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quarta-feira, junho 06, 2007

OPERAÇÃO XEQUE-MATE [In:] "SOU SEU SERVO, SENHOR!"

Advogado diz que Vavá conversou com Servo.

O advogado Benedicto de Tolosa Filho, que representa o irmão do presidente Lula, Genival Inácio da Silva, o Vavá, confirmou na tarde desta terça-feira (5) que seu cliente conversou por telefone com Nilton Cézar Servo, preso nesta tarde durante a operação Xeque-Mate e apontado pela Polícia Federal como integrante da “máfia dos caça-níqueis” no Brasil. A ação da PF investiga pessoas supostamente envolvidas nos crimes de contrabando, corrupção, tráfico de drogas e exploração de jogos de azar. Pouco antes de confirmar a ligação entre Vavá e Servo, durante coletiva de imprensa em seu escritório, na Zona Leste de São Paulo, Tolosa havia dito que o telefonema tinha sido entre Vavá e Dario Morelli, que também foi preso pela PF e é amigo de longa data do irmão do presidente. Depois, admitiu que se enganou. "Eu tinha uma informação errada, agora confirmei com o Edison (Edison Inácio da Silva, filho de Vavá). Ele (Vavá) não conversou com o Dario. A ligação foi com o Nilton", afirmou o advogado. De acordo com ele, a gravação é o único motivo que fez a PF ir à casa do irmão do presidente com um mandado de busca e apreensão e indiciá-lo por tráfico de influência e exploração de prestígio. “É uma ligação de qualidade ruim, é uma conversa de amigo, não é comprometedora”, informou Tolosa. Tolosa, no entanto, não negou a amizade entre Morelli e Vavá. Os dois se conheceram na Assembléia Legislativa de São Paulo, quando Morelli trabalhava como assessor na Casa e Vavá era presidente do diretório do Partido dos Trabalhadores (PT) de São Bernardo do Campo, há cerca de oito anos. “Ele não sabe nem por onde o Dario anda. A relação é só por telefone”, disse Tolosa. De acordo com ele, a amizade com Servo também se deu nos corredores da Assembléia, porque mesmo não sendo funcionário, ele ia constantemente ao local. Tolosa disse ainda que o irmão do presidente só foi indiciado por causa do telefonema, que colocou o número da casa de Vavá na lista obtida pela Polícia Federal após quebra de sigilo telefônico dos 77 presos por suspeita de envolvimento com contrabando, tráfico de drogas e exploração de caça-níqueis. “Não teve nenhuma quebra de sigilo telefônico do Genival. Entenderam em um primeiro momento que ele poderia ter intercedido para liberar alguma coisa para este pessoal (da máfia), o que não se comprovou”, afirmou o advogado. Tolosa não quis apontar a quem interessaria uma possível complicação judicial do irmão do presidente, mas disse que “fica evidente que o indiciamento dele é para mostrar uma posição confortável para o presidente, que mostra que o irmão foi investigado. Mas até ele (Vavá) se fortalece porque não tem nada com isso.” O advogado disse que apenas três documentos foram levados pelos policiais federais da casa de Vavá: dois currículos e uma carta, que seria um pedido de emprego para o senador Aloizio Mercadante (PT-SP), feito por uma pessoa desconhecida. Tolosa negou o tráfico de influência. A prova disso, segundo ele, é que o Vavá não encaminhou nada para o senador. “Se ele tivesse esse poder, não estaria nessa encrenca.” O advogado disse que o depoimento tomado na casa do irmão do presidente foi gravado. Vavá, segundo ele, não assinou o documento, nem tirou as impressões digitais. Mesmo assim, Tolosa disse que o depoimento tem validade. Ele contou que fala a todo momento com seu cliente, que está “tranqüilo e seguro de que não tem envolvimento”. Segundo o advogado, Vavá, que há dois anos foi operado de varizes nas pernas, se prepara para, nos próximos dias, fazer uma cirurgia na região da bacia para corrigir problemas nas articulações. A operação deflagrada nesta segunda-feira prendeu 77 pessoas, segundo a Polícia Federal. Cerca de 600 agentes cumprem 87 mandados de prisão e 50 de busca e apreensão em seis estados: Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Rondônia e Minas Gerais. Em Mato Grosso do Sul, 56 pessoas foram detidas. Entre elas estão nove policiais civis e três oficiais da Polícia Militar. Eles são suspeitos de receber propina para não coibir as atividades dos criminosos. Um ex-deputado também está na lista dos agentes. Ele é apontado com um dos chefes do esquema de exploração ilegal de caça-níqueis no estado. De acordo com os policiais, o suspeito movimentava aproximadamente R$ 45 mil por dia. As investigações começaram há cerca de seis meses. Os policiais usaram informações de dois inquéritos para chegar aos nomes dos suspeitos. O primeiro era para apurar o contrabando de componentes eletrônicos para uso em máquinas caça-níqueis. A quadrilha era suspeita de importação ilegal de peças, exploração de jogos de azar e de corrupção de agentes públicos - principalmente policiais. O outro inquérito era sobre o possível envolvimento de policiais em tráfico de drogas. G1, Catarina Iskandarian, SP.

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