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terça-feira, março 26, 2013

HIGIENE E LIMPEZA: ''TELEFECANDO'' e ANDANDO...

26/03/2013
Visão do Correio 

:: Mais celulares do que banheiros


Levantamento realizado pela ONU concluiu que, dos 7 bilhões de pessoas no mundo, 6 bilhões possuem telefones celulares. Mas essa proporção nem de longe é repetida no item instalações sanitárias: apenas 4,5 bilhões têm acesso a banheiros e latrinas. Ou seja, 2,5 bilhões pessoas não têm acesso a redes de esgotos e, o que é pior, 1,1 bilhão ainda defeca em lugares abertos.

Esse quadro constrangedor levou Jan Eliasson, vice-secretário-geral da ONU, a fazer um apelo aos governos, à sociedade civil, às empresas e às organizações internacionais para que mobilizem recursos e esforços para o rápido aumento do acesso ao saneamento básico em todo o mundo.

O alerta da ONU remete à situação do saneamento no Brasil, país em que a espantosa velocidade em que cresce o número de celulares e o brilho recente da economia, que passou a figurar entre as seis maiores do mundo, nem remotamente lembra a lenta expansão das redes de esgotamento sanitário.

Mais rápido do que o resto do mundo, mas sem oferecer serviço de qualidade pelo menos satisfatória, o Brasil tornou-se um mercado tentador para os fabricantes mundiais de telefones móveis. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), há no país mais celulares do que brasileiros: 263 milhões de aparelhos, ou seja, 133,25 unidades ligadas para cada 100 habitantes.
Na comparação da expansão dos celulares com a do saneamento básico, ficamos muito mal. Pior do que a média mundial calculada pela ONU. De fato, se só 64,2% das pessoas no mundo têm acesso ao saneamento básico, o Brasil ainda precisa investir muito para alcançar essa proporção.

Segundo o Instituto Trata Brasil, uma organização da sociedade civil de interesse público (Oscip), especializada na questão do saneamento básico no país, mais da metade da população brasileira (53,8%) não é atendida por redes de esgoto. A maior parte das famílias é obrigada a usar fossas e outras soluções precárias. Ainda mais inconcebível para o estágio de desenvolvimento econômico alcançado pelo país é a constrangedora constatação de que 13 milhões brasileiros não têm qualquer acesso ao elementar recurso de uma instalação sanitária.

Especialistas calculam que, para corrigir a vergonhosa distorção, o Brasil deveria investir todos os anos pelo menos três vezes mais do que o atual 0,22% do PIB em saneamento. É hora de ultrapassarmos a velha máxima de que manilha enterrada não dá voto, tão típica de um Brasil que precisa ficar no passado, sob pena de comprometermos seriamente o futuro. Afinal, o saneamento é premissa para assegurar saúde à população, proteção ao meio ambiente e, acima de tudo, dignidade às pessoas.
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