustentável”.

É preciso mudar os padrões de desenvolvimento e aprender a prosperar sem crescer, defende Um Jackson, professor de sustentabilidade da Universidade de Surrey, Inglaterra. “Não é possível pensar simplesmente em crescimento econômico indefinidamente. Em algum ponto haverá limites ecológicos e parecemos estar bem perto deles”, diz. (Págs. 1, Al2 e A13)
Varejo on-line tenta corrigir seus defeitos
Sites de venda on-line tentam se redimir das falhas e má qualidade dos serviços e dão os primeiros sinais de melhoria na relação com os consumidores. O índice de reclamações caiu 31,7% pelo cálculo do site ReclameAqui, um dos principais termômetros do mercado.

Entre as ações recentes, uma chama a atenção: a ampliação no prazo de entrega dos produtos. A estrutura de logística e distribuição também foi reforçada nos últimos meses. Lojas on-line que não tinham centros de distribuição próprios — ou os espaços eram menores que o necessário — decidiram investir, ampliando o controle sobre o processo de venda dos sites. Algumas companhias também aumentaram o número de pessoas na retaguarda da operação. (Págs. 1 e B4)
Setor de serviços começa a dar sinais de desaceleração
Meses de estagnação da atividade cobram agora seu preço do setor de serviços, que vinha se mostrando mais resistente à desaceleração da economia, como mostram duas pesquisas recentes.

O Índice Gerente de Compras, calculado pelo HSBC, recuou 8,6% entre abril e maio, feitos os ajustes sazonais, para 49,7 pontos, menor nível desde julho de2009. Abaixo da marca de 50 pontos, ele indica contração da atividade. A Sondagem de Serviços, levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostra forte queda do índice de Confiança em maio. Com ajuste sazonal, a inflação do setor anualizada caiu de 13% na média trimestral de março de 2011 para 9,3% na de dezembro e 7,6% na de maio, segundo cálculos da LCA Consultoria. (Págs. 1 e A3)
STJ autoriza juros na prestação até as chaves
Depois de quase 15 anos de discussão judicial, as construtoras foram liberadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) para cobrar dos clientes juros em parcelas de imóveis comprados na planta e até a entrega das chaves. Por seis votos a três, os ministros da 2- Seção decidiram que a cobrança de “juros no pé”, no jargão do mercado imobiliário, é legal e pode ser feita, além da correção pelo Índice Nacional da Construção Civil (INCC).

A decisão pode demorar a ter efeitos práticos, porque diversas construtoras haviam firmado Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) com o Ministério Público (MP) para suspender a cobrança. Para a diretora jurídica da Brookfield Incorporações, Denise Goulart, a decisão é importante porque vai fundamentar a revisão dos TACs. (Págs. 1 e E1)
Acordo sobre Brasil Maior eleva custo
A equipe econômica do governo e o deputado Danilo Fortes (PMDB-CE), relator da medida provisória que criou o programa Brasil Maior e autorizou um reforço de caixa de R$ 100 bilhões para o BNDES, chegaram a um acordo para a votação e aprovação da MP ainda neste mês, na Câmara dos Deputados.

A conta ficou mais salgada para o governo em pelo menos R$ 5 bilhões com as capitalizações dos bancos do Nordeste (BNB) e da Amazônia (Basa) demandadas pelos parlamentares. O montante ainda pode crescer se forem aprovadas renegociações de dívidas. (Págs. 1 e A7)
Governo estuda novo plano para aliviar dívidas rurais (Págs. 1 e B12)

Isolada no cenário argentino, Cristina Kirchner vê seu poder ameaçado (Págs. 1 e Eu & Fim de Semana)

Presença tímida na China
Até 2010, havia apenas 57 empresas brasileiras instaladas na China, que somavam investimentos de US$ 573 milhões. A metade delas é de prestadoras de serviços e apenas 28% produzem manufaturados no país. (Págs. 1 e A5)
Dinheiro europeu flui para os EUA
No primeiro trimestre, os Estados Unidos receberam US$ 28,7 bilhões em investimento estrangeiro direto. Boa parte desses recursos são de europeus que buscam um porto seguro em meio à crise da dívida no Velho Continente. (Págs. 1 e A15)
Corrida para estreia da 4G
Encerrado os leilões de frequências da telefonia 4G, as operadoras iniciam uma corrida para ser a primeira a oferecer o serviço de internet ultrarrápida no país. A Oi espera ter planos 4G na capital paulista já para o Natal e a Sunrise em novembro, no interior do Estado. (Págs. 1 e B3)
Biolab se une à indiana Emcure
O laboratório nacional Biolab formou uma joint venture com a farmacêutica indiana Emcure para a produção de medicamentos voltados para área hospitalar. A nova companhia vai operar nas instalações da Biolab, em Taboão da Serra (SP). (Págs. 1 e B7)
Superprodução de milho
A produção brasileira de milho do ciclo que se encerra em junho (2011/12) pode ser maior do que se previa. Segundo estimativa da Agroconsult, as duas colheitas da temporada podem somar recorde de 73,7 milhões de toneladas, aumento de 16,6 milhões de toneladas em relação à safra passada. (Págs. 1 e B12)
'Dumping social' gera indenização
Em decisão polêmica, a Vara do Trabalho de Mineiros (GO) condenou a Marfrig a indenizar um ex-empregado por “dumping social” — concorrência desleal por meio de desrespeito às leis trabalhistas. Também condenou a empresa por propaganda enganosa, por desrespeitar seu próprio código de ética. (Págs. 1 e E1)
Inovação
Atividades relacionadas à melhora de processos, adoção de tecnologias e criação de produtos consomem 1,16% do PIB, entre recursos públicos e privados. “O investimento público anual tem de ser superior a R$ 30 bilhões e a livre iniciativa precisa ampliar sua participação”, diz Glauco Arbix, da Finep. (Págs. 1 e Caderno especial)
Ideias
Naercio Menezes Filho

No ritmo atual, o Brasil levará décadas para alcançar o mesmo nível educacional de Shangai, na China. (Págs. 1 e A17)
Ideias
José A. Ocampo e Nicholas Stern

Há oportunidades econômicas significativas associadas a um crescimento com baixo teor de carbono. (Págs. 1 e A17)
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