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quarta-feira, maio 09, 2007

VISITA DO PAPA BENTO XVI: "... DO BRASIL PARA A AMÉRICA LATINA"

Vaticano teme volta de ditaduras.

A cúpula da Santa Sé e os núncios apostólicos da Igreja na América Latina estão preocupados com o “déficit da democracia representativa” em algumas partes da região. É o que revelou o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, em uma entrevista à revista italiana 30Giorni que será publicada nos próximos dias. O cardeal ainda alertou: “a pobreza segue sendo uma praga na América Latina”. Segundo a revista, a Santa Sé reuniu todos os núncios (espécie de embaixadores) que mantém na América Latina em uma reunião em fevereiro no Vaticano. Para Bertone, ficou claro que os problemas do continente são “a violência que atinge as grandes cidades, o narcotráfico cada vez mais agressivo e potente, a desigualdade social que não dá sinais de se resolver, o desemprego, a deterioração da educação, o déficit de democracia representativa e o avanço das seitas”. Questionado sobre o avanço dos partidos de esquerda na América Latina, Bertone apontou que o Vaticano “não tem medo de siglas, mas eventualmente de seu conteúdo”. “Se um governo de esquerda se preocupa em favorecer os mais pobres, promover repartição mais igualitária da terra, se preocupa em melhorar a saúde e educação, tenta criar empregos para tirar os jovens do narcotráfico e frear o fenômeno da imigração... se faz tudo isso, pode receber o aplauso e colaboração da Igreja”, disse. "O problema nasce quando esse governo tenta retomar regimes ditatoriais”, explicou. Apesar de não citar nomes, ninguém esconde no Vaticano a oposição cada vez maior entre a Igreja e movimentos como o de Hugo Chávez na Venezuela. Bertone também condena governos que abandonam tradições cristãs e adotam “um modo global de vida” promovido por multinacionais e pela mídia. Apesar de também não citar nominalmente os casos de líderes indígenas que chegaram ao poder na América Latina, Bertone alerta que a Igreja não é favorável a “idealizar alguma civilização do passado” e que isso seria algo “ingênuo”. O cardeal ainda revelou na entrevista que o papa Bento XVI pedirá que os Estados Unidos ajudem na solução dos problemas sociais na América Latina durante sua visita ao presidente George W. Bush, em junho. O secretário de Estado deixou claro que a Igreja vê com maus olhos a política de restrição de imigração nos EUA. No que se refere à Igreja, o número 2 do Vaticano negou que a condenação do teólogo de El Salvador Jon Sobrino pela Santa Sé tenha sido resultado de um “cálculo político”, com o objetivo de mandar um recado à América Latina antes da chegada do papa à região. “Ele não foi condenado como teólogo da libertação, mas em relação a uma opinião sobre Jesus Cristo.” Bertone ainda garantiu que “uma certa Teologia da Libertação, não ligada ao marxismo, tem cidadania plena na Igreja”.Apesar dos problemas, Bertone mantém a tese de que a região é o “continente da esperança”. “Não há mais as ferozes ditaduras militares que derramaram sangue no continente”, disse. Do ponto de vista religioso, acredita que a Igreja ainda está viva e que cresce o número de seminaristas. Para o cardeal, “o povo latino-americano ainda conserva com solidez as tradições católicas”. Jamil Chade, Cidade do Vaticano, O Estadão.

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