A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
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quarta-feira, novembro 07, 2007
CPMF & LULA: O CÉU É O LIMITE!
Pressionado pelo PSDB e com margem muito apertada de votos para aprovar a prorrogação da CPMF no Senado, o governo vai desencadear uma operação de guerra, nos próximos dias, na tentativa de salvar o imposto do cheque. Irritado com os senadores tucanos, que rejeitaram a proposta do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pedirá aos governadores de São Paulo, José Serra, e de Minas, Aécio Neves, ambos do PSDB, que entrem na negociação. Além disso, o governo fará acenos para compensar Estados e municípios atingidos pela desoneração do Imposto de Renda. O Planalto corre contra o tempo para evitar que a Executiva Nacional do PSDB feche questão contra a CPMF, na próxima semana. Lula vai se reunir hoje com Aécio, em Belo Horizonte (MG), onde discutirá alternativas para superar o impasse. Em conversas reservadas, o presidente disse que Serra e Aécio - os dois pré-candidatos do PSDB à sucessão presidencial, em 2010 - precisam ter a "responsabilidade" de ajudar a aprovar o imposto. No Planalto, ministros diziam ontem que os dois podem rachar a base tucana. Na prática, porém, os articuladores do governo estão muito preocupados e a ordem é cortejar o PSDB. "Não é o fim do mundo, mas a situação não está nada fácil", admitiu o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). "O ambiente endureceu e é preciso desanuviar", resumiu o presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC). O governo sabe que precisará negociar com o PSDB medidas de compensação para Estados e municípios, mas ainda não encontrou a fórmula. Serra quer a desoneração dos investimentos em saneamento básico enquanto Aécio insiste em que Estados tenham maior fatia da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). "O PSDB não é chiclete para ficar no puxa-encolhe. Podem oferecer ouro em pó para os governadores que não vai adiantar", afirmou o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM). "Não vamos jogar bóia para esse governo."
Vera Rosa, Leonencio Nossa e João Domingos, BRASÍLIA. 0711.
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