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quarta-feira, junho 18, 2008

VARILOG/ROBERTO TEIXEIRA: SOB CERTAS CONDIÇÕES

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O primeiro-amigo Roberto Teixeira (foto) deve dar as caras, nesta quarta-feira (18), na comissão de Infra-Estrutura do Senado. Será argüido sobre o caso Varig.

Advogado, Teixeira foi contratado pelo grupo que adquiriu a VarigLog e, posteriormente, a Varig. Grupo composto pelo fundo norte-americano Matlin Patterson e por uma trinca de “sócios” brasileiros. Foram todos “convidados” a prestar esclarecimentos à comissão do Senado nesta quarta. Teixeira impôs duas condições:

1. Disse que só iria se pudesse falar aos senadores sozinho;

2. Exigiu que sua inquirição ocorresse depois da oitiva dos três empresários que se associaram ao fundo dos EUA na compra da Varig.

Antes que tivesse tempo de deliberar sobre as imposições de Teixeira, o presidente da comisssão de Infra-Estrutura, Marconi Perilo (PSDB-GO), foi informado do seguinte: Liderados pelo empresário Marco Antonio Audi, os três sócios brasileiros da VarigLog, desafetos de Teixeira, mandaram dizer que não comparecerão à audiência do Senado. Ou seja, o compadre de Lula faralará aos senadores exatamente como queria: sem o dissabor do contraditório. Roberto Teixeira voltou às manchetes dos jornais porque Denise Abreu, ex-diretora da Anac, acusou-o de pressioná-la para que facilitasse a operação de venda da Varig. Pressão exercida, segundo Denise, por meio da advogada Valeska, filha de Roberto Teixeira e afilhada de Lula. Nas pegadas das acusações de Denise, o empresário Audi correu aos holofotes para declarar que Teixeira tivera importância capital no fechamento do negócio. O compadre de Lula era, nas palavras de Audi, uma espécie de “Deus”. Abria “todas as portas” do governo. Virava inclusive a maçaneta do gabinete presidencial. Sem a presença de Audi e dos outros dois “sócios” brasileiros do fundo Martlin Petterson –Marcos Haftel e Luiz Eduardo Gallo—, Teixeira tende a nadar de braçada, como se diz. Pela manhã, antes de saber que Teixeira falaria sozinho, Lula fizera uma avaliação do caso Varig. Deu-se em reunião com os ministros que integram a coordenação política do governo. Concluiu-se no Planalto que as denúncias de Denise Abreu não produziram senão uma falsa crise. Mais: o depoimento de Teixeira não inspirava a mais remota preocupação. À noite, um auxiliar de Lula informou ao chefe acerca da ausência de Audi e Cia.. Pescara a novidade no sítio do Senado. O presidente reagiu com um sorriso. Para se justificar aos senadores, os empresários alegaram que têm um motivo forte para não arredar o pé de São Paulo.
Nesta quarta (18), o Tribunal de Justiça do Estado julga uma causa que tem tudo a ver com a encrenca. Trata-se de um recurso que Marco Antonio Audi e seus dois companheiros de infortúnio ajuizaram contra uma liminar expedida pelo juiz José Magano, da 17ª Vara Civil de São Paulo. A liminar afastou-os do controle da VarigLog. O que transformou o empresário Lap Chan, gestor do fundo Matlin Patterson, em senhor absoluto da companhia. É esse passivo judicial que envenena as relações de Audi e seus sócios com Roberto Teixeira. O compadre de Lula postou-se na causa ao lado de Lap Chan. E os brasileiros, especialmente Audi, acusam-no de traição. Lula não está sozinho na avaliação de que o caso Varig não decolou. A oposição, que cogitava até a hipótese de pedir a abertura de uma CPI, agora avalia que a coisa tem tudo para morrer nos hangares da comissão de Infra-Estrutura do Senado. Antes, urdia-se a convocação da ministra Dilma Rousseff. Agora, prevê-se que talvez não se consiga arrastar para a comissão nem mesmo Erenice Guerra, a segunda da Casa Civil.
Escrito por Josias de Souza, Folha Online, 1806. Foto Folha.

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