sexta-feira, dezembro 07, 2007
RENAN CALHEIROS: "OPOSIÇÃO" TARDIA...
Oposição recorre contra arquivamento de processos contra Renan
O Democratas e o PSDB apresentaram nesta quinta-feira (6) recurso contra a decisão do presidente do Conselho de Ética, Leomar Quintanilha (PMDB-TO), que arquivou duas representações contra o ex-presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
"As representações que foram arquivadas assim [sem votação] eram fruto de denúncias populares. Nunca se arquivou desta forma representação de partido. Existe um rito que precisa ser cumprido", explica o senador Demóstenes Torres (DEM-GO). Quintanilha, um dos pré-candidatos do PMDB à presidência do Senado, arquivou na noite de terça-feira (4) as representações quatro e cinco. Na denúncia apresentada pelo PSOL, o ex-presidente do Senado era acusado de participação em esquema de arrecadação ilegal de recursos em ministérios comandados pelo PMDB. A denúncia foi feita pela revista "Veja". O alagoano nega as acusações. Já na outra, de autoria do PSDB e do Democratas, Renan era acusado de encomendar a espionagem de parlamentares de oposição, defensores da cassação do senador. Os alvos da suposta "arapongagem", de acordo com a revista "Veja", seriam os senadores Demóstenes Torres (DEM-GO) e Marconi Perillo (PSDB-GO). "O empresário citado na matéria nega qualquer envolvimento com o caso. Não existem elementos. Por isso, também foi para o arquivo", disse o presidente do Conselho de Ética.
Aliado
O pedido de arquivamento da representação número quatro foi solicitado na quinta-feira (29) pelo relator da matéria, senador Almeida Lima (PMDB-SE). "A denúncia é inepta. Não há nada contra o senador Renan. Não consta nenhuma acusação contra ele", disse o relator, principal aliado do alagoano no órgão disciplinar. Já a denúncia número cinco sequer tinha relator indicado no órgão disciplinar. O arquivamento foi feito por despacho, sem o consentimento dos demais integrantes do Conselho de Ética. O recurso foi apresentado ao próprio presidente do órgão disciplinar. "Queremos que ele reconsidere esta decisão ou que, pelo menos, submeta ela ao plenário", afirmou Torres.
ROBERTO MALTCHIK Do G1, em Brasília. 0712.
"As representações que foram arquivadas assim [sem votação] eram fruto de denúncias populares. Nunca se arquivou desta forma representação de partido. Existe um rito que precisa ser cumprido", explica o senador Demóstenes Torres (DEM-GO). Quintanilha, um dos pré-candidatos do PMDB à presidência do Senado, arquivou na noite de terça-feira (4) as representações quatro e cinco. Na denúncia apresentada pelo PSOL, o ex-presidente do Senado era acusado de participação em esquema de arrecadação ilegal de recursos em ministérios comandados pelo PMDB. A denúncia foi feita pela revista "Veja". O alagoano nega as acusações. Já na outra, de autoria do PSDB e do Democratas, Renan era acusado de encomendar a espionagem de parlamentares de oposição, defensores da cassação do senador. Os alvos da suposta "arapongagem", de acordo com a revista "Veja", seriam os senadores Demóstenes Torres (DEM-GO) e Marconi Perillo (PSDB-GO). "O empresário citado na matéria nega qualquer envolvimento com o caso. Não existem elementos. Por isso, também foi para o arquivo", disse o presidente do Conselho de Ética.
Aliado
O pedido de arquivamento da representação número quatro foi solicitado na quinta-feira (29) pelo relator da matéria, senador Almeida Lima (PMDB-SE). "A denúncia é inepta. Não há nada contra o senador Renan. Não consta nenhuma acusação contra ele", disse o relator, principal aliado do alagoano no órgão disciplinar. Já a denúncia número cinco sequer tinha relator indicado no órgão disciplinar. O arquivamento foi feito por despacho, sem o consentimento dos demais integrantes do Conselho de Ética. O recurso foi apresentado ao próprio presidente do órgão disciplinar. "Queremos que ele reconsidere esta decisão ou que, pelo menos, submeta ela ao plenário", afirmou Torres.
ROBERTO MALTCHIK Do G1, em Brasília. 0712.
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