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segunda-feira, julho 23, 2007

CRISE AÉREA: INGERÊNCIA EXTERNA

Pane provoca reação no exterior

Autoridades, executivos de empresas aéreas brasileiras e entidades internacionais ouvidos ontem pelo Estado já dão como certa a reação de companhias estrangeiras diante de mais um apagão no controle de vôo no Brasil, ocorrido no sábado. Para a Federação Internacional dos Controladores Aéreos (Ifacta, na sigla em inglês), o Brasil precisa, com urgência, aceitar uma intervenção internacional para começar a resolver a crise. A entidade insiste em que o governo “não tem capacidade” de resolver a crise sem ajuda da comunidade internacional, já que está “preso” num debate político interno. “Chegou o momento de o governo aceitar que o plano de reforma precisa ser proposto e elaborado fora do Brasil. Muitos governos já fizeram isso no passado, inclusive o da Suíça, depois de um choque de aviões em 2003”, alertou Marc Baumgartner, presidente da entidade, em Genebra. “O Brasil precisa entender que apagão ocorre num país a cada 15 anos. Não uma vez por mês.” Para Baumgartner, o tema já se tornou uma preocupação internacional, já que empresas de todo o mundo têm sua reputação colocada em risco quando voam para o Brasil. “Uma empresa estrangeira não se pode dar ao luxo de ter sua imagem arranhada por um acidente.” O presidente da Agência Nacional de Avião Civil (Anac), Milton Zuanazzi, admitiu que espera reclamações das companhias estrangeiras que tiveram seus vôos afetados pelo blecaute no Cindacta-4, em Manaus. “Qualquer prestação de serviço não completada gera reclamação. Isso é natural”, disse. “O que ocorreu não é incomum. Isso ocorre até nos Estados Unidos. Quando eles invadiram o Iraque houve cerceamento do espaço aéreo, assim como depois do 11 de setembro. Sempre se deve privilegiar segurança.” O apagão ocorreu durante o horário de pico de viagens entre Brasil e Estados Unidos. Por três horas, controladores fecharam o espaço aéreo e desviaram quase 20 vôos saídos de cidades americanas, como Nova York, Miami e Dallas. Os aviões tiveram de retornar aos pontos de origem ou fazer escalas não previstas em lugares tão distantes como San Juan (Porto Rico) e Santiago, Chile. Além deles, um vôo saído da Colômbia teve de pousar em Bogotá. Não bastasse o efeito cascata internacional, a pane provocou confusão em aeroportos dos EUA, por causa dos passageiros retidos. “Estava num vôo de Miami para o Rio na sexta-feira que teve que voltar, e agora ficarei parada em Miami até terça à noite”, disse, à Associated Press, uma das prejudicadas, Lisa White. Procuradas pelo Estado, empresas afetadas pela pane, como American Airlines e Delta Airlines, não se manifestaram sobre o assunto. Mas fontes de entidades de aviação afirmaram que companhias que operam no Brasil estão revendo normas de vôo. Relatórios elaborados pelos pilotos que voaram no País nos últimos dias apontam que praticamente todos eles passaram a adotar procedimentos de segurança equivalentes aos das rotas para a África, considerada a região mais perigosa do mundo. As medidas incluem a recomendação para que pilotos não voem exatamente na rota determinada, mas alguns metros ao lado esquerdo, para evitar choques no ar. Os relatórios apontam vários riscos - o mais citado é a comunicação precária com centros de controle. Além da demora para receber informações, outro problema mencionado é a incapacidade dos controladores de prever o tempo de permanência no ar de aeronaves até que elas sejam autorizadas a pousar. O apagão também provocou apreensão em outros países sul-americanos. O jornal argentino La Nación ressaltou que a falha no radar que cobre o Amazonas “aumentou o pânico de voar no Brasil”. O Clarín destacou que, com a pane, controladores “choravam, desesperados”. No Paraguai, o Departamento Nacional da Aeronáutica Civil (Dinac) abriu processo contra a TAM por incidentes registrados no Aeroporto Guaraní, em Ciudad del Este. Segundo o relatório do Dinac, um avião da TAM aterrissou no local sem autorização da torre em 26 de março, enquanto o Guaraní estava fechado por falta de visibilidade. No dia 29 de junho, outro avião decolou do aeroporto sem autorização.O jornalista do The New York Times Joe Sharkey, passageiro do Legacy que se chocou com o Boeing da Gol em 2006, episódio que marcou o início da crise aérea, citou a pane ontem em seu blog. “Martelo na piora do caos da aviação porque autoridades brasileiras criminosamente escolheram para bodes expiatórios dois pilotos americanos enquanto insistiam ridiculamente em que o controle de tráfego aéreo e os sistemas de aviação brasileiros são seguros.” “Chegou o momento de o governo aceitar que o plano de reforma (do controle aéreo) precisa ser proposto e elaborado fora do Brasil”Marc BaumgartnerPresidente da Ifatca“. Qualquer prestação de serviço não completada gera reclamação. Isso é completamente natural. Isso ocorre no mundo inteiro” Milton Zuanazzi, Presidente da Anac. Estadão, JAMIL CHADE, ARIEL PALACIOS e MARCELO GODOY.

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