PENSAR "GRANDE":

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terça-feira, março 25, 2008

CPI DOS CARTÕES CORPORATIVO: TEATRINHO DE FANTOCHES


Nesta terça-feira (25), PSDB e DEM reúnem, separadamente, suas bancadas. Decidem o comportamento que irão adotar na CPI dos Cartões. Discute-se abertamente a hipótese de um desembarque coletivo. Uma estratégia que pode começar a ser esboçada na próxima sessão da CPI, marcada para esta quarta (26).
“A reunião de quarta será uma avant-première, um ensaio da crise”, disse ao blog o líder o senador José Agripino Maia (RN), líder do DEM. Vão a voto requerimentos que pedem a convocação da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) e a abertura dos gastos sigilosos da presidência da República, incluindo os de Lula e de Marisa. Para Agripino e Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB, a votação desses requerimentos submeterá o consórcio governista a teste. “Agora vamos saber se querem mesmo investigar”, diz Agripino. “Não nos prestaremos a participar de nenhum tipo de farsa”, ecoa Virgílio. A oposição participa da CPI em posição que o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), autor do pedido que resultou na formação da comissão, define “minoria acachapante.” Dos 24 congressistas com assento na CPI 15 são alinhados com os interesses do Planalto. Só nove rezam pelo catecismo oposicionista. Ou seja, nada será aprovado sem o assentimento do governo. Diante desse cenário, o bloco tucano-democrata ensaia uma saída estratégica da comissão. Discute-se, porém, a forma e o conteúdo do desembarque. Para o presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), a retirada deve ser “organizada” e respaldada por um “discurso lógico”, fundado na impossibilidade prática de avanço de qualquer tipo de apuração. “Algo que a sociedade possa compreender.” Agripino pensa do mesmo modo. Avalia que, antes de anunciar qualquer deliberação, a bancada oposicionista deve se debruçar sobre auditoria que o TCU realizou nos extratos dos cartões de crédito do governo. Com base no trabalho do tribunal, diz o senador, deve-se exigir a abertura dos dados. Se o governo der de ombros, estaria caracterizada a motivação para o abandono da CPI. Carlos Sampaio discorda frontalmente da estratégia. Afirma que a retirada em massa dos oposicionistas da CPI “é tudo o que o governo deseja.” O deputado vai à reunião da bancada de seu partido disposto a defender a tese da “resistência.” Acha que a denúncia a eventuais bloqueios governistas devem ser feita de dentro da CPI. Avalia que não faltam ferramentas: da produção de um relatório paralelo até os recursos ao Ministério Público, ao TCU e mesmo ao STF. Nesta segunda-feira (24), pendurado ao telefone, Sampaio tentava granjear aliados para a sua tese. Conversou, por exemplo, com Marisa Serrano (PSDB-MS), a senadora que preside a CPI. Disse ter ouvido dela uma opinião semelhante à sua. Resta saber se conseguirão convencer os próprios pares.
Escrito por Josias de Souza, Folha Online, 25.03.

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