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quarta-feira, agosto 28, 2013

SÍRIA: O INÍCIO DO FIM [?]

28/08/2013
EUA, França e Reino Unido estão prontos para atacar Síria

Um ataque militar à Síria se tornou iminente depois que os Estados Unidos asseguraram o apoio contundente de Reino Unido e França, seus principais aliados europeus. O secretário de Defesa dos EUA, Chuck Hagel, garantiu que o Pentágono está pronto para agir imediatamente. A intervenção deverá ser cirúrgica e de curta duração, sem o deslocamento de tropas por terra, e visa apenas a minar as capacidades militares de Assad, e não a derrubá-lo. Aliados do ditador sírio, Rússia e Irã alertaram para os riscos de uma intervenção. Fontes do Pentágono disseram ao jornal “The New York Times" que os principais alvos dos ataques serão bases aéreas do regime e não os arsenais de armas químicas, pelo temor de que caiam em poder de extremistas. O início da operação depende apenas da escolha, pelo presidente Obama, do melhor plano de ação e da articulação da coalizão ocidental. Mas a ofensiva militar não vai esperar a conclusão da investigação da ONU sobre o uso de armas químicas

Ataque iminente à Síria

EUA e aliados se dizem prontos para punir Bashar al-Assad pelo uso de armas químicas

Flávia Barbosa
Correspondente
Batalha incessante. Rebeldes inspecionam um tanque abandonado pelas forças de Assad na região de Aleppo

CONTAGEM REGRESSIVA
WASHINGTON

Uma intervenção militar na Síria ficou iminente depois de os Estados Unidos assegurarem o apoio contundente de seus principais aliados europeus - Reino Unido e França - e de a Liga Árabe condenar veementemente o regime de Bashar al-Assad pelo uso de armas químicas contra civis nos arredores de Damasco na semana passada. Extraoficialmente, a Casa Branca já informou o Congresso da intenção de usar força, e o secretário de Defesa, Chuck Hagel, garantiu que o Pentágono está pronto para agir imediatamente. O início da operação depende apenas da escolha, pelo presidente Barack Obama, do melhor plano de ação e da articulação final da coalizão ocidental. A intervenção deverá ser cirúrgica e de curta duração, sem o deslocamento de tropas por terra, e visa apenas a minar as capacidades militares de Assad, não derrubá-lo.
Sem garantias de segurança na Síria, os inspetores da ONU deixaram ontem de vasculhar os locais dos ataques químicos na região de Ghouta, próximo a Damasco, adiando o recolhimento de amostras de sangue e ambientais que embasarão a avaliação das Nações Unidas. Mas a ofensiva militar não vai esperar a conclusão dos trabalhos e, possivelmente, nem mesmo o relatório que a Inteligência americana prepara para o fim desta semana com evidências tangíveis de uso de armas não convencionais pelo regime de Assad, no último dia 21.
OPERAÇÃO NOTURNA E DE CURTA DURAÇÃO
O vice-presidente dos EUA, Joe Biden, reforçou a avaliação do governo, já exposta na véspera pelo secretário de Estado, John Kerry, de que a base para um ataque à Síria está dada.
- Armas químicas foram usadas, todos (no mundo) reconhecem , e não há dúvida sobre quem é o responsável por utilizá-las. O regime sírio é o único que tem as armas, já as utilizou no passado, tem os meios para utilizá-las, tem estado determinado em arrasar os locais onde os ataques ocorreram e tem repetidamente tentado isolá-los dos inspetores das Nações Unidas. Não há dúvida de que uma norma internacional essencial foi violada. O presidente acredita, e eu acredito, que aqueles que usam armas químicas contra homens, mulheres e crianças indefesos devem prestar contas - declarou Biden.
O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, também deixou poucas dúvidas de que o governo dos EUA já tomou a decisão de intervir militarmente na Síria e que Obama estuda apenas a melhor forma de fazê-lo. Entre as muitas especulações sobre a data do possível ataque, especialistas ouvidos pelas imprensas europeia e israelense apostaram que a ofensiva poderia durar cerca de 48 horas, sendo lançada durante a noite e, provavelmente, não antes do fim de semana - uma vez que até domingo a equipe de especialistas da ONU ainda estará na Síria.
- As deliberações em curso não são sobre se houve ou não uso de armas químicas na Síria em escala significativa, nem sobre se o regime sírio é responsável. São sobre qual a resposta apropriada a esta clara violação das normas internacionais - afirmou o porta-voz.
Carney, porém, salientou que a ação é limitada em seu propósito:
- As opções não são sobre mudança de regime. São sobre a resposta à violação de proibição internacional de uso de armas químicas.
Segundo Hagel, todos os planos possíveis para a ofensiva já estão sobre a mesa de Obama.
- Deslocamos ativos (armamento e máquinas) para sermos capazes de atender qualquer escolha pelo presidente. Estamos prontos para agir imediatamente - garantiu o secretário de Defesa.
Um ataque coordenado pelos americanos ganhou uma justificativa importante ontem após uma reunião de emergência da Liga Árabe. Em comunicado, 22 países-membros do bloco não só culparam categoricamente Assad pelo ataque químico como clamaram à comunidade internacional por uma resposta contundente à Síria.
A expectativa pelo sinal verde para a operação mobilizou atores contra e a favor da intervenção. Entre os favoráveis, o Reino Unido antecipou o fim do recesso de verão do Parlamento para convocar, amanhã, um debate seguido de votação sobre uma resposta militar. Em Paris, o presidente francês, François Hollande, disse estar pronto "para punir aqueles que tomaram a decisão atroz de usar gás tóxico contra inocentes". A Alemanha, por sua vez, manteve um perfil discreto: na segunda-feira, o governo dissera estar "avaliando a situação".
Entre os opositores à ofensiva militar, os maiores aliados de Assad - Rússia e Irã. Ambos cobraram provas que incriminem o regime sírio e advertiram para os riscos de um confronto regional.
Essa expectativa também mergulhou a região numa guerra de advertências. Em Damasco, o chanceler sírio, Walid al-Muallem, voltou a negar o uso de armas químicas e afirmou que seu país vai reagir caso seja agredido.
- Todos ouvimos os tambores da guerra ao redor. Se querem atacar a Síria, utilizar a mentira das armas químicas é uma falácia imprecisa. Eu os desafio a mostrar provas. A Síria vai reagir de todas as maneiras possíveis - assegurou.
Nos EUA, a corrida é para que figuras do primeiro escalão do governo, entre eles Kerry e Hagel, mantenham informados os líderes do Congresso sobre os desdobramentos da montagem da operação - embora, na prática, a Casa Branca não dependa de autorização para a ofensiva.
Mas, ainda assim, 21 parlamentares republicanos e um democrata enviaram ontem uma carta a Obama pedindo que ele convoque o Congresso do recesso para autorizar a ação militar. Fontes da Casa Branca descartaram a opção.

adicionada no sistema em: 28/08/2013 04:45

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