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sexta-feira, março 08, 2013

CÂMARA "DOS" DEPUTADOS: SEMPRE CABE MAIS UM

08/03/2013
Um mensaleiro na tribuna

José Genoino discursou ontem pela primeira vez desde que foi condenado pelo STF por corrupção e quadrilha

LEANDRO KLEBER
ADRIANA CAITANO


Condenado a seis anos e 11 meses de prisão por corrupção ativa e formação de quadrilha no julgamento do mensalão, o deputado federal José Genoino (PT-SP) fez ontem seu primeiro discurso na Câmara depois de assumir a vaga de suplente, no início deste ano. 

O ex-presidente do Partido dos Trabalhadores falou por pouco mais de cinco minutos sobre o Dia Internacional da Mulher, comemorado hoje. Ele citou avanços nas políticas voltadas para as brasileiras nos últimos anos e fez um discurso defendendo a liberdade e contra o “despotismo”, o que levou alguns colegas a pensarem que Genoino fazia um paralelo com a sua própria situação de condenado.

“Quando os seres humanos utilizam a diferença, que é um valor do ser humano, para exercer o despotismo, a dominação e a manipulação, é o pior tipo de autoritarismo porque vai na alma, vai na consciência, vai na dominação simbólica de que a mulher tem que aceitar ser dominada porque ela introduz dentro de si o conceito de ser inferior”, disse.

Genoino já havia se manifestado no plenário na última quarta-feira ao comentar a morte do venezuelano Hugo Chávez. Na semana passada, ele também fez um aparte a um discurso de um colega que falava sobre a região Nordeste. A fala de ontem, porém, foi a sua primeira fala oficial do ano. “Não é nada extraordinário eu fazer discurso. Sou um parlamentar por natureza e gosto de falar mesmo. Não fiz isso antes porque a Câmara não estava funcionando”, afirmou ao Correio. O último discurso havia sido em dezembro de 2010, na legislatura passada.

O deputado afirmou ainda que “respeitar a diferença e a diversidade, sem gerar discriminação, preconceito e opressão é um dos valores fundamentais de uma política democrática, de uma visão de sociedade democrática, pluralista que se baseia na universalidade dos direitos e garantias”. Genoino, que foi guerrilheiro nos anos 1960 e 1970, durante o período da ditadura militar, citou de mulheres que participaram da luta armada, foram torturadas e “deram a vida” pela liberdade e pelo socialismo. “ “São companheiras com quem convivi, seja na clandestinidade, seja nas prisões”, comentou.

No fim do discurso, o petista afirmou que o Dia Internacional da Mulher reforça uma reflexão fundamental também para os homens. Segundo ele, a sociedade “que nós queremos construir é aquela onde os seres humanos sejam dotados de vontades e paixões, de sentimentos e não apenas seres obedientes de um status quo massacrante com base no individualismo do salve-se quem puder”.

Suplente

Eleito suplente em 2010 pelo PT de São Paulo, José Genoino ganhou a vaga graças à saída de outro parlamentar do partido: Carlinhos Almeida, eleito para a prefeitura de São José dos Campos (SP). O petista se declara inocente e acredita na mudança de pena do seu caso. Ele afirma que assumiu o mandato para fazer justiça aos mais de 90 mil votos que obteve nas urnas nas últimas eleições.

Deputados da oposição questionaram a volta de Genoino à Câmara. Rubens Bueno (PPS-PR) reconheceu que não havia impedimento legal para a posse do congressista, mas criticou a situação. “Ele foi condenado e não há como negar que há um desgaste para a Casa”. Também foram condenados pelo STF os deputados João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT). Os parlamentares argumentam que a Constituição Federal garante que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”. Os ministros da Suprema Corte ainda vão analisar os recursos interpostos pelos condenados.

Direitos políticos

No fim do ano passado, os ministros do Supremo Tribunal Federal determinaram a perda dos direitos políticos dos 25 condenados no julgamento do mensalão. A medida gerou atrito com o Congresso, que afirmou ter a palavra final sobre a perda dos mandatos dos parlamentares em exercício. A decisão do Supremo terá de ser respeitada após o trânsito em julgado do processo, quando não houver mais possibilidade de recursos.
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