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quarta-feira, junho 06, 2007

LULA & GRUPO G-8: POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA

Participação no G8 é grande aposta de Lula.

As viagens do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Índia e à Alemanha são das mais importantes desde que o petista chegou ao poder. Ambas simbolizam momentos cruciais e finais de uma grande aposta de Lula na política externa: articular países em desenvolvimento que pouco se falavam para que tivessem voz unida perante as nações mais industrializadas, defendendo uma agenda que foge ao tradicional figurino de pobres que pedem favor aos ricos. Lula construiu uma sólida parceria política com a Índia com o objetivo de defender três temas na reunião do G-8 (grupo dos sete países mais ricos e a Rússia) nesta semana, na Alemanha. São eles: criação de um mercado mundial de etanol, queda de subsídios agrícolas na rodada Doha e instituição de um mecanismo que compense os países em desenvolvimento e mais pobres que reduzam o desmatamento e, portanto, combatam o efeito estufa. "Nessa viagem, vou falar de etanol o tempo inteiro", dizia Lula ainda no Brasil. É o que tem feito. Hoje não existe um mercado mundial de etanol, com transporte planetário regular e estoques que garantam suprimento em escala global. Ou seja, não é uma "commodity", um produto que possa ser negociado facilmente no mundo todo. Exemplos de "commodities": café, barril de petróleo, minério de ferro. Lula está ciente de que não obterá todas as concessões que deseja dos países mais ricos. Nas palavras de um ministro, "o presidente sabe que não vai levar tudo, mas faz um acúmulo e, aos poucos, vai avançando". O petista avalia que a reunião do G8, que terá a participação de países em desenvolvimento, é a última grande oportunidade de "destravar as negociações da rodada Doha", segundo um auxiliar direto. Junho é o mês decisivo para as negociações que andam emperradas no âmbito da OMC (Organização Mundial do Comércio). Na semana seguinte à reunião do G8, haverá encontro do G20, grupo de países em desenvolvimento liderado pelo Brasil. Na segunda quinzena, ocorrerá reunião ministerial do G4. Esse grupo, formado por Estados Unidos, União Européia, Brasil e Índia, discutirá a liberalização do comércio mundial. Em outras palavras: o sucesso ou fracasso da rodada Doha. Logo, uma aliança Brasil-Índia, amarrada por Lula nesta semana, ajudará os países em desenvolvimento a falar a mesma língua e a tentar arrancar concessões dos países mais ricos, que pedem abertura de mercado para os seus produtos industrializados. Nas palavras de Lula, "os país ricos podem melhorar a qualidade de vida do planeta melhorando a economia dos mais pobres". E o etanol, crê, poderá ser uma solução para diminuir a pobreza não só no Brasil, mas na África e na América Central. A linha de atuação do petista será tentar se consolidar como porta-voz dos países em desenvolvimento e dos mais pobres no G8. Para isso, vai defender uma plataforma que tem apelo perante a opinião pública dos países avançados. Obviamente, Lula corre o risco de ser solenemente ignorado em Berlim. Mas esse não parece o cenário provável. O momento é propício para a agenda que o petista vem defendendo para o planeta. Se der certo, o Brasil, que já aumentou seu peso no mundo, poderá ganhar maior destaque. E Lula terá tido o grande mérito de enxergar longe. Folha Online, Kennedy Alencar.

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