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sexta-feira, dezembro 28, 2012

ARGENTINA: 'AS AVES QUE AQUI GORJEIAM, NÃO GORJEIAM COMO LÁ' *



Justiça condena ex-ministra de Néstor Kirchner por corrupção


Autor(es): Janaína Figueiredo
O Globo - 28/12/2012

Sentenciada a 4 anos de prisão, Miceli recorrerá em liberdade

Em 28 de novembro de 2005, o então presidente argentino Néstor Kirchner (2003-2007) designou a economista Felisa Miceli como sucessora de Roberto Lavagna no comando do Ministério da Economia. Assim, tornou-se a primeira mulher na História do país a assumir um dos mais altos cargos do Gabinete. Pouco mais de sete anos depois, a ex-ministra transformou-se ontem na primeira ex-funcionária de primeiro escalão do governo Kirchner condenada pela Justiça por corrupção. Após vários meses de julgamento, o Tribunal Oral Federal N° 2 determinou que Miceli é culpada de "ocultamento agravado de uma manobra financeira ilícita" - por ter escondido uma sacola com cerca de US$ 60 mil no banheiro de sua sala no ministério - e "roubo de documento público" - a ata policial na qual informava-se sobre a descoberta do dinheiro. Pelos dois crimes, a ex-ministra, no passado uma grande promessa do governo Kirchner, foi condenada a quatro anos de prisão e oito de inabilitação para ocupar cargos públicos.
Minutos depois de anunciada a sentença, Miceli confirmou que recorrerá da decisão e, portanto, aguardará a decisão definitiva da Justiça em liberdade.
- Tenho a consciência tranquila e vou continuar lutando para provar minha inocência - disse a ex-ministra, que atualmente trabalha como assessora da ONG Mães da Praça de Maio, ligada ao governo de Cristina Kirchner e também alvo de investigações judiciais sobre suposta fraude ao Estado.
O inferno astral da ex-ministra começou em 16 de julho de 2007 - no início da primeira campanha presidencial de Cristina -, quando policiais do Ministério da Economia encontraram, numa operação de rotina, uma sacola com US$ 60 mil em seu banheiro. A informação foi publicada pelo jornalista Jorge Lanata, no jornal "Perfil". Em meio ao escândalo, misteriosamente desapareceu o documento interno do ministério no qual a polícia informava sobre a descoberta do dinheiro. Durante o julgamento, Miceli assegurou que tratava-se de um empréstimo concedido por um irmão e uma amiga e disse nunca ter declarado a origem do dinheiro "por problemas de saúde de meu irmão". No entanto, a Justiça investigou um suposto vínculo entre a ex-ministra e a empresa financeira Cuenca, de onde, segundo a promotoria, saiu o dinheiro.
- Esteve claro durante todo o processo que não existem certezas e provas contundentes sobre meu vínculo com uma financeira que sequer conheço - argumentou Miceli.
Na época da denúncia, o governo reagiu com rapidez para evitar que o caso Miceli prejudicasse a campanha eleitoral de Cristina. Durante todo o julgamento, Miceli não recebeu qualquer tipo de respaldo da Casa Rosada.
- O governo não fez qualquer esforço em salvar Miceli porque foi um caso de corrupção individual, que não envolveu estruturas do Estado e outros funcionários - explicou o analista político Sergio Berenztein, da Poliarquia.
VICE-PRESIDENTE SOB SUSPEITA
Segundo ele, outros casos, como o do também ex-ministro da Economia e atual vice-presidente Amado Boudou - acusado de ter favorecido empresários amigos na compra da empresa que atualmente imprime as cédulas do peso argentino -, representam riscos muito maiores para a Casa Rosada.
- As denúncias contra Boudou mencionam mecanismos de utilização do poder para beneficiar empresários, ficar com empresas e movimentar grandes montantes - afirmou o analista - Já o caso Miceli era menor e será usado pelo governo para defender a ação da Justiça quando surgem denúncias de corrupção.
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(*) CANÇÃO DO EXÍLIO (Gonçalves Dias).
''Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar - sozinho, à noite -
Mais prazer encontro eu lá;...''
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