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segunda-feira, dezembro 28, 2009

SURINAME: UM PRESENTE DE GREGO, DE NATAL...

Suriname: padre relata 7 mortes

Padre afirma que houve mortes


Jornal do Brasil - 28/12/2009

O padre José Vergílio, que visitou Albina, no Suriname, disse que sete brasileiros morreram no ataque de surinameses a um grupo de garimpeiros na véspera do Natal. O Itamaraty, que não confirmou a informação, enviou ontem diplomatas ao país.

Itamaraty não confirma informações sobre vítimas. Avião da FAB traz cinco feridos de volta

O padre José Vergílio, que visitou a cidade de Albina, no Suriname, região onde um grupo de brasileiros foi vítima de agressões na véspera de Natal, informou ontem que sete pessoas morreram em consequência do ataque. Vergílio afirma ainda que o confronto foi maior do que o que está sendo divulgado oficialmente.

Em um relato no site de uma rádio surinamesa, o padre afirmou que entre os mortos estaria uma mulher grávida que teve a barriga cortada. As informações, porém, não foram confirmadas pelo Itamaraty. Até a tarde de ontem, a embaixada brasileira no país falava apenas em 25 feridos – sete em estado grave – e um surinamês morto. Um grupo de diplomatas brasileiros foi enviado ao Suriname para acompanhar as investigações e prestar assistência às vítimas. Um avião da FAB enviado ao país trouxe de volta, na noite de ontem, cinco vítimas. Uma delas foi ferida na cabeça por um facão.

José Vergílio classificou o incidente do dia 24 como “muito grave”, e acrescentou que o governo surinamês está cooperando bastante para elucidar o que realmente ocorreu.

– O governo prestou ajuda às pessoas desde o primeiro momento e pediu desculpas formais aos brasileiros – afirmou o padre. – Há relatos terríveis.

As vítimas do ataque estão instaladas em hotéis e outros locais providenciados pelo governo do Suriname, e recebem atendimento do Exército e de voluntários.

Os diplomatas brasileiros desembarcaram ontem em Paramaribo, capital do Suriname, por volta das 14h (horário de Brasília), onde encontrariam as vítimas. Hoje, eles seguem para Albina, a cerca de 150 km da capital.

Também há casos de brasileiros feridos encontrados ontem na Guiana Francesa, território francês cuja fronteira com o Suriname fica nas proximidades de onde ocorreu o ataque. A notícia foi dada pela cônsul do Brasil na Guiana, Ana Lélia Beltrame, que estava na cidade de Saint-Laurent-du-Maroni, separada de Albina apenas pelo Rio Maroni.

Entre os feridos está uma mulher que perdeu também perdeu o bebê. Ela não estaria em estado grave e teria apenas um ferimento na mão.

O garimpeiro Antônio José Silva Oliveira, uma das cinco pessoas trazidas ontem pelo avião da FAB, disse que se escondeu na mata, durante toda a noite, com mais 30 brasileiros, para escapar do ataque à vila. Segundo ele, eram mais de 80 surinameses – homens e mulheres – que tinham paus, pedras e facões.

Albina tem cerca de 5 mil habitantes e é o principal ponto de travessia entre o Suriname e a Guiana Francesa. Segundo o embaixador do Brasil no Suriname, José Luiz Machado e Costa, a maioria dos cerca de 2 mil brasileiros que vivem na região se dedica ao garimpo, atividade considerada ilegal naquele país.

As autoridades do Suriname abriram uma investigação para apurar as circunstâncias do ataque. Segundo o ministro do governo Chandrikapersad SantokhiSantokhi, vários suspeitos já foram presos. Ele afirmou ainda que “não há justificativa para o que aconteceu”. Os brasileiros foram atacados em represália à morte de um morador local, supostamente assassinado por um brasileiro.

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Suriname reforça segurança após ataque a brasileiros

Após ataque, Suriname promete reforçar segurança de brasileiros


Autor(es): João Domingos e Rosa Costa,
O Estado de S. Paulo - 28/12/2009

O governo do Suriname informou ao Brasil que reforçou a segurança na cidade de Albina, a cerca de 150 quilômetros da capital, Paramaribo, para garantir a integridade física de brasileiros que vivem na região. A chanceler interina do Suriname, Jane Aarland, ligou na noite de sábado para o secretário-geral do Itamaraty, Antônio de Aguiar Patriota, para relatar as providências tomadas após o conflito ocorrido na noite de Natal.

Na ocasião, brasileiros e chineses que participavam de uma festa em Albina foram atacados por surinameses. O padre José Vergílio, diretor da Rádio Katólica, de Paramaribo, que foi ao local na sexta-feira, disse à emissora de TV a cabo Globonews que pelo menos sete pessoas haviam sido mortas. O Itamaraty não confirmou as mortes - registrou apenas a existência de quatro feridos graves, que foram levados para a capital e internados.

Ainda segundo a versão do padre, o conflito teria começado após o suposto assassinato de um morador local por um brasileiro. Veículos e casas foram queimados. Também foram registrados saques em lojas de comerciantes de origem chinesa.

O embaixador brasileiro no Suriname, José Luiz Machado e Costa, que no sábado relatou a existência de pelo menos 25 brasileiros feridos, foi ontem para Albina, cidade de cerca de 10 mil habitantes, acompanhado de autoridades do Suriname.

Na noite de ontem, o Itamaraty divulgou nota em que afirma que "não houve comprovação de mortes de brasileiros". "As declarações dos nacionais ouvidos coincidiram no sentido de que não testemunharam nenhum assassinato de brasileiro. A maioria dos relatos se referia à violência das agressões e à brutalidade do ataque, mas sem qualquer menção a mortes", diz a nota.

TESTEMUNHOS

Ao todo, diplomatas conversaram com 81 brasileiros de Albina que haviam viajado para a capital surinamesa. Apenas cinco aceitaram a oferta de voltar ao Brasil em avião da Força Aérea Brasileira (FAB).

O garimpeiro Fernando Lima, atacado por um grupo de quilombolas surinameses descendentes de escravos africanos - os chamados "marrons" - desembarcou à noite em Belém. Ele levou um golpe de facão na cabeça. "Pensei que ia morrer", disse ele, abraçado a parentes e amigos.

Lima disse que, mesmo ferido, se atirou no rio que banha a cidade para escapar da fúria dos homens que o agrediam. Foi socorrido por estranhos que o levaram para um hospital. Agora, não quer mais saber de voltar para o Suriname.

Outro paraense, o também garimpeiro Antonio José Oliveira, 24, se embrenhou numa floresta da região e passou a noite escondido. "Tinha gente batendo e jogando brasileiros na água. Caí no rio e ajudei o pessoal que não sabia nadar.''

Ainda segundo o Itamaraty, as autoridades de Albina informaram que foram presos 22 surinameses suspeitos de terem participado do ataque. A polícia local disse também que o brasileiro suspeito de ter assassinado um surinamês, fato que teria precipitado o conflito, está foragido, provavelmente na vizinha Guiana Francesa.

A cônsul brasileira do país vizinho, Ana Lélia Beltrame, foi para Saint-Laurent, cidade fronteiriça com o Suriname, e encontrou nove brasileiros feridos no principal hospital da cidade.

Na lista de sobreviventes encontrados pela cônsul brasileira está Denicléa Furtado Teixeira, que estava grávida de três meses e que, no tumulto, sofreu um aborto. O padre Vergílio chegou a divulgar a informação de que ela teria sido "retalhada" por atacantes. O Itamaraty informou que ela foi ferida "com gravidade nas mãos" e que recebeu tratamento médico.

O padre também divulgou a versão de que cerca de 20 mulheres haviam sido estupradas durante o confronto. A nota oficial não faz referência a essa informação.
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Vítimas deixam o Suriname

Itamaraty confirma 17 feridos


Autor(es): Bernardo Mello Franco, Carolina Brígido e Gerson Camarotti
O Globo - 28/12/2009

Dos brasileiros atacados no Suriname, três estão internados e cinco deixaram o país

A Embaixada do Brasil no Suriname confirmou ontem que 17 brasileiros ficaram feridos ao serem atacados por cerca de 300 surinameses em Albina, a 150 quilômetros da capital, Paramaribo, quinta-feira à noite.

Uma das vítimas foi a paraense Deniclea Furtado Teixeira, de 34 anos, que estava grávida de três meses e perdeu o bebê. O aborto teria sido provocado pela situação de tensão a que Deniclea foi submetida.

Dos 81 brasileiros que fugiram de Albina, cinco embarcaram ontem de volta para o Brasil num avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e chegaram à noite em Belém.

O Ministério das Relações Exteriores negou que o conflito tenha resultado em outras mortes, como chegou a ser relatado por vítimas e pelo padre brasileiro José Vergílio, que está no país há oito anos.

Ontem de manhã, o Itamaraty enviou a Paramaribo uma missão com dois diplomatas, que embarcaram de Brasília num avião da Força Aérea Brasileira (FAB). O embaixador José Luís Machado e Costa, que estava na capital do país, foi até a região do conflito para conversar com autoridades locais.

No início da noite de ontem, três brasileiros ainda estavam em observação num hospital em Paramaribo.

São eles: os maranhenses Francimar Nascimento Pinheiro, de 32 anos, e Raimundo da Silva Pereira, de 36; e o tocantinense Antonio Rodrigues da Silva, de 46.

As outras 14 vítimas foram atendidas e liberadas, sendo 11 na capital do Suriname e três em SaintLaurent-du-Maroni, na Guiana Francesa.

Conflito em área de garimpo

O conflito ocorreu num acampamento usado por brasileiros que emigraram para trabalhar em garimpos ilegais no Suriname. O local foi invadido por descendentes de quilombolas, após o assassinato de um surinamês por um brasileiro, na véspera do Natal. Os agressores destruíram mantimentos e incendiaram parte das instalações usadas pelos brasileiros.

O padre José Vergílio, que chegou a anunciar que sete brasileiros haviam morrido no conflito, voltou atrás ontem à tarde e afirmou não saber o número de supostas vítimas.

Mesmo assim, acusou as autoridades brasileiras de tentarem atenuar as consequências do ataque.

— As autoridades estão com prudência exagerada. Sei que existem mortos, e muitas mulheres que foram violentadas barbaramente. As pessoas foram encontradas boiando no rio e dizem que não houve nada.

Até o embaixador brasileiro está falando besteira — disse.

Vítima diz ter visto corpos boiando

O garimpeiro Enoque Luz também insistiu que, ao contrário do que informou o Itamaraty, haveria brasileiros mortos em decorrência dos ataques. Segundo ele, pelo menos quatro teriam morrido em Paramaribo. Ele afirmou ainda que foram vistos corpos boiando no Rio Maroni, próximo ao local dos ataques.

— Encontramos no rio corpos e pedaços de gente. Sei que lá no hospital tem quatro corpos na geladeira.

Eles não deixam a gente ir lá reconhecer. Eles não anunciam isso nem no jornal daqui — afirmou Enoque.

O garimpeiro também disse que, entre os brasileiros, não se saberia o paradeiro de pelo menos dez pessoas após o episódio. Ainda segundo Enoque, muitas mulheres foram estupradas no dia 24: — Aconteceram vários estupros.

A gente teve hoje essa informação de mulheres que foram atendidas no hospital de Saint-Laurent.

O governo do Suriname garantiu ao Itamaraty que iria fazer todos os esforços possíveis para manter a segurança e integridade física dos brasileiros residentes naquele país. A informação foi repassada sábado à noite pela ministra interina de Negócios Estrangeiros do Suriname, Jane Aarland, ao secretário-geral do Itamaraty, Antonio Patriota.

Segundo o Ministério de Relações Exteriores, Aarland teria demonstrado boa vontade em resolver e apurar o episódio na conversa telefônica que teve com Patriota, além de ter explicitado que o Suriname iria apoiar os brasileiros naquele país. O empenho do governo do Suriname foi explicitado ao designar o número três da diplomacia daquele país, Robby Ramlakhan, para acompanhar ontem o embaixador José Luiz Machado e Costa.

Brasileiros são atraídos pelo ouro

Ramlakhan e Machado e Costa seguiram ontem de Paramaribo até a região do conflito. O Itamaraty também recebeu a informação de que o ministro da Defesa do Suriname, Ivan Fernald, lamentou publicamente o ocorrido. No sábado, o Itamaraty chegou a entrar em contato com o Ministério da Defesa sobre a possibilidade de enviar para o local alimentos e medicamentos.

No entanto, o pedido não chegou a ser confirmado. Os brasileiros, em sua maioria garimpeiros, saem sobretudo dos estados do Norte e Nordeste brasileiro, atraídos pelas riquezas minerais do Suriname, como o ouro.

— Essa é uma área violenta e de muito conflito. São constantes os relatos de incidentes envolvendo brasileiros nessa região. E é preciso assistência diplomática aos brasileiros que estão lá — afirmou ontem o deputado federal Luciano Castro (PR-RR)

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