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sexta-feira, novembro 09, 2007

PETROBRAS & MERCADO: INFORMAÇÕES [AS]SIMÉTRICAS?

Megacampo iniciará produção apenas em 2013

A Petrobrás anunciou ontem a descoberta da maior jazida de petróleo do Brasil, com reservas estimadas entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris, em área ultraprofunda na Bacia de Santos. O bloco, provisoriamente chamado de Tupi, responderá sozinho por um aumento de mais de 50% nas reservas brasileiras, estimadas em 14,4 bilhões de barris. A previsão é de que só comece a produzir a partir de 2013. O megacampo, de óleo leve, está a uma profundidade de cerca de 6 mil metros, na chamada camada de pré-sal. A Petrobrás confirmou que há pelo menos oito fortes indícios de existência de jazidas gigantes de petróleo em áreas ultraprofundas. "O Brasil pode passar da categoria de nação intermediária ou pouco significativa na produção de petróleo para outro patamar. Reservas como essas podem transformar o Brasil num país exportador de petróleo", disse a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, após reunião extraordinária do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), na qual a direção da Petrobrás expôs em detalhes o potencial da camada de pré-sal, uma espécie de "segundo subsolo" das bacias petrolíferas. O presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, comentou que, confirmado o potencial desses blocos, o País passará a integrar o grupo dos nove maiores detentores de petróleo do mundo, que hoje inclui países com reservas entre 69 bilhões (Nigéria) e 379 bilhões de barris (Rússia).Hoje, o Brasil está na 24ª colocação, logo abaixo do México, com 14,4 bilhões de barris de óleo equivalente. Agora, subirá para a 20º, se as reservas do novo poço forem de 5 bilhões de barris, e para 17º se forem de 8 bilhões de barris. Gabrielli estimou que as reservas brasileiras podem se situar entre 70 bilhões e 100 bilhões de barris.A megajazida não ultrapassa apenas em volume os atuais campos gigantes da Bacia de Campos. Também o óleo encontrado ali é de qualidade extremamente superior. Com 28 graus API (sistema internacional de gradação da qualidade do óleo), embora não chegue ao nível dos melhores óleos árabes (com mais de 40 graus API), o petróleo de Tupi tem valor comercial bem superior à maior parte da produção nacional, concentrada no óleo pesado."O Brasil está diante da descoberta de sua maior província petrolífera", afirmou Gabrielli. Segundo ele, Tupi é apenas "uma pequena parte da nova fronteira". A área é operada pela Petrobrás, que é majoritária (65%) numa parceria com a britânica BG (25%) e a portuguesa Petrogal-Galp Energia (10%).O diretor de Exploração e Produção da Petrobrás, Guilherme Estrella, comentou que a estatal já detém tecnologia para extração do petróleo em profundidade como a de Tupi, mas lembrou que o custo é muito alto. Na Bacia de Campos, por exemplo, um poço perfurado a uma profundidade de 2 mil metros custa o triplo de outro que alcançou mil metros. Hoje, o custo de um poço de produção em águas profundas está em torno de US$ 1,5 bilhão. Numa área ultraprofunda como a anunciada ontem, cada poço poderia custar três vezes mais, ou seja, US$ 4,5 bilhões.Mesmo sem mensurar o volume de investimentos para desenvolver comercialmente o bloco de Tupi, Gabrielli afirmou que a descoberta altera todo o plano de investimentos da estatal, que prevê US$ 112,4 bilhões para o período de 2008 a 2012. Ele lembrou que isso já ocorreria por conta do aumento de custos, mas agora será também por um crescimento considerável de obras. O governo está convencido de que Tupi é a primeira de uma série de novas descobertas. "O Brasil mudou de realidade. Deve passar ao patamar em que estão os países árabes, a Venezuela e outros", afirmou a ministra Dilma. Ela reforçou que o campo de Tupi "indica que teremos outros parecidos" e foi categórica ao declarar que já "modificamos o paradigma geológico brasileiro". Estrella explicou que estão sendo estudadas medidas de aproveitamento também do gás encontrado no campo de Tupi. Como está localizado a mais de 250 quilômetros da costa, o projeto de um gasoduto para trazer o produto até o continente é praticamente inviável.As alternativas de aproveitamento local incluem desde a utilização de navios gaseiros, para liquefação do gás até térmicas flutuantes, para gerar energia em alto mar e trazê-la para terra por cabos submarinos.
Estadão.Irany Tereza, RIO, 0911.

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