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quinta-feira, fevereiro 21, 2013

PIBINHO. ISSO É CACIFE PARA CAMPANHA? ACORDA BRASIL !



BC aponta um ‘Pibinho’

BC confirma Pibinho

Autor(es): Sem fôlego para crescer
O Globo - 21/02/2013
Pelos cálculos do banco, expansão da economia no ano passado ficou limitada a 1,35%
Gabriela Valente, Daniel Haidar, Renata Cabral e Nice de Paula;


BRASÍLIA e RIO 

Mesmo com os bilionários pacotes de estímulo adotados pelo governo, a economia brasileira cresceu apenas 1,35% no ano passado pelas contas do Banco Central. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central - Brasil (IBC-Br), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país) calculado pelo IBGE, reflete a evolução da atividade econômica do país e baliza a elaboração da estratégia de política monetária. Em dezembro, o indicador ficou em 0,26%, uma desaceleração frente ao 0,56% de novembro. O número baixo fez o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), cair 1,98%, a maior queda desde 14 de novembro, aos 56.177 pontos, o menor patamar desde o dia 16 daquele mês.
O indicador foi criado para ser uma referência nas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom). Para chegar a ele, o BC faz ajustes finos, como comparar o número de dias úteis. Numa comparação sem esses efeitos sazonais, o crescimento teria sido de 1,64% em 2012. O número oficial será divulgado em 1º de março pelo IBGE, e as projeções de economistas são em torno de 1%. O crescimento do IBC-Br sem ajuste sazonal deixa o Brasil no 12º lugar entre 20 países que já divulgaram o PIB de 2012, atrás de China (7,8%), Venezuela (5,5%) EUA (2,2%) e à frente dos países europeus, mergulhados em crise.
- Esse resultado só confirma que o Brasil ainda tem muita lição de casa para fazer no que diz respeito a competitividade, redução de burocracia e reformas estruturais. Num momento em que muitos emergentes crescem, o Brasil patina - diz Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating, que elaborou o ranking.
Para ele, por não estar mergulhado na crise, o Brasil poderia aproveitar as lacunas deixadas pelos países desenvolvidos para avançar em sua política de comércio exterior e fazer acordos bilaterais, o que não está ocorrendo.
Mercado espera alta da Selic em abril
Segundo analistas, a desaceleração do PIB em dezembro reduziu as projeções de juros nos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) negociados na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). Os contratos com vencimento em janeiro de 2014 recuaram de 7,75% a 7,69%, e os de janeiro de 2015, de 8,45% a 8,39%. Já o dólar comercial subiu 0,56%, a R$ 1,966, seguindo o movimento da moeda americana nos mercados internacionais.
Durante todo o ano passado, o IBC-Br superestimou o quanto o Brasil realmente cresceu. Os números trimestrais do IBGE ficaram bem abaixo daqueles divulgados pelo BC. Isso fez com que alguns economistas começassem a revisar as apostas para este ano e prever crescimento de 2% em 2013.
Segundo Cristiano Oliveira, economista-chefe do Banco Fibra, essa previsão de 1% é realista, já que o BC errou bastante nas contas do terceiro trimestre: o IBC-Br ficou em 1,2%, e o crescimento oficial foi de 0,6%. E é justamente essa a diferença que deve ser vista quando o PIB for anunciado.
- O IBC-Br é um número que tenta chegar perto do que realmente cresceu a economia, mas não é um número perfeito - afirmou o economista.
Independentemente da diferença, o diagnóstico dos economistas é que o ritmo da atividade ainda é fraco e bem abaixo do esperado depois de tanto estímulo. No último trimestre do ano, a economia avançou apenas 0,62%, enquanto o governo esperava uma virada de ano mais dinâmica.
- Só mostra que a economia ganhou um pouco mais de fôlego, mas não ganhou ritmo - constatou o ex-diretor do BC Carlos Thadeu de Freitas, para quem a autoridade monetária ainda se verá obrigada a elevar os juros para amenizar as expectativas de inflação.
Já o economista-chefe da corretora Gradual, André Perfeito, aposta que o BC não fará isso num momento em quem a economia derrete. Pelo menos, não na próxima reunião do Copom, em março. Ele lembrou que o IBGE divulga o PIB poucos dias antes da reunião, e a inflação oficial sairá antes da publicação da ata. Tudo isso poderia catalisar as críticas a um novo movimento do BC.
O mercado acredita que a taxa básica de juros (Selic) só deve subir em abril. Segundo Paulo Petrassi, gestor de renda fixa da Leme Investimentos, a expectativa é de 0,5 ponto percentual de alta em abril e mais 0,5 ponto em maio, chegando a 8,25% ao ano em janeiro de 2014.
Luis Otávio Leal, economista-chefe do banco ABC Brasil, afirmou que o resultado do IBC-Br não surpreendeu o mercado, que esperava alta no mês de 0,3%. Segundo ele, os choques do primeiro trimestre e a baixa taxa de investimento na economia frustraram as tentativas de estímulo do governo:
- No início do ano, quem falava em PIB de 1% era chamado de louco; em 2,5%, já era taxado de pessimista. Os juros estavam em queda, havia incentivo do governo, mas a alta não se concretizou, sobretudo pelo investimento.
Para Thaís Marzola Zara, economista-chefe da Rosenberg & Associados, a recuperação, ainda que limitada, indica que o país "já deixou o pior para trás". Mas André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos, revisou sua estimativa para o PIB de 2012 de 0,90% para 0,85% e a de 2013 de 2,4% para 2%.
O economista Reinaldo Gonçalves, professor da UFRJ, achou os números do IBC-Br muito altos:
- Essas estimativas estão jogando muito para cima.

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