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terça-feira, outubro 30, 2012

PETROBRAS: ''¿QUÉ ESTÁ PASSANDO?"



Baixa produção derruba ações da Petrobrás

Produção da Petrobrás decepciona e ações caem


O Estado de S. Paulo - 30/10/2012

Produção em baixa, custos em alta e importações crescentes fizeram o mercado castigar a empresa com uma queda de 3,45% nas ações ordinárias na BM&FBovespa
A fraca produção da Petrobrás registrada em setembro, a pior desde abril de 2008, foi a grande decepção do balanço do terceiro trimestre da companhia, detalhado hoje pela diretoria da estatal. Produção em baixa, custos em alta e importações crescentes fizeram o mercado castigar a empresa com uma queda de 3,45% nas ações ordinárias na BM&FBovespa.
"Não há muito o que dizer: levará tempo para que a Petrobrás dê uma reviravolta e investidores pagarão caro por isso", disseram em relatório os analistas Emerson Leite e André Sobreira, do Credit Suisse.
Segundo eles, as duas únicas informações positivas no trimestre - o aumento de preços nos combustíveis e a taxa de utilização de 98% no refino - não foram suficientes para gerar um crescimento significativo do lucro. O lucro de R$ 5,5 bilhões divulgado na noite de sexta-feira reverteu prejuízo de trimestre anterior, mas ficou abaixo dos R$ 8 bilhões projetados pelo mercado.
A Petrobrás produziu apenas 1,843 milhão de barris por dia de petróleo no Brasil em setembro. O pior resultado mensal em mais de quatro anos se deveu a paradas programadas para manutenção mais longas do que o esperado nos campos de Marlim e Roncador (plataformas P-19 e P-52).
O diretor de Exploração e Produção, José Miranda Formigli, garantiu que os próximos meses terão resultados melhores, sendo outubro estimado previamente em cerca de 1,941 milhão de barris.
A companhia já admite, contudo, não atingir a meta de produção neste ano, mesmo após o corte de previsão feito há quatro meses.
"A produção deve ser de 2,022 milhões de barris por dia em média, mais ou menos 2%. Vai ser dentro dessa faixa. Posso dizer que estamos trabalhando pesado para conseguir isso", declarou Formigli.
A tarefa não será simples. Para atingir a meta, a empresa deverá produzir 2,24 milhões de barris por dia nos meses de novembro e de dezembro. Um crescimento de cerca de 20% em relação a setembro.
Simultaneamente à entrevista de Formigli, durante palestra na UFRJ, a presidente Graça Foster destacava o investimento de US$ 5,6 bilhões em quatro anos para recuperar a produção da Bacia de Campos.
Esta é a área de maior preocupação do mercado. Mas, segundo Formigli, o projeto de recuperação da eficiência, iniciado em abril, já apresenta resultados. Desde então, a produção cresceu em 16 mil barris/dia e a eficiência, de 70% para 72% - a meta é chegar à casa de 90%. Outro programa semelhante será lançado em novembro para a unidade de operação Rio de Janeiro, que inclui os campos novos da Bacia de Campos, como Roncador, Marlim Sul, Albacora Leste e Marlim Leste.
O aumento dos custos de produção e de refino reportados pela Petrobrás no terceiro trimestre foram destacados pelo Itaú BBA como pontos negativos. A extração ficou 15% mais cara entre o segundo e o terceiro trimestres e o custo do refino subiu 21%, influenciados pelos acordos salariais da empresa que elevaram gasto com pessoal.
"A verdade é que a empresa não registrou melhoras operacionais", disseram os analistas Paula Kovarsky e Diego Mendes no relatório. Outro fator negativo foi a necessidade de importar combustíveis para atender à crescente demanda interna, já que as refinarias da Petrobrás operam no limite e novas só são esperadas a partir de 2014.
Houve um aumento de 45% no saldo negativo da balança comercial de derivados na passagem do segundo para o terceiro trimestre de 2012, o que significou um déficit de 261 mil barris/dia.
A diretoria da Petrobrás admitiu que há limites para as suas refinarias acompanharem o aumento da demanda por combustíveis. "O que se trabalha é a adequação ao mercado. Mas isso tudo tem limites. A demanda média de diesel, neste trimestre, cresceu 8%. Este momento do ano é de grande demanda de diesel. Mas não é um cenário que permanecerá na sua integralidade no futuro", ponderou o diretor Financeiro, Almir Barbassa./Sabrina Valle, Fernanda Nunes, Andre Magnabosco, Beth Moreira e Sergio Torres

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