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segunda-feira, dezembro 28, 2009

BRAS-ILHA. ELEIÇÕES 2010: O VELHO COM CARA DE NOVO NO CURRAL ELEITORAL

Como serão as eleições após a Caixa de Pandora

Chacoalhada eleitoral


Autor(es): Lilian Tahan
Correio Braziliense - 28/12/2009


Cenário eleitoral mudou depois da impossibilidade de reeleição do atual governador. Políticos quase descartados podem se lançar na disputa.



Operação Caixa de Pandora modificou o cenário para a disputa ao Palácio do Buriti e novos nomes cogitam entrar no páreo



A impossibilidade de o governador José Roberto Arruda (sem partido) concorrer à reeleição no ano que vem — consequência da Operação Caixa de Pandora — chacoalhou o cenário eleitoral para 2010. O afastamento do nome favorito ao GDF até o início do escândalo abriu espaço para candidaturas até então consideradas tímidas e em alguns casos completamente fora de cogitação.

No início de 2010, Maria de Lourdes Abadia (PSDB) completará seu terceiro ano no ostracismo político. Desde que perdeu o governo em 2006, Abadia deu um tempo da vida partidária. Magoada com a postura do ex-governador Joaquim Roriz durante as eleições passadas — o ex-governador fez corpo mole na campanha da tucana e não rejeitou o nome de Arruda na disputa —, Abadia acabou deslocada do contexto político. Desde o início de 2007, ela se dedica à vida acadêmica. Mas essa condição deve mudar em 2010. O nome da ex-governadora começa a ser ventilado por colegas de partido como uma opção nas eleições de outubro do ano que vem.

Presidente de honra do PSDB no DF, Geraldo Campos avalia que o distanciamento de Abadia do governador Arruda e do próprio Roriz, de quem foi vice-governadora no mandato de 2003 a 2006, pode favorecer a indicação da tucana para a competição ao governo em 2010. “Ela é dona de um nome que até agora não foi tocado, acusado de nada, além de ter experiência e uma história de longa data com essa cidade. Considero Abadia uma das pessoas mais indicadas para voltar ao cenário político nesse momento”, opina Campos.

O revés político ocorrido nas últimas semanas também pode ser usado dentro do PT para rever os papéis definidos antes da crise que destruiu os planos de reeleição do governador Arruda. O deputado federal Geraldo Magela pretende reabrir a discussão sobre o acordo firmado antes dos acontecimentos que tiraram Arruda da disputa eleitoral. Pouco antes do início do escândalo no DF, Magela havia acertado com o partido a desistência da candidatura ao governo e amarrado sua indicação ao Senado. O caminho estava livre para Agnelo Queiroz.

Jogo zerado

Na opinião do grupo que apoia Magela dentro da legenda, as denúncias que impediram a reeleição do atual governador “zeram” o jogo eleitoral. O grupo que defende a indicação de Agnelo ao GDF, no entanto, aposta que a disposição de Magela para retomar as discussões é mais uma tentativa de se cacifar e consolidar sua indicação ao Senado do que uma intenção real para assumir a dianteira na corrida eleitoral do ano que vem. Magela usará como argumento para negociar melhores condições na chapa, a relatoria do orçamento, que o aproximou do governo federal e o projetou na mídia.

As repercussões políticas provocadas pela Caixa de Pandora alcançam quase todo o leque da esquerda no DF. A primeira reação do PDT após as acusações que afetaram a expectativa de poder do atual governador foi sugerir a candidatura de Cristovam Burque em 2010. A hipótese chegou a ser colocada pela direção nacional da legenda, que enxerga chances reais de eleger o partidário.

Mas Cristovam afirma que não será o candidato. “Brasília completará 20 anos elegendo sempre os mesmos candidatos. Acho que eu e Roriz daremos uma boa contribuição para a cidade se não formos governadores. Além disso, meu partido já tem um nome para lançar no ano que vem, que é o Reguffe”, afirmou o senador. Nesse contexto de terra arrasada, o nome do distrital ressurge agora com mais comprometimento do partido. Reguffe havia sido cotado para a disputa do principal cargo no DF em 2010, mas sua indicação havia perdido envergadura dentro do partido, que ainda não estava seguro de como se posicionar numa disputa onde a reeleição de Arruda era dada como bastante provável pelas pesquisas.

O número
279
Quantidade de dias que faltam para o primeiro turno das eleições em 2010


A situação de cada um

Adauto Cruz/CB/D.A Press - 30/3/09


Geraldo Magela (PT)

Pouco antes de estourarem as denúncias reveladas na Operação Caixa de Pandora, Magela fechou um acordo no PT para ser candidato ao Senado pelo partido. Pelo acerto, o deputado federal deveria desistir das prévias com Agnelo Queiroz para a indicação ao Governo do Distrito Federal em troca de ser a primeira opção da legenda no Senado, com a exigência, inclusive, de que o partido evitasse a concorrência de Cristovam como eventual segundo candidato numa chapa de esquerda. Magela ainda negociou no pacote tornar-se o concorrente à presidência nacional do partido mais bem votado no DF, como de fato ocorreu. Em contrapartida, apoiaria a eleição de Roberto Policarpo para o comando do PT no DF. O que também foi cumprido. Com o novo cenário, que deu chances reais de uma boa performance para o PT em 2010, Magela vai querer rever os papéis dentro da legenda. Ele deve retomar as discussões de uma prévia para a disputa ao Buriti no ano que vem.


Daniel Ferreira/CB/D.A Press - 19/10/07

Maria de Lourdes Abadia (PSDB)

Afastada há três anos do cenário político, desde que perdeu as eleições de 2006, a ex-governadora deve retomar a vida partidária em 2010, com chances de se lançar na disputa ao governo. O nome de Abadia vem sendo tratado como opção do partido para colocar em prática uma estratégia de sobrevivência política que consiste na tentativa de se desvincular do governo Arruda, de quem o PSDB se manteve oficialmente como aliado até o início do escândalo. Adversária de Arruda em 2006, Abadia pode ressurgir como a alternativa tucana mais distante da convivência com o DEM mantida nos últimos anos. Abadia saiu da campanha passada magoada com Roriz, o que pode ser usado mais à frente para reforçar um rompimento com o ex-governador. Esse raciocínio, no entanto, não descarta uma reconciliação com o grupo de Roriz.


Paulo de Araújo/CB/D.A Press - 6/5/09

José Antônio Reguffe (PDT)

O nome do distrital chegou a ser ventilado antes da crise política para disputar o Governo do Distrito Federal. Mas, até o início do escândalo, essa hipótese havia perdido força, porque o próprio indicado não sentia por parte da legenda um comprometimento com a pré-candidatura. Depois do início da Operação Caixa de Pandora, a disposição do partido em lançar candidatura própria é outra. O senador Cristovam Buarque garante que o PDT vai se colocar na disputa para 2010. Ou com candidatura própria, ou numa composição que inclua Reguffe, no mínimo, como vice numa chapa encabeçada por Agnelo Queiroz (PT).






Cadu Gomes/CB/D.A Press - 25/6/07

Antônio Carlos de Andrade (PSol)

Nas eleições de 2006 para o Palácio do Buriti, Toninho teve 56,8 mil votos atingindo a preferência de apenas 4,3% do eleitorado no Distrito Federal. Com candidatura anunciada para o governo em 2010, ele está confiante de que sua performance pode melhorar nas urnas, alavancada pela crise política iniciada há algumas semanas. Para o indicado do PSol, as opções de esquerda — especialmente a sua, de caráter socialista e radical — devem ser projetadas a patamares mais competitivos porque serão um contraponto ao escândalo que atingiu o atual governo.







Marcelo Ferreira/CB/D.A Press - 30/11/09

Cristovam Buarque (PDT)

O nome de Cristovam surge quase como uma reação aos escândalos de corrupção que há um mês desgastam o grupo que está no poder. Apontado como demagogo pelos adversários, mas lembrado como um político carismático e de perfil ético entre aliados e simpatizantes, o nome do ex-governador voltou a circular em conversas políticas, especialmente entre dirigentes nacionais do PDT, como uma opção na disputa ao governo do DF. Mas a indicação, por enquanto, é evitada por Cristovam, que não admite ser candidato no ano que vem e insiste que a alternativa do partido para as próximas eleições é Reguffe.






Breno Fortes/CB/D.A Press - 22/9/09



Rodrigo Rollemberg (PSB)

A combinação de duas circunstâncias pode viabilizar a candidatura de Rodrigo Rollemberg ao governo em 2010. Uma delas é a saída de Arruda do contexto eleitoral. A outra, uma eventual confirmação de Ciro Gomes como candidato do PSB à presidência da República. Diante de um panorama favorável, Rollemberg pode repetir a tentativa feita em 2002 de comandar o governo do DF, quando chegou em terceiro lugar na disputa pelo Palácio do Buriti.

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