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segunda-feira, junho 11, 2007

OPERAÇÃO XEQUE-MATE: ACAREAÇÃO


Xeque-Mate: PF vai fazer acareação com presos.

A Polícia Federal vai fazer nesta segunda-feira (10)acareações com os presos na Operação Xeque-Mate, em Campo Grande (MS), informou o "Fantástico" neste domingo (10). Sessenta e sete pessoas permanecem presas na sede da PF e dois estão foragidos no exterior, segundo a Interpol. A Operação Xeque-Mate investiga a exploração de caça-níqueis e corrupção. A PF chegou a prender 80 pessoas, entre elas, o ex-deputado estadual Nilton Servo e um compadre do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dario Morelli Filho. Mas 13 pessoas foram libertadas nesse fim de semana. As investigações atingiram o irmão mais velho do presidente Lula, Genival Inácio da Silva, o Vavá. Ele foi indiciado por tráfico de influência no Executivo e exploração de prestígio na Justiça, mas não chegou a ser preso. Em entrevista coletiva neste domingo (10), o advogado Nelson Passos Alfonso, que defende Vavá, disse que seu cliente não tem preparo nem nível de instrução suficiente para fazer lobby. “Ele (Vavá) me disse que nunca esteve em um ministério. Não tem condições de se portar em frente a um ministro, não tem preparo para isso. Lobby, apresentações, credenciais, ele não fez”, disse o advogado, destacando que Vavá fez apenas o Mobral (Movimento Brasileiro de Alfabetização), projeto mantido governo federal durante a ditadura militar para ensinar jovens e adultos a ler e escrever. Questionado se essa seria uma estratégia para desqualificar intelectualmente Vavá, Passos mostrou irritação. “De forma alguma. Ele é um homem simples. Não o estou desrespeitando”, respondeu. A afirmação de que Vavá não freqüentava o meio político em Brasília contradiz uma gravação telefônica da PF na qual o irmão do presidente é repreendido por um homem identificado por Roberto, supostamente ligado ao presidente Lula. "Tem umas broncas lá, porque você anda apresentando uma pessoa no ministério”, diz o homem, em trecho da gravação. O advogado disse que Vavá ouviu a gravação pela imprensa e não reconheceu a voz do interlocutor. Outro ponto não esclarecido na entrevista diz respeito a uma conversa de Vavá com o ex-deputado estadual Nilton Servo, suspeito de pertencer à máfia dos caça-níqueis. Na gravação, o irmão de Lula fala sobre "o negócio das máquinas". O filho de Vavá, Edison Inácio da Silva, que acompanhou a coletiva, disse que o pai se referia a máquinas de terraplanagem para empreiteiras, e não a caça-níqueis. No entanto, ele não esclareceu como, onde e para quem o serviço seria realizado. Edison voltou a afirmar, como fez no decorrer da semana, que a relação de seu pai com Nilton é apenas “de amizade” e negou o lobby mais uma vez. Isto porque outro trecho do grampo da PF mostra que Vavá levaria um relatório de Servo até uma pessoa que seria o presidente Lula. A conversa, acredita a PF, giraria em torno da legalização dos caça-níqueis. De acordo com o telefonema grampeado, Vavá diz: “Eu falei pra ele sobre o negócio das máquinas lá. Ele disse que só precisa andar mais rápido, né, bicho?”. Ele continua: “E eu falei com ele sobre o negócio das máquinas, né. Falou para mim (sic) pegar o relatório e levar lá para ele lá. Tá bom?”. Em certo momento, Servo insinua que é amigo do presidente e o cita nominalmente. “O Lula é meu irmão”. Apesar disso, Edison não confirmou que ‘ele’ no telefonema seria uma referência a Lula e sugeriu que o pai pode ter mentido ao amigo. “Há um pedido sobre relatório, mas meu pai não fez pedido a ninguém. Ele pode ter mentido nessa ligação”, disse. A tese do advogado é de que o parentesco com Lula criaria a ilusão nas pessoas de que favores seriam conseguidos por meio de Vavá. “Por ser irmão do presidente, é possível dizer que as pessoas se aproximavam e faziam pedidos acreditando que ia haver avanço”, informou Alfonso. A entrevista coletiva foi realizada em um hotel de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, onde os parentes de Lula moram. Durante todo o momento, Edison e Alfonso foram evasivos nas respostas. O criminalista, que tem um escritório em Campo Grande e estaria há dez anos no ramo, repetiu várias vezes que só teve contato com seu cliente neste domingo (10) e apenas por uma hora. Foi a justificativa para a falta de precisão em responder aos questionamentos. Disse que preferiu ver a contatar Vavá por telefone. Alfonso assumiu o caso na terça-feira (5), um dia depois de o nome de Vavá ter sido citado nas investigações. O criminalista frisou ainda que só teve acesso à parte do inquérito e aos grampos na tarde de sexta-feira (8). Quando perguntado se o irmão mais velho de Lula teria pedido dinheiro a Servo, Edison não negou. “Com dificuldade financeira, pediu dinheiro por amizade e necessidade”. Pouco depois, caiu em contradição ao dizer que não sabia se seu pai vinha passando por problemas financeiros. “Se existe dificuldade eu não sei. Ele nunca comentou. Ganha dois mil e poucos (reais) como aposentado e paga as despesas de casa”, afirmou Edison. As investigações da PF mostram que Servo teria emprestado entre R$ 2 mil e R$ 3 mil ao amigo. Mais uma dúvida pairou sobre outro empréstimo. Segundo a polícia, Vavá teria pedido R$ 2 mil a um homem identificado como Rinaldo, que, de acordo com Edison, é funcionário do Banco do Brasil em Diadema, no ABC Paulista. “Não vou comentar isso”, disse o advogado.
De acordo com Edison, desde que o caso veio à tona, Lula não teria conversado com seu irmão. Mesmo o presidente tendo passado o fim de semana em seu apartamento também em São Bernardo do Campo. G1, SP, foto vídeo-matéria.

2 comentários:

Ivan Arruda disse...

Bom dia Natalino,
Até agora não foi mostrada nenhuma autoridade, de nenhum poder, que tenha recebido pedido ou proposta por parte do Vavá para beneficiar este ou àquele. A relação do Vavá com o Nilton Servo, pelas gravações, ficou caracterizada como de picaretagem. O Nilton sabia que ele era um picareta. Um mordedor. Como muitos fiscais de prefeituras. Embora devesse ir para a cadeia ou levar uma camaçada de pau - com àquele advogado cuiabano é isso que vai lhe acontecer - não é o vavá que desviará a minha atenção por não ter a gravidade ou dimensão que querem dar.
A minha atenção é para a máfia do judiciário, do congresso e do poder executivo. Não é para os R$ 1.500,00 do Vavá e Nilton e sim os R$15 mil do Renam e seus amigos empleiteiros pois estes recursos são públicos e as autoridades, públicas.

MEDEIROS, Natalino Henrique disse...

Ivan!
O Vavá é o "bode" expiatório da vez!