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segunda-feira, junho 04, 2007

PROÁLCOOL: "À CÉSAR O QUE É DE CÉSAR..."

Após 30 anos, idéia do Proálcool pode vingar.

O Ethanol Summit, que discute a formação de um mercado mundial de álcool nesta semana, em São Paulo, pode ser visto como um marco de um projeto brasileiro de três décadas: vender para o mundo uma alternativa ao petróleo. O projeto, iniciado pelo governo militar há exatos 32 anos - o Proálcool foi estabelecido em 1975 - foi uma resposta direta à primeira crise do petróleo, em 1973, quando os preços do produto quadruplicaram em um curto espaço de tempo. (...) Com o aumento nos preços dos produtos combustíveis, então importados em grande quantidade, o país viu seu indicador de inflação ser pressionado. O Índice de Preços ao Consumidor Brasileiro pulou de 13%, em 1973, para quase 34%, em 1974. O Proálcool foi um programa de segurança energética do governo militar. Segundo o engenheiro e físico José Bautista Vidal, hoje professor da Universidade de Brasília (UNB), que participou ativamente da concepção do Proálcool, o objetivo era ''blindar'' o país contra a alta descontrolada do petróleo. Em 1975, quando trabalhava na Universidade do Texas, Vidal foi chamado pelos militares para montar o programa de álcool combustível como secretário de Ciência e Tecnologia do governo Ernesto Geisel. A segunda crise do petróleo, em 1979, coincidiu com a chegada dos primeiros veículos movidos a álcool no mercado nacional. Como a produção de álcool brasileira era subsidiada pelo governo, o álcool chegava às bombas com um preço mais competitivo que o da gasolina. Assim, o consumidor se animou em trocar de combustível. Em 1985, de cada 100 carros produzidos no país, 96 eram movidos exclusivamente a álcool. O consenso entre os analistas de mercado identifica o ano de 1987 como o ponto de declínio do combustível. Com o aumento da frota movida a álcool, uma quebra na produção deixou muita gente sem combustível, o que causou uma crise de confiança no produto. Além disso, os preços do petróleo já haviam caído pela metade em meados dos anos 80, deixando a gasolina bem mais competitiva. Vidal, hoje professor da UnB, vê a situação por outro ângulo. Ele afirma que foram as instituições internacionais - Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional (FMI) - que pressionaram para o fim do subsídio aos pequenos produtores de cana. "Foi uma intervenção externa extremamente negativa", explica. Após um período de limbo que durou mais de dez anos, período no qual a produção de veículos movidos a álcool foi reduzida praticamente a zero, o álcool voltou à cena no início desta década, com a criação dos veículos flex fuel - que funcionam tanto a álcool quanto a gasolina. O primeiro veículo bicombustível foi lançado em 2003 e hoje mais de 80% dos automóveis novos vendidos no país são funcionam tanto a gasolina quanto a álcool. Mesmo sem subsídios do governo, a produção de alcool aumentou e já superou o recorde dos anos 80, de 14 bilhões de litros. Atualmente, o país produz 17,5 bilhões de litros de álcool combustível e exporta 17% deste total - segundo dados divulgados pela Conab na quinta-feira (31), a produção deve chegar a 20 bilhões de litros no próximo ciclo. Com a mistura do álcool à gasolina e os veículos bicombustíveis, o Brasil hoje substitui 45% de suas necessidades de gasolina com o álcool. G1, SP, Fernando Scheller.

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