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quarta-feira, fevereiro 27, 2013

EMPREGUETES. SUCESSO SÓ NA FICÇÃO



Desemprego assombra as domésticas

Corte de domésticas aumenta desemprego

Autor(es): JULIANA BORRE e VERA BATISTA
Correio Braziliense - 27/02/2013

 

A categoria perdeu 67 mil postos de trabalho em janeiro. Patrões temem a lei que aumenta os benefícios

Medo de alta dos custos faz patrões demitirem, e número de vagas da categoria fica negativo. Resultado puxou a taxa de desocupação para 5,4% em janeiro

O baixo crescimento da economia e a iminência da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das Domésticas (nº 478/2010), em tramitação no Senado Federal, provocaram o aumento da taxa de desocupação no país. 
De acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) — feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada ontem —, o índice passou de 4,9% em dezembro último para 5,4% no mês passado, o menor registro para o primeiro mês do ano desde o começo da série histórica, em 2002. A atividade que mais sentiu esses efeitos foi a de serviços domésticos. 
Na comparação entre janeiro deste ano e o mesmo período de 2012, o saldo de vagas da categoria foi negativo: 67 mil acabaram fechadas. Entre o mês passado e dezembro de 2012, 88 mil postos foram eliminados.
O presidente do Instituto Doméstica Legal, Mário Avelino, diz que a onda de demissões dos trabalhadores domésticos no último ano se deve, sobretudo, ao temor dos patrões com a PEC. "A discussão em relação à proposta (que amplia os direitos da categoria) gerou todo um movimento. Por um lado, houve valorização, com o aumento da renda média, do trabalho doméstico. E, por outro, os empregadores começaram a dispensar os profissionais com carteira assinada por medo da elevação de custos que deve vir acompanhada dela", explicou Avelino.
"Para equilibrar isso e evitar demissões em massa, estamos propondo ao governo federal a desoneração da folha de pagamento desses trabalhadores, por meio do Projeto de Lei nº 7.082/2010 (em tramitação na Câmara dos Deputados)", adiantou. Baseado em uma pesquisa com patrões, o instituto estima que, se a PEC for aprovada e o PL, não, 85% dos empregados domésticos (cerca de 815 mil pessoas) com carteira assinada sejam dispensados em um mês. Outra atividade que merece destaque no estudo do IBGE é o da construção civil. No mês passado, o saldo de postos foi de -26 mil ante janeiro de 2012 e de -95 mil na comparação com dezembro último. Em contrapartida, a indústria gerou 79 mil e 55 mil novas vagas, respectivamente.
Os resultados do PME dividiram analistas. O economista Demetrius Borel Lucindo, da Corretora Prosper, ressalta que os indicadores de ocupação, alardeados como os melhores desde a criação da série histórica, não se sustentam se o governo não fizer o dever de casa. "O investidor está assustado com a desnecessária intervenção do governo, com a política de desprezo à infraestrutura e com as quebras de contratos. Sem segurança, ninguém entra no país e não se cria emprego", afirmou.
Ciclo vicioso
Luis Otávio de Souza Leal, economista-chefe da Banco ABC Brasil, por sua vez, entende que a equipe econômica está no caminho certo. Para ele, duas questões produziram um ciclo vicioso. O mercado tinha grandes estoques e o país foi azarado em alguns aspectos, como a piora da crise internacional, greves, quebras de safras e medidas protecionistas de parceiros comerciais. "A boa notícia é que a demanda continua aquecida e a indústria vai precisar produzir mais. Falta apenas a inadimplência cair, o que deve acontecer até março. Aí, o crédito privado começa a entrar", sinalizou. A PME produz indicadores mensais sobre o mercado de trabalho, com base em dados de seis regiões metropolitanas: Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

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