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quinta-feira, março 28, 2013

MERCADO: O BODE EXPIATÓRIO (alguém tem que levar a culpa)

28/03/2013
Dilma acusa mercado de manipulação


Declaração da presidente de que o combate à inflação não pode sacrificar o crescimento provocou queda de juros.

Foi manipulação, diz Dilma 


Declarações feitas ontem pela presidente Dilma Rousseff provocaram alvoroço no mercado financeiro e alimentaram entre investidores a impressão de que  o governo estaria sendo mais tolerante com a inflação. 

Dilma afirmou que não aceita adotar estratégias para conter a alta de preços que resultem no esfriamento da atividade econômica. Ao tomar conhecimento da repercussão da entrevista, ela escalou o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, para esclarecer o que classificou de um equívoco, mas acusou o mercado de ter alterado deliberadamente o sentido de suas palavras. “Foi uma manipulação inadmissível de minha fala. O combate à inflação é um valor em si mesmo e permanente do meu governo”, assegurou

“Eu não concordo com políticas de combate à inflação que olhem a questão da redução do crescimento, até porque, nós temos uma contraprova dada pela realidade”, disse a presidente em Durban, na África do Sul, onde participou da reunião dos Brics — grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e pelo país sul-africano. “Nós tivemos baixa expansão econômica no ano passado, e a inflação aumentou, porque houve um choque de oferta devido à crise. Um dos fatores era externo”, acrescentou. Em 2012, a economia brasileira cresceu apenas 0,9%, mas a inflação subiu para 5,84%, ficando bem acima do centro da meta de 4,5%. “Esse receituário que quer matar o doente, ao invés de curar a doença, é complicado. Eu vou acabar com o crescimento no país? Eu acho que essa é uma política superada”, assinalou.

No mercado financeiro, a fala da presidente foi interpretada como um aviso de que, ao contrário do que o Banco Central vem sinalizando, o governo não está tão disposto a aumentar os juros para segurar o ímpeto do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que atingiu 6,31% no período de 12 meses até fevereiro passado, ameaçando romper o limite de tolerância de 6,5%. As taxas das operações futuras caíram na abertura dos negócios e intensificaram a queda depois que a entrevista de Dilma pipocou nas agências de notícias. Os juros dos contratos com vencimento em julho terminaram o dia em 7,13% ao ano, ante 7,17% na véspera. As operações com liquidação em janeiro de 2014 recuaram de 7,78% para 7,74%.

Compromisso
A redução das taxas acabou por comprometer o trabalho do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, que, nas últimas semanas, vinha procurando direcionar as expectativas dos investidores ao garantir que não vai hesitar em elevar os juros se os índices de preços continuarem a piorar. O simples discurso do presidente do BC já vinha provocando a elevação das taxas de juros no mercado, antecipando os efeitos de uma futura alta da taxa básica, a Selic. A fala de Dilma, porém, reverteu esse quadro.

Para tentar desfazer o estrago, Tombini, que também participou do encontro dos Brics, conversou com agentes do mercado e formadores de opinião, no Brasil, para reiterar o compromisso com o controle da inflação. Na versão do comandante da autoridade monetária, Dilma teria dito que o governo não vai sacrificar o crescimento “porque isso não é necessário”. “Em relação à política de juros, quem fala é o BC”, disse ele, segundo um de seus interlocutores.

Dólar cai 0,30%
com ação do BC


Depois de o Banco Central intervir no mercado, com uma operação de swap cambial tradicional, equivalente à venda de dólares no mercado futuro, a divisa norte-americana mudou de trajetória e passou a operar em queda. No pregão de ontem, fechou em baixa de 0,30%, negociada a R$ 2,010 na venda. A entrada da autoridade monetária no mercado reforçou a percepção dos investidores de que existe uma banda cambial entre R$ 1,95 e R$ 2,00. Já a Bolsa de Valores de São Paulo, na contramão do mercado internacional, fechou o dia em alta de 0,65%, puxada pelos papéis da PDG Realty e da OGX.
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