PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

quarta-feira, outubro 23, 2013

COMBUSTÍVEIS: AUMENTO NA BOMBA

23/10/2013
Após Libra, cresce pressão por reajuste de combustíveis


Com aumento, Petrobrás teria folga para pagar os R$ 6 bilhões que lhe cabem no consórcio do pré-sal
A pressão sobre o governo por reajuste nos preços da gasolina e do diesel aumentou após o leilão do pré-sal no bloco de Libra. Integrantes da equipe econômica dão como certo o aumento no valor dos combustíveis até o fim do ano, e pressionam para que ocorra já nos próximos dias. O argumento é de que o reajuste traria mais recursos à Petrobrás, forçada a importar combustível mais caro que o vendido no mercado interno, onde o preço é controlado para não elevar a inflação. O alívio no caixa daria "condições totais" para a empresa pagar, em 40 dias, os R$ 6 bilhões que lhe cabem por deter 40% do consórcio que terá de desembolsar R$ 15 bilhões após vencer a 1icitacão de Libra. Um reajuste na faixa de 5% a 7% para os preços da gasolina e do diesel nas refinarias já tem o sinal verde da equipe econômica, mas aguarda decisão política do Planalto.

Desembolso da Petrobrás em Libra libera pressão por alta do combustível

João Villaverde / brasília


A pressão sobre o governo para um reajuste nos preços da gasolina e do diesel aumentou após o leilão do pré-sal no campo de Libra. As autoridades na equipe econômica que já defendiam alta nos preços antes mesmo da licitação acreditam no reajuste dos combustíveis até o fim do ano, e pressionam para que ocorra nos próximos dias.

O argumento é que o reajuste daria uma folga de recursos à Petrobrás, forçada a importar combustível mais caro do que vende no Brasil, onde o preço é controlado pelo governo para não aumentar a inflação.

Com o alívio no caixa, a Petrobrás teria "condições totais" de pagar integralmente a parte que lhe cabe no bônus de assinatura do contrato entre a União e o consórcio que venceu o bloco de Libra. Dentro de 40 dias, a Petrobrás terá de pagar R$ 6 bilhões à vista, por deter 40% do consórcio. O bônus total é de R$ 15 bilhões.

O Estado apurou que um reajuste de um dígito, na faixa de 5% a 7% para os preços da gasolina e também para o diesel nas refinarias, já tem o sinal verde da equipe econômica, mas aguarda uma decisão política do Palácio do Planalto quanto ao momento mais adequado.

O governo avalia que o reajuste teria um impacto de até 0,2 ponto porcentual no índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Assim, quanto mais esperar, mais claro estará o cenário para o IPCA de 2013 - o governo trabalha para que a inflação seja inferior aos 5,84% de 2012. No acumulado do ano até setembro, a alta foi de 5,86%.

Quando questionado diretamente sobre a proximidade de uma alta no preço da gasolina e do diesel, anteontem em São Paulo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que "os reajustes dos combustíveis virão quando forem considerados necessários". 

0 presidente do conselho de administração da Petrobrás. Setores do governo mais preocupados em fechar o ano com "o índice de inflação mais baixo possível" defendem o rea-juste apenas em janeiro de 2014. Esse cenário poderia também se refletir na negociação envolvendo o pagamento dos R$ 6 bilhões que a Petrobrás deve fazer ao Tesouro entre o fim de novembro e o início de dezembro, quando o contrato de Libra for assinado.

Nesse segundo cenário, a Petrobrás pagaria apenas uma parte dos R$ 6 bilhões e negociaria com os demais sócios do consórcio (Shell, Total, GNOOC e CNPC) um rateio da diferença. Em troca, a companhia brasileira ofereceria barris de petróleo, e o pagamento poderia começar já no início do ano que vem.

Sem folga de recursos, um pagamento à vista de R$ 6 bilhões causaria danos a um caixa que j á sofre apertos, diante da obrigação de manter uma carga pesada de investimentos, e, ao mesmo tempo, sem poder remunerar seus produtos adequadamente. Por causa disso, as agências de rating já sinalizaram ao mercado que a nota de crédito da Petrobrás pode ser reduzida nos próximos meses.

"A Petrobrás tem condições de pagar os R$ 6 bilhões, tem dinheiro para isso. Mas fazer esse pagamento de uma vez pode criar um problema desnecessário para a companhia, então não ; podemos descartar, de antemão, um acordo com os sócios", disse uma fonte qualificada do governo, que lembrou o fato de que, na indústria petroleira, acordos como esse, de oferecer produção (barris) em troca de dinheiro, são usuais.

Mesmo afirmando que a estatal tem "dezenas de bilhões" em caixa e o pagamento do bônus não seria problema, Mantega não descartou a tomada de empréstimos com essa finalidade. A mesma hipótese foi aventada ontem pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.

adicionada no sistema em: 23/10/2013 03:26

Nenhum comentário: