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terça-feira, junho 10, 2008

GOVERNO LULA/CANAVIEIROS/TRABALHADORES: DESTILANDO UMA MELHOR IMAGEM

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Planalto faz ‘protocolo’ do trabalho nos canaviais

Por ordem de Lula, o ministro Luiz Dulci (Secretário-Geral da Presidência) dedica-se à elaboração de um protocolo de boas práticas para a lavoura sucroalcooleira.

Dulci negocia o texto com patrões e empregados do setor. Os primeiros foram à mesa por meio da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar). A mão-de-obra é representada na negociação pela Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura). A iniciativa é parte da estratégia do governo para melhorar a imagem do etanol no exterior. Algo que Lula define como uma “guerra”. No Brasil, a lavoura de cana oscila entre a mecanização e o trabalho semi-escravo. Nos dois casos, o trabalhador leva a pior. A invasão das máquinas produz o desemprego massivo. A senzala pós-moderna conduz à degradação do ser humano. Eis alguns dos pontos que Dulci tenta injetar no protocolo que o governo pretende ver firmado por empresas e sindicatos:
1. Segurança: deseja-se assegurar que os trabalhadores recebam os equipamentos adequados de proteção: luvas e botas, por exemplo;

2. Respeito às leis: pretende-se estimular a formalização do trabalho no setor, com assinatura em carteira;

3. Higiene e alimentação: tenta-se arrancar das empresas o compromisso de prover condições sanitárias –banheiros químicos, por exemplo—e refeições decentes, que aquele tipo de comida que dá nome à categoria: bóia-fria;

4. Transporte: busca-se extirpar da cena brasileira o velho caminhão de transporte de lavradores. Cogita-se oferecer às empresas que ainda se servem da iniqüidade estímulos para que substituam a frota por ônibus;

5. Reciclagem funcional: o governo se dispõe a firmar parceria com as indústrias do setor, para oferecer cursos de reciclagem à mão-de-obra que vem sendo mandada ao olho da rua pelas máquinas. O fenômeno da mecanização é visto como necessário e inevitável.

O governo estima que a indústria da cana emprega no Brasil cerca de um milhão de trabalhadores. Desse total, 500 mil atuam diretamente no corte da cana. Diz-se que a maioria das usinas opera dentro da lei. O problema é que a minoria, quando pilhada em transgressões, impede que se consiga separar o açúcar do bagaço. No final do mês passado, em relatório que correu o mundo, a Anistia Internacional apontou o dedo para os abusos a que ainda são submetidos os trabalhadores. A entidade serviu-se de dados do próprio governo brasileiro. Citou casos de “resgates” feitos pela equipe de fiscais do Ministério do Trabalho em 2007. Informou-se que foram salvos do trabalho semi-escravo 288 trabalhadores de seis plantações de cana em São Paulo; de 409 de uma destilaria de álcool de Mato Grosso do Sul; e mais de mil na fazenda da Pagrisa, no Pará.

Escrito por Josias de Souza - Folha Online, 1006.

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