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segunda-feira, fevereiro 18, 2013

DF/TRÁFICO DE DROGAS [In:] ''SÓ CAROLINA NÃO VIU''

18/02/2013
A escalada do tráfico de drogas no Plano Piloto


No primeiro mês de 2013, a polícia efetuou 41 flagrantes de comércio de entorpecentes na área central, que inclui Rodoviária e Esplanada dos Ministérios, e nas asas Sul e Norte. Esse número é 36,6% maior do que o registrado em janeiro do ano passado. Outro dado preocupa: enquanto a taxa desse tipo de crime é de 70,8 casos por 100 mil habitantes no DF, a proporção no Plano é de 159 ocorrências para o mesmo grupo. Especialistas apontam o alto poder aquisitivo e o grande volume de pessoas que circulam nessa região como fatores que atraem os traficantes.

Tráfico avança no Plano Piloto
Total de flagrantes de venda de entorpecentes em janeiro aumentou 36,6% sobre o mesmo período de 2012. Grande circulação de pessoas e alto poder aquisitivo contribuem para as estatísticas
MARA PULJIZ


Os flagrantes de tráfico de drogas no Plano Piloto aumentaram 36,6% em janeiro deste ano. Só nos primeiros 31 dias de 2013, as asas Sul e Norte e a área central contabilizaram 41 casos relacionados à venda de entorpecentes, ou seja, mais de um crime dessa natureza por dia. São 11 ocorrências a mais do que no mesmo período de 2012. No ano passado, Brasília teve 334 registros ou 17,37% do total de 1.922 flagrantes no Distrito Federal (leia ilustração).

Os números indicam ainda uma forte atuação de traficantes no centro do poder: enquanto a taxa de tráfico de drogas no DF é de 70,8 casos para cada 100 mil habitantes, a do Plano Piloto — cuja população estimada é de 209.926 pessoas — é mais do que o dobro, com média de 159 ocorrências.

A Asa Sul aparece no levantamento da Secretaria de Segurança Pública como a região com a maior incidência de casos entre as áreas do Plano Piloto, com 191 flagrantes que resultaram na prisão de vários criminosos no ano passado. Em janeiro de 2013, aconteceram 23 detenções. Em relação ao uso e ao porte de drogas, a Asa Sul também se evidencia com 404 registros considerados de menor potencial ofensivo. Dessa forma, os usuários assinam um Termo Circunstanciado se comprometendo a comparecer à Justiça quando forem intimados. Em seguida, são liberados pela polícia.

A mancha criminal no Plano Piloto também se destaca na zona central, que compreende a Esplanada dos Ministérios, a Rodoviária, o Setor Bancário, o Conic e a Torre de TV, por onde circulam mais de meio milhão de pessoas todos os dias. As polícias Civil e Militar fizeram 92 flagrantes de tráfico e 201 de uso e porte, em 2012. Na Asa Norte, pelo menos 50 pessoas acabaram presas por vender crack, cocaína, maconha ou entorpecentes sintéticos, como LSD e ecstasy. Outras 176 ocorrências de consumo também fazem parte da estatística da região.

Escama de peixe
Para o diretor da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord), Luiz Alexandre Gratão, a atuação de traficantes no Plano Piloto acontece em razão da grande circulação de pessoas pela área central e pela concentração do poder aquisitivo. Ele ressalta que as drogas mais comercializadas são as sintéticas e a cocaína. No ano passado, inclusive, os investigadores identificaram  a chegada do pó escama de peixe, oriundo de cartéis colombianos. Se dividido em porções, o quilo da droga chega a render R$ 100 mil ao traficante. Em março de 2011, a Cord apreendeu dois quilos do produto em uma BMW, na 902 Sul. O traficante acabou preso.

O consumo de crack, no entanto, apesar de avançar em todo o Brasil e também de existir no Plano Piloto, seria maior em Ceilândia, em Taguatinga e em cidades do Entorno. Para Gratão, Brasília revela característica diferenciada.
“Os grandes carregamentos de drogas chegam às regiões periféricas e se espalham. Os que oferecem crack no Plano Piloto são pequenos traficantes, que fazem um trabalho de formiguinha. A comercialização das outras drogas na Asa Sul, na Asa Norte e na área central é feita, em sua maioria, por traficantes de classe média alta e que têm vida social”, explicou o chefe da Cord.

Palavra de especialista
“Crime está intenso”

“O tráfico de drogas, incluindo o sequestro relâmpago, o roubo e o furto de veículos, aumentaram no Plano Piloto. Esses crimes estão muito unidos e, em 80%, o tráfico de drogas está por trás de tudo. Não há dúvida de que esse crime está intenso no Plano Piloto, mas tenho percebido que a polícia tem feito muitas prisões. Brasília é um prato cheio para os traficantes por causa da concentração dos postos de trabalho e pelo alto padrão de vida das pessoas. O fornecimento de drogas é praticamente garantido. Percebo que, além do crack e da cocaína, a maconha tem sido muito comum, principalmente no meio estudantil, o que nos preocupa muito. Acredito que não seja só um trabalho de polícia combater isso. A sociedade civil também precisa acordar e denunciar mais”.

Saulo Santiago é presidente do Conselho Comunitário de Segurança de Brasília

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