PENSAR "GRANDE":

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quarta-feira, fevereiro 20, 2008

SP/SAÚDE PÚBLICA: "APENAS" PÚBLICA!


Faltam 31 remédios na farmácia do Hospital das Clínicas de SP

Um total de 31 medicamentos está em falta no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, principal hospital da América Latina. Segundo a instituição, os problemas são pontuais e o HC "está trabalhando para resolvê-los". O HC destacou ainda que 586 tipos de remédios são entregues na farmácia central, a principal da unidade, que distribui 21 mil unidades por dia. Entre os remédios em falta, há apresentações de drogas contra a diabete, como a acarbose 50 mg, drogas largamente utilizadas para evitar distúrbios estomacais (omeprazol), analgésicos como o paracetamol e remédios de alto custo como o clopidogrel, utilizado para prevenir acidentes vasculares cerebrais - neste caso, a falta foi registrada na farmácia do Instituto do Coração.A aposentada Julia Varga, de 78 anos, saiu de casa às 4 horas para estar no HC às 5h15. Apesar de já ter quebrado o fêmur das duas pernas e o tornozelo, precisa andar da Avenida Paulista, onde o ônibus pára, até o hospital, com sua bengala. Depois de esperar quase duas horas e meia, foi chamada, mas não conseguiu retirar três dos seis remédios que toma. "Sempre falta um ou dois. Já me acostumei. Nem ligo mais", disse. Dessa vez, não estavam disponíveis a loratadina (antialérgico), paracetamol e protetor solar. Roberto de Souza, de 53 anos, de Sorocaba, está na fila para fazer uma operação de redução de estômago no HC. Para isso, precisa perder peso. Contava com a ajuda do remédio contra obesidade orlistat, mas desde dezembro não consegue retirar o medicamento na farmácia. "Já reduzi de 180 kg para 120 kg, mas se não tomar esse remédio, vou voltar a engordar", reclamava ele.A lista oficial dos remédios fica com funcionários da farmácia, mas não é divulgada. Perguntada se havia remédios em falta e quais eram, uma funcionária da farmácia afirmou: "A gente tem uma lista, mas é só para uso interno". A falta de informação leva muitos pacientes a enfrentar horas de fila à toa, como o aposentado Seiko Oshiro, de 70 anos, que não conseguiu retirar ontem de manhã os remédios clortalidona, ciclobenzaprina e losartana, a maior parte deles para tratar seu problema de hipertensão. Saiu de Vila Prudente às 4h30, pegou ônibus e metrô para ser um dos primeiros da fila. Foi o quinto a chegar, às 5h30. "Desde janeiro que não consigo esses remédios. Ligo para saber se chegaram, mas ninguém atende. Já vim três vezes." A fila vai crescendo ao longo da amanhã. Além dos pacientes com hora marcada, começam a chegar os que acabaram de ser atendidos no ambulatório. São três tipos de senha. Quem vai pela primeira vez recebe a letra N, quem retorna com hora marcada, a R, e quem tem prioridade, a P. Mesmo quem tem hora marcada precisa esperar na fila, às vezes por mais de uma hora. Arcângela Stefano da Costa, de 65 anos, espera há mais tempo pelo remédio do marido. O Carduran, segundo ela, está em falta há cinco meses. COLABOROU FABIANE LEITE. Felipe Grandin, Estadão, 2002. Foto matéria.

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