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sexta-feira, abril 23, 2010

ELEIÇÕES 2010/PSB [In:] UM TIRO NO CIRO

PSB tira Ciro da sucessão

Isolado pelo PSB, Ciro sai do páreo


Autor(es): # Denise Rothenburg
Correio Braziliense - 23/04/2010

Sem apoio dos diretórios do partido em 19 unidades federativas e preterido na disputa por alianças, o deputado se vê obrigado a jogar a toalha na corrida pelo Palácio do Planalto.

Gustavo Moreno/CB/D.A Press - 9/2/10
    Eu sou candidato. Agora, farei o que meu partido quiser. Só o meu partido pode dizer o que quer de mim”
    Ciro Gomes, em busca de uma saída honrosa

Oficialmente, o PSB ainda não declarou que Ciro Gomes está fora da disputa presidencial, mas, nos bastidores, o discurso é um só: o partido não deseja uma aventura sem dinheiro nem alianças em que falta até mesmo o apoio dos próprios socialistas. Apenas oito dos 27 diretórios estaduais do PSB estão hoje com a candidatura de Ciro para o que der e vier (veja quadro) e não impõem condições, como alianças, por exemplo. Nos outros 19, os socialistas ou só desejam a candidatura se houver a parceria de outros partidos ou já organizaram projetos eleitorais ao lado dos petistas e preferem ver o PSB na campanha de Dilma Rousseff, para não serem obrigados a separar os palanques. O próprio irmão de Ciro, o governador do Ceará, Cid Gomes, chegou a cometer um ato falho ontem ao sair da reunião com Lula e comentar o futuro de Ciro: “Ele estava…, está no projeto presidencial…”

Esse quadro dos estados (1)foi apresentado ontem a Ciro numa conversa de duas horas com o presidente do PSB, Eduardo Campos, e o vice, Roberto Amaral. Para despistar os jornalistas, o cenário para o encontro foi o escritório da Alcântara Ciclone Space, no Edifício Corporate, do Setor Comercial Norte. Ali, eles avaliaram prós e contras de uma candidatura. Amaral, por exemplo, lembrou que em 2002 o partido era menor e tinha menos estrutura do que tem hoje. Ainda assim, o PSB teve candidato à Presidência da República (Anthony Garotinho, hoje no PR) e obteve 15% dos votos, pouco atrás de José Serra (PSDB).

Da mesma forma que falaram da valentia do PSB em 2002, lembraram que, há oito anos, o PSB não tinha tantos candidatos a governador. Hoje são 11: Eduardo Campos (PE), Cid Gomes (CE), Iberê Ferreira (RN), Wilson Martins (PI), Camilo Capiberibe (AP), Serafim Corrêa (AM), Paulo Skaf (SP), Renato Casagrande (ES) e Beto Albuquerque (RS). Também não tinha tantos projetos de eleger senadores e deputados federais e estaduais. “Não há nenhum caso de disputa direta com o PT. O PSB em alguns estados não tem como ter chapa de deputado sozinho, precisa de alianças”, comentou Eduardo Campos.

Em quatro estados, o PT apoia o PSB e essa aliança está fechada: Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Piauí, em que o acordo foi selado ontem: “Wilson Martins é o meu candidato”, anunciou o ex-governador Wellington Dias (PT), ao chegar com Martins para a reunião com Lula que tinha como objetivo oficial tratar da ferrovia Transnordestina. “A nossa tendência é apoiar Dilma”, contou Martins, depois do encontro com Lula. Ele, Campos e Cid Gomes aproveitaram a reunião com Lula para, ao fim, conversar sobre a aliança. De pé, num bate-papo de 15 minutos no gabinete presidencial na presença de Cid Gomes e Wilson Martins, Campos contou informalmente a Lula que a reunião com Ciro tinha sido positiva.

Lentidão
Ciro tem apoio incondicional daqueles que colecionam problemas com o PT nos estados ou contam com ele para tentar se fortalecer. No Pará, por exemplo, o presidente regional do PSB, Ademir Andrade, faz críticas aos petistas: “O que a gente entende é que o programa do PT não é o melhor. O PT é bom, mas não é o melhor. Muita coisa precisa ser mudada, o programa do Lula teve coisa boa, mas foi lento no investimento e a política ambiental deveria ser levada de maneira distinta”, diz. Andrade, no entanto, está quase sozinho na avaliação. “A gente entende aqui que o PSB pode caminhar sem candidatura própria. Estamos satisfeitos com o presidente Lula. Nos estados há toda uma arquitetura feita. Já existe articulação aqui para a gente apoiar a Dilma”, afirma Jessé Santiago, candidato do partido no Acre.

Da parte de Ciro, ele repetiu o que tem dito nas entrevistas dos últimos meses: “Sou candidato. Agora, farei o que meu partido quiser. Só o meu partido pode dizer o que quer de mim”.


1 - Inconveniente para articulações
É justamente a situação nos estados que irá tirar Ciro oficialmente do páreo no dia 27. No DF, por exemplo, a tendência é ficar contra a candidatura. O deputado Rodrigo Rollemberg é um dos nomes para o Senado na chapa que terá Agnelo Queiroz (PT) como candidato ao governo. Mesma situação vive o PSB de Sergipe, em que Antonio Carlos Valadares será candidato a senador ao lado do governador Marcelo Déda, (PT) e da Bahia, em que a deputada Lídice da Mata desponta como promessa para uma das vagas ao Senado na chapa de Jaques Wagner (PT) à reeleição.

Colaborou Josie Jerônimo

Leia mais sobre eleições no Blog da Denise

Fogo amigo

Diretórios que ainda sustentam Ciro
Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Sul e Santa Catarina

Quem acha difícil ou já desistiu
Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, São Paulo, Sergipe e Tocantins


Personagem da notícia
Enxadrista prudente

Gustavo Moreno/CB/D.A Press - 1/6/06
Eduardo Campos, presidente do PSB, mediou a relação entre Ciro e os aliados

Aos 44 anos, o presidente do PSB, Eduardo Campos, teve que usar ontem toda a habilidade política no sentido de segurar a fera ferida em que Ciro Gomes ameaçava se transformar, diante da pressão do PT e dos próprios diretórios regionais socialistas para que não saísse candidato à Presidência da República. Nesse período em que Ciro fez duras críticas ao PT e disse ser o candidato que não tinha mensalões a explicar, Campos manteve a paciência. Nos bastidores, fazia a mediação com o presidente Lula, sempre pedindo calma.

Esta semana, no entanto, diante das pressões dos próprios socialistas, que passaram a procurar seu presidente para reclamar do pré-candidato, Eduardo Campos se moveu no tabuleiro. Em visita a Brasília, conversou com Fernando Pimentel, um dos coordenadores da campanha de Dilma. Cobrou do PT mais atenção ao PSB nos estados. Depois, pediu uma posição formal de cada diretório do PSB sobre a candidatura própria. E, ao fim, avisou Ciro de todas as dificuldades, alertando que trabalharia para que todos saíssem honrosamente da história. Ciro pode até não gostar, mas nunca terá como dizer que seu partido não lhe deixou solto para cuidar da candidatura. Se Campos obteve sucesso ao amansar seu pré-candidato, só o tempo dirá.
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