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quinta-feira, junho 28, 2007

CONGRESSO: REFORMA POLÍTICA. QUAL (NADA)?


Na reforma política, deputados rejeitam voto em lista.

BRASÍLIA - Os deputados rejeitaram nesta quarta-feira, 27, o sistema de voto em lista preordenada pelos partidos políticos, um dos principais pontos do projeto de reforma política, em uma sessão barulhenta, na qual os favoráveis e os contrários ao item se comportaram como torcidas organizadas. O placar registrou 252 votos contrários, 181 favoráveis e 3 abstenções, rejeitando as duas propostas: lista fechada e a flexível. Com a decisão, o eleitor continuará votando diretamente no candidato de sua preferência, como é atualmente. Para muitos deputados, a rejeição à lista vai provocar o fim da proposta do financiamento público de campanha e enterrar a reforma política. "Perdemos. Não tem reforma política. Essa é a expressão de quem não quer mudar nada. Foi uma opção conservadora da Câmara e dos que não querem reforma alguma", lamentou o deputado Flávio Dino (PCdoB-MA), um dos autores da emenda alternativa dos partidos. Com o mesmo diagnóstico de que a reforma não vai adiante, mas em tom inverso, o tucano Arnaldo Madeira (PSDB-SP) comemorou. "O que estava sendo votado era uma excrescência. Espero que agora haja uma volta ao bom senso e, com calma, possamos discutir uma reforma constitucional", disse. O PT, o PMDB, o DEM e o PCdoB reconheceram a derrota já na primeira votação da noite, quando não conseguiram dar prioridade para a emenda que apresentaram propondo uma lista flexível. Dissidentes do PMDB e do DEM foram decisivos para essa derrota. Os partidos contrários ao sistema de lista votaram praticamente unidos. O sistema de lista foi o único ponto da reforma votado nesta quarta-feira. Até a próxima semana, os deputados tentarão negociar os outros pontos, como o fim das coligações nas eleições proporcionais (deputados e vereadores), o financiamento público de campanha e a fidelidade partidária, proposta em outro projeto. A derrota na preliminar, quando os quatro partidos não conseguiram votar a proposta alternativa, foi comemorada no plenário com gritos e abraços entre os deputados contrários à proposta. Durante a votação, eles puxaram um coro "não, não, não". O grupo do "sim" era menos barulhento, já prevendo a derrota. Em meio à disputa, o deputado Sandro Mabel (PR-GO), distribuía salgadinhos e biscoitos de sua fábrica. "É o programa de transferência de renda mínima do deputado Mabel", brincou o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP). O grupo do "não" cobrou o voto do líder do governo, José Múcio Monteiro (PTB-PE), que estava em plenário, mas não registrou sua posição. O partido de José Múcio foi desde o início contra as listas flex e fechada e votou unido. O relator Caiado comemorou o resultado da primeira votação embora soubesse que na discussão da lista seria derrotada. Caiado propunha o sistema de lista fechada, na qual o eleitor passaria a votar apenas no partido. A proposta do DEM, do PT, do PMDB e do PCdoB previa a lista flexível com o voto no partido e a opção de o eleitor votar no candidato de sua preferência. No canto do plenário, o presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), repreendeu Caiado pelo discurso contrário à posição do partido. "Seu discurso foi contra o do líder (Onyx Lorenzoni). Você recebeu apoio de quem está contra nós. Vamos sofrer duas derrotas", afirmou Maia, mostrando que tanto a lista fechada defendida pelo relator quanto a lista flexível proposta pelo DEM seriam rejeitadas. Estadão. Denise Madueño e Luciana Nunes Leal. Foto matéria, Dida Sampaio/AE.

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