A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
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sexta-feira, julho 13, 2007
OPERAÇÃO ÁGUAS PROFUNDAS/PETROBRÁS: "DENTRO DA NORMALIDADE II"
Prejuízo
Além da Polícia Federal, também o Tribunal de Contas da União (TCU) está de olho nos contratos da Petrobras. A área técnica do tribunal encontrou indícios de pagamentos indevidos nos contratos para a construção das plataformas P-52 e P-54 - irregularidades não citadas na Operação Águas Profundas. A estimativa do TCU é de que, na soma dos dois contratos, o desvio teria sido de mais de US$ 170 milhões. O contrato para a construção da P-52 foi assinado em dezembro de 2003 entre a Petrobras e o consórcio Fels Setal/Technip. Já o contrato para converter o navio Barão de Mauá na plataforma P-54 foi assinado em 2004 com a empresa Jurong Shipyard. De acordo com a investigação do TCU, iniciada em abril, há indícios de pagamentos “indevidos” porque, nos dois casos, os contratos, celebrados em dólares, teriam sido reajustados para corrigir a desvalorização da moeda americana perante o real dos últimos anos e, também, para corrigir outros aumentos de custos das empresas contratadas. Procurada, a Petrobras informou que o presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, recebeu o relatório sobre o caso às 15h40 de quinta, na sede da empresa, no Rio. Ressaltou que tem cinco dias para responder a questões do TCU e que fará isso dentro do prazo.
Sonegação
Ruy Castanheira declarou à Receita Federal uma renda de R$ 2.289.801. Deste total, apenas R$ 34,7 mil seriam tributáveis. Disse ter recebido ainda R$ 1,6 milhão de rendimentos isentos e não tributáveis, R$ 64 mil sujeitos à tributação exclusiva e R$ 514 mil através de empréstimos. Mas nas contas bancárias que tinha em três instituições financeiras, naquele mesmo ano, ele movimentou R$ 4.834.650. Já o sócio da Angraporto, Fernando Stérea, declarou no mesmo ano de 2005 uma receita total de R$ 435.156, dos quais apenas R$ 36 mil tributáveis. Ele cita R$ 87,67 de rendimentos isentos e não tributáveis e R$ 399.068 conseguidos em empréstimos, entre os quais R$ 300 mil obtidos com Castanheira. Apesar disto, pela sua conta no Itaubank passou naquele ano R$ 1,092 milhão. Seu colega na sociedade da Angraporto, Mauro Zamprogno, no mesmo exercício fiscal, também em 2005, declarou R$ 475 mil como rendimentos isentos e não tributáveis, outros R$ 22,4 mil de rendimentos tributáveis e mais R$ 29,8 mil obtidos por empréstimos, o que totalizou R$ 527.200. Em apenas uma de suas contas, do Itaubank, ele recebeu naquele ano R$ 2,3 milhões. (Com Leonardo Goy, Marcelo Auler, Wilson Tosta, Vannildo Mendes e Alexandre Rodrigues), Estadão.
2 comentários:
Como sou do Litoral Norte e assisti ao lobby do Vavá em favor de Emídio Mendes, do Riviera Group, em São Sebastião, pergunto-me se a Petrobrás de São Sebastião está bem limpinha... Lembram-se deste fato que foi comentado por ocasião da Operação Xeque-Mate?
Caro comentarista! Como você pode ter percebido, o "dentro da normalidade" é irônico de minha parte. É dessa forma que eu chamo a atençâo do [e]leitor (principalmente de meus alunos)quando coloco os títulos e sublinho algumas partes do noticiário que posto. De maneira alguma este blogue se presta[rá] a aclamar conluios deste ou de qualquer governante ou dirigente local; estadual, federal. Obrigado por teu comentários. At. Prof. Medeiros.
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