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terça-feira, maio 27, 2008

NOSSA CAIXA/BB: "NOSSA CAIXA, NOSSO BANCO" [DO BRASIL]

Nossa Caixa já abre seus dados para o BB

Em mais uma demonstração de que descarta a hipótese de realizar leilão para a venda da Nossa Caixa, o governo de São Paulo abre a partir de hoje os dados sigilosos da instituição para o Banco do Brasil.
A expectativa é que dentro de três meses esteja fechado o acordo entre o BB e o governo de São Paulo. Fechado o negócio, a venda poderá acontecer daqui a quatro meses, após aprovação de projeto de lei na Assembléia Legislativa.
Hoje, o BB assina em São Paulo um termo de confidencialidade, comprometendo-se a não divulgar nem fazer uso das informações a que tiver acesso durante o processo de negociação para a compra da Nossa Caixa. Um vice-presidente do banco desembarca em São Paulo para a assinatura.
A consultora Booz Allen Hamilton foi contratada pelo BB para fazer a avaliação da Nossa Caixa. Pelo Estado, foram contratados o Banco Fator e o Citibank. No governo, a estimativa é que o processo de avaliação consuma dois meses. Daí, serão necessários mais 30 dias para que BB e o governo paulista fechem negócio.
A partir de então, será encaminhado um projeto específico para a Assembléia. Segundo o presidente da Casa, Vaz de Lima (PSDB), a aprovação poderá se dar em até 30 dias. "Se vier redondo, votamos em até um mês, sem atropelar."
Para viabilizar a operação, o BB deverá incorporar 15 mil funcionários da Nossa Caixa ao quadro de servidores. Segundo a Folha apurou, essa foi uma condição apresentada pelo secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa, ao presidente do BB, Antônio Lima Neto, que a teria aceitado informalmente. A incorporação será oficializada na proposta do BB. Além disso, o BB teria concordado em negociar com os acionistas minoritários da Nossa Caixa, seja por meio de oferta de compra ou troca de ações.
A Folha apurou ainda que não são só os depósitos judiciais -uma prerrogativa dos bancos públicos- que transformam a negociação com o BB mais atraente. Pela lei, só bancos públicos podem receber esses depósitos. Em caso de venda, o BB terá direito a R$ 14,9 bilhões em depósitos. Não é só.
Como o Estado só pode fazer aplicações em bancos oficiais, o BB poderá também administrar a bilionária disponibilidade de caixa de São Paulo.
Interessado em mais esse atrativo, faria a melhor oferta.
Além da abertura dos dados da Nossa Caixa como indício de que refuta o leilão, o governador de São Paulo, José Serra, reafirmou ontem a intenção de venda para o BB. "O BB vai fazer uma avaliação para apresentar sua proposta. Se for um bom preço, caminhamos para a venda. Se não, não [há venda]."
Questionado se descarta o leilão, Serra disse que sua opinião estava expressa nos jornais, segundo os quais a hipótese está fora de questão.
O governador insistiu que "há um exagero em considerar o negócio fechado". Tudo, frisou, "dependerá do preço".
Parte da arrecadação com a venda alimentará o banco de desenvolvimento do Estado. A criação dessa instituição -com até R$ 1 bilhão em fundo- depende de aprovação do Banco Central.
Ontem, ao participar da abertura da "Apas 2008 - 24º Congresso de Gestão e Feira Internacional de Negócios em Supermercados", Serra defendeu investimentos para o Estado, uma das justificativas para a venda do banco.
"O Estado está com as contas arrumadas. Mas falta dinheiro para investimentos. Precisamos mobilizar recursos para isso. Estamos fazendo um programa ambiciosíssimo de investimentos", discursou o governador, apresentando com exemplos a recuperação de 12 mil quilômetros de estradas vicinais e previsão de R$ 17 bilhões em gastos com transportes sobre trilhos até 2010.
CATIA SEABRA
DA REPORTAGEM LOCAL. Folha online. 2705.

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