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terça-feira, novembro 06, 2007

CPMF: PSDB QUER MAIS ... (NEGOCIAÇÃO)




A proximidade do desfecho da negociação tucano-governista em torno da prorrogação da CPMF eletrificou os subterrâneos do PSDB. Na véspera da reunião de sua Executiva nacional, marcada para a noite desta terça-feira (6), o partido viveu horas de tensão. Pendurados ao telefone, os dirigentes da legenda viram-se diante de um cenário cristalino: consolidou-se uma sólida maioria na legenda contra o fechamento de um acordo com o governo Lula. O preço do entendimento seria o esfacelamento da unidade partidária.
Os dois presidenciáveis tucanos –José Serra e Aécio Neves— estão no exterior. Os interesses de ambos, os maiores defensores da negociação, vão ao encontro da Executiva em condição frágil
. O argumento dos defensores da interrupção do entendimento é o de que o partido não pode condicionar os seus pendores oposicionistas às conveniências administrativas de seus governadores. Na Câmara, há uma quase unanimidade contra a CPMF. A posição será levada à Executiva pelo líder da bancada de deputados, Antonio Carlos Pannunzio. Ele disse ao blog: “Tenho a obrigação de expor o ponto de vista da minha bancada. Entendo que a decisão do partido não vai levar em consideração apenas a posição de um dos segmentos. Mas a opinião dos deputados tem de ser manifestada com muita clareza”. No Senado, pelo menos oito dos 13 senadores tucanos torcem o nariz para a CPMF. São eles: Álvaro Dias (PR), Marconi Perillo (GO), Papaleo Paes (AC), Flexa Ribeiro (PA), Mário Couto (PA), Marisa Serrano (MS), Cícero Lucena (PB) e até Sérgio Guerra (PE). Escalado para assumir a presidência do PSDB em duas semanas, Guerra afirma, nos subterrâneos, que nenhum acordo com o governo, por melhor que seja, vale a divisão do partido. A bancada de senadores tucanos reúne-se antes do encontro da Executiva, para tentar soldar uma posição única. Antes mesmo da formalização da proposta que o ministro Guido Mantega (Fazenda) ficou de expor ao PSDB ao longo desta tarça, Álvaro Dias, vice-presidente da legenda, anima-se a sentenciar: “A bancada não vai aprovar o que vem do governo. Isso é certo, é seguro”, disse ele ao repórter. “Há no mínimo oito votos contrários ao entendimento”, completou, eximindo-se de dar nomes à contrariedade. Diante de tantos companheiros pintados para a guerra, Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB no Senado, tende, também ele, a postar-se ao lado da maioria. Já na semana passada, Virgílio dissera: “O limite do entendimento é a unidade do partido.” Uma unidade que, a julgar pelo cenário desta segunda-feira (5), não será obtida senão por meio de um desfecho desfavorável ao governo. “Se você parte do pressuposto de que a Câmara está contra e um número bastante razoável de senadores também não deseja o entendimento, não é tão difícil assim de chegar à unidade”, diz Pannunzio. Além dele, cerca de dez deputados agendaram-se para comparecer à reunião da Executiva tucana. O encontro pode contar também com uma presença inesperada. Nesta segunda-feira, o candidato derrotado do PSDB à presidência da República, Geraldo Alckmin, almoçou com o deputado José Aníbal (SP), em São Paulo. Revelou durante o repasto a propensão de comparecer à Executiva. Deseja reforçar o coro contrário ao acordo com o governo. Alckmin é visceralmente contra a renovação da CPMF. Ex-presidente do partido, Aníbal também tem assento na Executiva. É outro que condenará o entendimento com o governo. Aníbal foi escalado para coordenar a elaboração do novo programa do PSDB, a ser discutido e aprovado nos próximos dias 22 e 23 de novembro. Avalia que, se amolecer na votação da CPMF, o partido perderá a autoridade para enrolar-se na bandeira de oposição. Antes de viajar para fora do país, na semana passada, Aécio Neves disparou telefonemas para deputados tucanos. Em vão. José Serra adotou um comportamento mais discreto. Defende, pelo alto, o acordo. Mas ostenta, na base, o discurso de quem lava as mãos. Argumenta que, como governador, não pode eximir-se de manter com Lula um relacionamento institucional. E acrescenta que cabe às bancadas no Legislativo dar o timbre que julgar mais apropriado ao discurso político do partido. De Pires na mão, os outros três governadores tucanos também defendem o entendimento. Mas não têm peso político para se impor no partido. Yeda Crusius (Rio Grande do Sul) também tentou, sem sucesso, virar a cabeça de deputados gaúchos. Teotônio Vilela Filho (Alagoas) disse aos grão-tucanos que negociam com o governo que tem dívidas de gratidão com Lula. Disse que o presidente vem aquinhoando Alagoas com generosos repasses de verbas federais. Mas, resignado, informou que acatará a decisão que vier a ser tomada, seja ela qual for. Cássio Cunha Lima (Paraíba) nem se animou entrar em campo. Tem coisa mais séria com que se preocupar: o processo que pede a interrupção do seu mandato no TSE.
Escrito por Josias de Souza, Folha Online. 0611.

3 comentários:

Anônimo disse...

É impressionante essa discussão da CPMF né Natalino? Ela foi criada numa época em que a renda das pessoas estava na linha de pobreza. Agora que a renda melhorou, mas as dívidas ainda são altas, os idealizadores a julgam perversa. E por julgá-la perversa vão extorquindo e barganhando o mais que podem para sacanear o governo. Só agora fiquei sabendo que as administradoras de cartões de débito (não as de crédito) cobram cerca de 4% sobre o valor da despesa realizada pelo consumidor. Mais cerca de R$120,00 pelo aluguel da maquininha. Se formos ao mercado, posto de gasolina ou restaurante e usamos o nosso cartão de débito, significa que o dinheiro que sai da nossa conta praticamente na hora, só chegará aos empresários em 30 dias. Quem pegou esse dinheiro e o emprestar a taxas variáveis de 5% em média, pode obter ganhos de 10% ao mês.
O inusitado, é que os economistas tucanos parecem não se preocupar com esse esbulho. Será que 10% não inflacionam os preços mais do que os 0,38 da CPMF? Mesmo que se roube parte desses recursos ou se aplique mal, coisa que não defendemos, uma parte maior vai para atender interesses sociais, enquanto que os 10% ficam para os especuladores sem crítica alguma.
Só em precatórios quanto os governos de todos os tempos estão devendo? A correção do nosso FGTS alguém fala em pagar? O FHC e os tucanos pagaram. Pagaram 40% do valor que o trabalhador tinha direito. Quanto a isso os tucanos, cheios de fazendas e ricos não acodem em nossa defesa. O perverso é 0,38 da CPMF. Dá para dormir com uma senvergonhice dessas?
Ivan Luiz Colossi de Arruda

MEDEIROS, Natalino Henrique disse...

Ivan! No "bom português da terra": Eu já estava por reclamar de tua ausência, pa! (sem gerúndio)...
... Então um pouco mais de "insônia". Você leu (viu) os resultados financeiros (leia-se LUCRO) dos bancos Bradesco e Itaú? E a "origem" deles? "Justamente" o crédito fácil e sem "burocracia" que o cartão de crédito (segundo você: débito) permite; numa Economia estabilizada ['sic' ou 'HIC!!!' ?]. abs.
NHM.

Anônimo disse...

Desculpe-me pela ausência Natalino. Tem períodos em que nem de mim eu gosto, então me recolho. Para a evolução humana também cultuo a civilidade, mas, tem horas que eu penso que um pouco de incivilidade teria maior eficácia. As barbaridades são tantas e tão variadas que fico em dúvida se fomos, realmente, criados à imagem e semelhança do criador. Se até Jesus expulsou os hereges, comerciantes e cambistas do templo quais seriam as razões para essa nossa passividade? Ou seria impassividade?
Ivan