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quinta-feira, abril 29, 2010

BRASIL/MATRIZ ENERGÉTICA [In:] DE BEM COM A VIDA...

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Matriz energética limpa

Fontes renováveis já são 47,3% da matriz energética brasileira

Autor(es): Rafael Rosas, do Rio
Valor Econômico - 29/04/2010

A crise econômica, que reduziu o consumo de combustíveis fósseis, a duração do período chuvoso e a demanda por etanol fizeram as fontes renováveis ocuparem 47,3% da matriz energética do país, maior parcela desde 1992.

A crise financeira internacional, a duração do período chuvoso e o contínuo crescimento da demanda por etanol contribuíram para que a participação das fontes renováveis na matriz energética brasileira atingisse 47,3% do total no ano passado, o maior percentual desde os 47,6% de 1992. A expectativa da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) é que o percentual se mantenha em 2010, uma vez que o uso de termelétricas a gás, óleo combustível e diesel continuará baixo e o etanol deverá aumentar gradativamente sua participação na matriz.

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, ressaltou que a queda da fatia dos combustíveis fósseis foi puxada pela redução de 19,4% na oferta de carvão mineral e derivados, um reflexo direto do impacto da crise financeira sobre o setor de siderurgia. As chuvas abundantes e o consequente nível elevado dos reservatórios das hidrelétricas levaram a uma queda de 17,7% na oferta de gás natural, enquanto a oferta de energia hidráulica e eletricidade subiu 5,2% e os produtos de cana-de-açúcar avançaram 2,8%.

"A despeito da retomada da siderurgia em 2010, a fatia de renováveis na matriz energética não deve ter grande alteração, já que o período de chuvas está bom, além do crescimento da produção de etanol", frisou Tolmasquim, que apresentou os resultados preliminares do Balanço Energético Nacional 2010.

A oferta de energia geral no Brasil caiu 3,4% no ano passado, para 243,9 milhões de toneladas equivalentes de petróleo (TEP), enquanto a oferta de energia renovável caiu apenas 0,6%, para 115,3 milhões de TEP.

Tolmasquim ressaltou ainda que o bom regime de chuvas contribuiu para que a energia hidráulica respondesse por 15,3% da matriz nacional e por 90,6% da geração de eletricidade no país no ano passado. De acordo com o executivo, a expectativa é que nos próximos dez anos as térmicas a óleo combustível gerem 7% da capacidade, enquanto as térmicas a gás produzirão 26% e as usinas a óleo diesel apenas 1%.

Outra característica do consumo de energia no ano passado foi o efeito gerado pelo crescimento da renda, que elevou o consumo elétrico residencial mensal per capita para 43,8 kWh, 4,3% acima dos 42 kWh de 2009.

No segmento automotivo, esse aumento da renda significou o crescimento de 3,6% do consumo combinado de etanol e gasolina em relação ao ano anterior, reflexo direto dos bons resultados das vendas de automóveis no país.

"O avanço aconteceu principalmente no etanol, já que 93% dos carros novos vendidos no país são flex fuel e os consumidores têm preferido abastecer com álcool", disse Tolmasquim.

A EPE chamou a atenção ainda para a manutenção da autossuficiência brasileira no setor de óleo e gás. As exportações de petróleo no ano passado atingiram 525,6 mil barris por dia, 21,3% acima dos 433,1 mil barris diários de 2008 e 40,16% acima dos 375 mil barris diários importados.

Tolmasquim evitou adiantar números, mas destacou que o próximo Plano Decenal mostrará a tendência de que o país se torne um relevante exportador de petróleo e derivados nos próximos anos.

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