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sexta-feira, novembro 09, 2007

RENAN CALEIROS [In:] ETERNA MAGIA


Será no próximo dia 22 de novembro, uma quinta-feira, o novo julgamento de Renan Calheiros (PMDB-AL) no plenário do Senado. Tião Viana (PT-AC), presidente interino da Casa, começou a informar às principais lideranças acerca da escolha da data.
O próprio Renan, segundo apurou o blog, já foi cientificado de que, em 13 dias, será reconduzido ao cadafalso. Soube da novidade pelo amigo José Sarney (PMDB-AP). Decidiu intensificar a implementação da estratégia que esboçou para tentar livrar-se, de novo, da cassação. Renan confidenciou a um seleto grupo de amigos –entre eles o próprio Sarney e Romero Jucá (PMDB-RR)— que cogita renunciar definitivamente à presidência do Senado. Planeja fazê-lo antes do julgamento. A licença de Renan ao cargo de presidente, sacramentada em 11 de outubro, expira em 26 de novembro. Quatro dias, portanto, depois da data prevista para o novo julgamento. Na cabeça do senador, a renúncia funcionaria como um último gesto, para demonstrar aos partidos que não deseja criar mais problemas para o Senado. Em troca, Renan espera obter da maioria dos senadores uma nova absolvição. Salvaria o mandato e os direitos políticos. Nas avaliações que vem fazendo com os colegas mais chegados, o senador concluiu que, levando a renúncia ao tabuleiro, multiplicam-se as chances de prevalecer no plenário. O novo julgamento vai ocorrer dois meses e dez dias depois da célebre sessão em que o Senado absolveu Renan –40 votos a favor, 35 contra e seis abstenções—da acusação de servir-se de verbas da Construtora Mendes Júnior para pagar a pensão da filha que tivera com a ex-amante Mônica Veloso. Para que o mandato do senador seja passado na lâmina são necessários 41 votos. A votação será, novamente, secreta. Mas em sessão aberta. Há no Conselho de Ética do Senado quatro processos pendentes de apreciação.
Renan é acusado de: 1) ter comprado um jornal e duas rádios por meio de laranjas; 2) ter diligenciado nos subterrâneos para favorecer a Schincariol, encalacrada no INSS com uma dívida de R$ 100 milhões; 3) ter participado de um esquema de cobrança de propinas em ministérios geridos pelo PMDB; 4) ter encomendado a um assessor a espionagem de dois adversários: Marconi Perillo (PSDB-GO) e Demóstenes Torres (DEM-GO).
Em privado, Tião Viana manifestou o desejo de promover no dia 22 um julgamento simultâneo de todos os casos. Os processos seriam votados separadamente, um após o outro. De acordo com o que apurou o repórter, Viana manifestará o seu desejo ao presidente do Conselho de Ética, Leomar Quintanilha (PMDB-TO), em encontro previsto para o início da próxima semana.O problema é que, de todos os processos, só um está na bica de sair do forno: o da compra das empresas de comunicação alagoanas. Relator do caso, o senador Jefferson Peres (PDT-AM) prometeu aprontar o seu relatório no dia 14 de novembro, quarta-feira da semana que vem. Deve pedir a cassação do mandato de Renan. Pedido que será referendado pelo Conselho de Ética antes de seguir para o plenário. A condução do novo julgamento de Renan será o penúltimo abacaxi que Tião Viana descascará na sua curta interinidade de 45 dias. Confirmando-se a renúncia do “coco”, restará um último ananás: a convocação de eleições internas para a escolha de um novo presidente para o Senado. Uma eleição que terá de ocorrer cinco dias depois da provável renúncia. É tudo o que deseja o Palácio do Planalto, ansioso por limpar o terreno em que será travada a guerra pela renovação da CPMF.
Escrito por Josias de Souza, Folha Online, 0911.

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