A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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quinta-feira, junho 30, 2011
FUSÃO PÃO DE AÇÚCAR/CARREFOUR [In:] PÃO-DE-LÓ
GOVERNO DÁ SINAL VERDE À OPERAÇÃO DINIZ-CARREFOUR
CASINO COMPRA O PÃO DE AÇUCAR |
Autor(es): Graziella Valenti, Fernando Torres, Daniele Madureira e Denise Carvalho | De São Paulo |
Valor Econômico - 30/06/2011 |
Setores do governo deram sinais favoráveis à fusão entre Pão de Açúcar e Carrefour no Brasil, com apoio de R$ 3,9 bilhões do BNDES. O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, disse que a operação é estratégica para o país pela possibilidade de ampliar o mercado internacional para produtos nacionais. A presidente Dilma Rousseff foi informada previamente da operação. Segundo fontes do Palácio do Planalto, pediu "cautela", mas não se opôs ao envolvimento do BNDES no negócio. O banco deve participar por meio do BNDESPar, seu braço de participações acionárias. Dessa forma, não haveria empréstimo subsidiado. O governo compara a união das duas redes de supermercados com aquela que resultou na criação da Inbev. Na fusão da brasileira Ambev com a belga Interbrew, em 2004, a gestão da multinacional passou a ser feita por executivos brasileiros. Segundo informações que chegaram ao Planalto, o mesmo poderia ocorrer com a união entre Pão de Açúcar e Carrefour. O governo considera que o grau de concentração resultante da fusão - estimado em 32,2% - seria normal. Nos EUA, o Walmart também detém 32% do mercado e, na França, o Carrefour tem 26%. Numa avaliação preliminar, não haveria superposição de lojas, mas complementaridade. O governo acredita que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deverá aprovar a operação, mas poderá exigir a venda de alguns supermercados. O anúncio da possível fusão provocou forte valorização das ações do Pão de Açúcar. Em dois dias, as ações PN, sem direito a voto, tiveram alta de 9,18%. No mês, até ontem, a valorização é de 12,32%, ante uma queda de 3,54% do Ibovespa. As ações da varejista bateram recorde de negociação e giraram quase R$ 1,7 bilhão, quatro vezes o movimento da Vale e cinco vezes o da Petrobras. No entanto, em vez de representar um aval dos investidores, comemorando a potencial transação, a grande demanda vinha do próprio Casino, sócio e atual rival de Abílio Diniz pelo controle do Pão de Açúcar. O Casino informou ontem à noite que nos últimos dias comprou mais 6% do capital da empresa em bolsa. Com isso, sua fatia na companhia subiu de 37% para 43%, num investimento de R$ 1,1 bilhão. Por isso, analistas recomendam cautela aos investidores, porque o Casino tem poder para vetar a operação. Sócio de Abilio Diniz investe R$ 2 bilhões e adquire na bolsa mais 10% do varejista brasileiro, nas últimas duas semanas.
No dia seguinte ao anúncio da proposta de combinação de Pão de Açúcar e Carrefour, as ações da varejista brasileira baterem recorde absoluto de volume negociado. Giraram quase R$ 1,7 bilhão, quatro vezes o movimento da Vale e cinco vezes o da Petrobras. Foi nada menos do que 25% do total negociado na BM&FBovespa ontem, ou o equivalente a 9,2% de todo o valor de mercado da companhia. Mas, no lugar de ser um aval dos investidores comemorando a potencial transação, a grande demanda veio do Casino, sócio e atual rival de Abilio Diniz no controle do Pão de Açúcar. Ontem à noite, a rede francesa informou ao Pão de Açúcar que comprou mais 6% do capital da empresa em bolsa, em ações preferenciais, nos últimos dias. Com isso, sua fatia na companhia subiu de 37% para 43%. Trata-se de um investimento de R$ 1,1 bilhão. Independentemente do que decidirá sobre a proposta de combinação com o Carrefour, o Casino está se preparando para a guerra, embora o discurso é de que tais aquisições - é o segundo grande investimento em bolsa, o outro foi de 3,7% do capital, com gasto da ordem de R$ 800 milhões - visam apenas comprovar seu comprometimento com o Pão de Açúcar e com o Brasil e o reforço de sua posição de controlador. Juntos, os dois movimentos elevaram a participação do Casino nas últimas duas semanas em 10%, aproximadamente, com um desembolso de quase R$ 2 bilhões. Com eles, a fatia do Casino no Novo Pão de Açúcar (NPA) - holding que dividiria o controle do Pão de Açúcar mais o Carrefour Brasil, com o Carrefour França - está perto de se igualar ao que teriam juntos Abilio Diniz, BNDES e BTG Pactual. Antes dessa aquisição, o Casino seria diluído de 37% para 29,8% com a operação sugerida. Agora, sua fatia ficaria em 34,4% - os demais sócios, sem contar o mercado, somariam 38%. Durante o dia, ainda sem a confirmação do Casino, o mercado já dava como certo que a empresa era o comprador, por conta do grande volume de ontem. Além disso, os investidores destacavam que não havia motivo para comprar as ações ao preço atual, uma vez que ainda existe um risco expressivo de a operação não se concretizar - já que a palavra final é do Casino. Até o começo da tarde, quando houve a maior concentração das compras, as ações do Pão de Açúcar chegaram a registrar forte alta novamente: a máxima mostrava valorização de 12%, repetindo o movimento de terça-feira. Mas os papéis fecharam o dia em baixa de 3,07%. Na guerra para a qual o Casino estaria se preparando, ele poderia utilizar as ações preferenciais que possui para votar contra a proposta de conversão em ordinárias. A unificação das espécies de ações seria o primeiro passo da proposta de combinação com o Carrefour. Por conta de uma decisão da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), baseada na Lei das Sociedades por Ações, os ordinaristas não podem votar na assembleia que aprovar a conversão das preferenciais porque têm um prêmio na conversão dos papéis. Cada preferencial receberia 0,95 ordinária. Mas Abilio Diniz também estaria pensando em revidar. Os advogados que assessoram o empresário - do escritório Mattos Filho e Barbosa, Müssnich & Aragão - estudam a possibilidade de fazer uma consulta na CVM justamente para questionar se acionistas preferencialistas, também detentores de ações ordinárias, poderiam votar na assembleia geral que decidirá se aprova a integração das operações do Pão de Açúcar com o Carrefour. O objetivo de Diniz seria levantar a discussão para que o colegiado da CVM avalie que o Casino e o Pão de Açúcar devem ser impedidos de votar, independentemente da classe de ação que possuem, pelo conflito de interesse. No mercado, também circulavam outros exercícios sobre os motivos do Casino de fazer essas compras. Entre eles estaria demonstrar sua capacidade financeira própria, sem a necessidade de um financiador. A configuração final da proposta de fusão entre Pão de Açúcar e Carrefour nasceu a partir da entrada do BTG no negócio, que aconteceu por volta do dia 10 de junho. Foi a partir daí que se desenhou a criação do Novo Pão de Açúcar (NPA) com uma classe apenas de ações, capital inicial de € 2 bilhões (de BNDESPar e BTG) e € 500 milhões em dívida, captados pelo banco de André Esteves. Se o Casino aprovar o negócio, o acordo da Wilkes deixaria de existir. Seria feito um novo acordo entre NPA e Carrefour França. O Casino passa a ser o maior acionista individual na NPA, com 29,8%, mas terá que respeitar a governança da nova empresa. Ou seja, se submeter a um acordo prévio desenhado por Abilio Diniz, atual presidente do conselho do Pão de Açúcar, e o Carrefour mundial. O NPA terá um novo CNPJ (o da Gama, sociedade para fins específicos criada pelo BTG), mas não vai para o Novo Mercado. A intenção é adotar partes do Novo Mercado - tag along de 100%, uma classe só de ações. A empresa não iria para o Novo Mercado porque não quer sofrer as restrições desse ambiente de negócios. Como, por exemplo, a exigência de laudo de três bancos diferentes para aprovar algumas operações. Isso tornaria a empresa mais "engessada". Além disso, cada acionista tem direito a um voto (independentemente da quantidade de ações). O BNDESPar, por exemplo, tem 18% da empresa, mas vota com 15% (limite para todos os acionistas). No Carrefour França, que também é listado em bolsa, o NPA será o segundo maior acionista, após a Blue Capital. É por conta da negociação com a Blue Capital, iniciada em fevereiro, que o NPA terá o direito de indicar dois conselheiros para o Carrefour. A partir de 2013, o NPA indicaria três conselheiros. O conselho do Carrefour se baseia no trabalho de quatro comitês de estudo para tomar suas principais decisões. São quatro comitês, dos quais participam alguns membros da gestão e do conselho: de estratégia, de nomeação, de remuneração e de auditoria. Está acordado que o NPA vai dirigir o comitê de estratégia. Além disso, participaria dos outros três. Com isso, o NPA ganharia poder nas tomadas de decisão do Carrefour. Mas o contrário não aconteceria - pelo menos, não na mesma proporção. É o NPA quem daria as cartas na gestão da mega varejista criada a partir da união de Pão de Açúcar e Carrefour Brasil. A ideia é tornar a administração da empresa no país mais eficiente, dizem fontes que acompanham o negócio. A administração executiva da Companhia Brasileira de Distribuição (CBD), que pretende incorporar o Carrefour Brasil, seria indicada pela NPA. O único cargo a ser indicado diretamente pelo Carrefour seria o de diretor financeiro. O presidente do conselho seria Abilio Diniz, enquanto o Carrefour daria o nome do vice-presidente do conselho de administração. O Carrefour indicaria ainda um membro para um comitê financeiro a ser criado no CBD. Sob a responsabilidade desse comitê, está a avaliação e aprovação do plano de negócios, apresentado pelo presidente executivo e diretores, o orçamento anual, além de questões relevantes como fusões e aquisições e outros grandes investimentos. |
ÉTICA/CABRAL [In:] ... DESDE 1500
CABRAL DIZ QUE VAI 'REVER CONDUTA' E AGORA DEFENDE CÓDIGO DE ÉTICA
CABRAL PROMETE REVER CONDUTA |
Autor(es): agência o globo: Fábio Vasconcelos, Luiz Ernesto Magalhães e Ruben Berta |
O Globo - 30/06/2011 |
Governador propõe amplo debate para estabelecer limites e a criação de um código de ética
- Sempre procurei separar minha vida privada da pública. De fato há uma discussão sobre isso, e quero assumir também esse debate de quais são os limites. Quero assumir o compromisso de rever minha conduta. Vamos construir um código juntos. Há um código nacional, se não me engano feito no final do governo Fernando Henrique, e deve haver em outros estados. Adoro direito comparado. Vamos ver o que há em outros estados e no mundo. No dia 17, Cabral embarcou no jatinho de outro empresário, Eike Batista, para a festa de aniversário de Cavendish num resort em Porto Seguro. Lá, no entanto, o helicóptero - pilotado por Marcelo Mattoso de Almeida, dono do resort - caiu, matando sete pessoas do grupo, entre elas a namorada de Marco Antônio Cabral, filho do governador. Entre 2007 e 2010, a Delta ganhou contratos que chegaram a R$1 bilhão no estado. Ontem, O GLOBO revelou que o Tribunal de Contas do Estado encontrou 51 procedimentos irregulares em contratos da empresa no interior do estado, de 2002 a 2007. Os processos após 2007, já na gestão de Cabral, ainda se encontram em análise. Cabral cita dados oficiais da Delta Ao justificar o volume de obras que a Delta tem no estado, o governador repetiu informações divulgadas pela construtora num comunicado publicado nos jornais de ontem e também no site da empresa. Entre os dados citados por Cabral está o de que, há 11 anos, 80% do faturamento da construtora se referia a obras no Rio e que hoje esse índice seria menos de 25%. Ele argumentou ainda que conheceu o proprietário da Delta muito antes de ser eleito governador do estado. - Ela (a Delta) cresceu no Brasil inteiro. Está em dezenas de estados. É uma empresa do Rio e tem 20 mil empregados no Brasil - disse, repetindo outra informação do comunicado. O governador argumentou que o crescimento econômico do estado levou a um aumento no volume de obras públicas. E argumentou que outras empreiteiras também têm obras no Rio. Citou, por exemplo, a Odebrecht, que integra o consórcio que constrói a Linha 4 do metrô. Cabral lembrou também que a Odebrecht participa da reforma do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014, orçada em R$931,8 milhões. A empresa na verdade não está sozinha na empreitada. Ela integra o Consórcio Maracanã Rio 2014, que reúne ainda outras duas empreiteiras: Andrade Gutierrez e a própria Delta. - O que tenho mais ouvido quando me encontro com empresários de outros estados é que o Rio vive uma dinâmica de crescimento muito rara em outras partes do Brasil. Todas as construtoras ganham, todas as empresas ganham. Sobre os incentivos fiscais que o governo dá até a empresas com processos ou já condenadas na Justiça, Cabral argumentou que pelo menos a metade foi concedida antes de tomar posse, em 2007. E que fazem parte de uma estratégia política para atrair grandes empresas para o Rio: - Essa disputa por empresas ocorre em diversos estados. Sobre a crise com os bombeiros, que exigem aumento de salários, Cabral disse que exagerou quando chamou de vândalos os manifestantes que invadiram o Quartel Central da corporação, no início de junho: - Eu errei quando os chamei de vândalos, porque eles erraram, se comportaram mal. Mas é uma instituição muito querida pela população. Quando os dois lados erram, os dois lados têm que avaliar. Estou fazendo um mea-culpa - disse. Sobre a greve dos professores do estado, ele disse que o movimento teve pouca adesão. Cabral afirmou que tem uma política para valorizar o magistério, que, no início do seu primeiro governo, em 2007, estava sem aumento há 12 anos. Mas admitiu falhas também em sua estratégia: - Reconheço que havia um erro no meu primeiro mandato de politização na escolha de coordenações na ponta. Isso prejudicava a política educacional - disse Cabral. Em relação ao ataque de traficantes a PMs da UPP do Morro da Coroa, em Santa Teresa, ele classificou o caso como um incidente isolado. O governador acrescentou que irá hoje a Brasília para um almoço com colegas de outros estados a fim de negociar a votação da manutenção do veto presidencial à lei que cria novos critérios na distribuição de royalties do petróleo do pré-sal. |
BASE ALIADA/EMENDAS [iN:] ... NO REMENDO
Sem respostas de Dilma, aliados param votações
Base aliada paralisa votações e faz ameaças |
O Estado de S. Paulo - 30/06/2011 |
Parlamentares pressionam Planalto para que seja prorrogado prazo do pagamento das emendas feitas em 2009, mas presidente estava no Paraguai e só deve retomar conversas hoje; no comando da articulação política, Ideli não resolve pleitos João Domingos, Eugênia Lopes e Denise Madueño, de O Estado de S.Paulo BRASÍLIA - Sem sinais concretos da presidente Dilma Rousseff sobre o atendimento aos pleitos da base aliada - especialmente a decisão do governo de prorrogar ou não o prazo, que termina hoje, para o pagamento das emendas parlamentares ao Orçamento de 2009 -, parlamentares governistas paralisaram as votações ontem e marcaram para esta quinta-feira reunião para decidir quais projetos vão votar até o fim do semestre. Irritada com o Planalto, a base havia ameaçado o governo com votações que aumentam gastos públicos. Embora relutante, Dilma deu sinais à noite de que pretende negociar para evitar a rebelião de sua base. Se a presidente adiar por dois ou mais meses o prazo para o pagamento das emendas de 2009 referentes a obras já iniciadas, com recursos empenhados e previsão orçamentária, os líderes farão o que Dilma quer: uma pauta enxuta, com votação até o recesso parlamentar de mais uma medida provisória, o projeto de lei que cria o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Caso contrário, querem votar a Emenda 29 (que estipula teto para os gastos com a saúde por União, Estados e municípios) e a Emenda Constitucional 300, que unifica o salário dos policiais de todo o País, algo que arrepia o governo porque geraria uma despesa adicional de cerca de R$ 32 bilhões ao Planalto. A aprovação da Emenda 29 teria um impacto de R$ 8 bilhões. As negociações entre os líderes da base aliada e o governo foram intensas ontem, embora sem uma definição, visto que a presidente estava de viagem para o Paraguai. A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, que faz a coordenação política, peregrinou por ministérios econômicos atrás de apoio para prorrogar o prazo de vencimento da liberação do dinheiro das emendas incluídas no Orçamento de 2009 e conhecidas como "restos a pagar", além de pedir socorro à sua colega Gleisi Hoffmann (Casa Civil). No final da tarde, ela recebeu os líderes do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), e de todos os partidos aliados. Disse que estava se empenhando para mostrar à presidente Dilma que a prorrogação do decreto dos restos a pagar é justa e um sinal de respeito ao Congresso, visto que muitas obras que dependem desse dinheiro já foram iniciadas. Ideli acenou também com a possibilidade de nomear o deputado Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS) líder do governo no Congresso. Trata-se de uma novela que já dura seis meses, até agora sem qualquer definição por parte da presidente. Primeiro, Dilma manifestou a preferência por Mendes Ribeiro; depois, recuou e chegou a falar que nomearia para o posto o senador Eduardo Braga (PMDB-AM). Mas não conseguiu chegar a nenhuma conclusão até agora. Os partidos aliados se desesperam com esse tipo de indecisão da presidente. Cansados dos argumentos da equipe econômica contra a liberação dos recursos, os líderes decidiram chamar o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para uma reunião na próxima terça-feira. "Vamos mostrar o esforço que a Casa tem feito e nossa colaboração com o governo e com o País", disse o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN). Os líderes ficaram preocupados com a imagem de "perdulários", enquanto a área econômica posa como "guardiã" do ajuste fiscal. Henrique Alves lembrou que a Câmara tem segurado a pressão de setores da sociedade e evitado a votação de projetos que aumentam gastos públicos. Ele citou o projeto de reajuste dos funcionários do Judiciário, a proposta de emenda constitucional que cria o piso salarial nacional para os policiais civis, militares e bombeiros e a proposta que regulamenta os gastos da área de saúde pela União, pelos Estados e pelos municípios. A base pretende mostrar a Mantega a necessidade de liberar o dinheiro das emendas. |
quarta-feira, junho 29, 2011
CESARE BATTISTI [In:] A COPA DO MUNDO É(RA) NOSSA...
Em Roma, ilustrações espalhadas em muros afirmam que competição está 'manchada pelo sangue italiano' após soltura do ex-ativista
Luisa Girão, iG Rio de Janeiro |
28/06/2011 12:12

Cartazes espalhados em Roma dizem que Copa de 2014 está 'manchada pelo sangue italiano' e pedem boicote
Battisti foi condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos que ocorreram no final dos anos 1970, quando ele era integrante do grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC). Em 2009, o STF autorizou a extradição do ex-ativista, conforme pedido do governo italiano.
PLANALTO CENTRAL [In:] RATOS E URUBUS,... ''LADIES FIRST''...
Battisti e os hackers, mera coincidência?
Carlos Chagas
Precipitações e paranóias à parte, mas é bom prestar atenção: foi a partir da Itália que se viabilizou o ataque criminoso ao sistema de computadores do governo brasileiro. Não há prova de que os hackers sejam italianos ou, sequer, que residam naquele país, mas começaram a atuar a partir do sistema lá instalado. Meio complicado para quem não penetra nos meandros da cibernética moderna, mas capaz de despertar nossa atenção.
Estariam esses minibandidos atuando por conta própria, a título de aleatoriamente perturbar as comunicações brasileiras, ou recebem algum estímulo de setores indignados com a não extradição de Césare Batistti? Por mais incrível que pareça, vale investigar, porque coincidências são cada vez mais raras no planeta.
Supõe-se que a ABIN e a Polícia Federal andem buscando as origens desse ataque tão bobo quanto pernicioso, porque invadiram os computadores e paralisaram por algum tempo as atividades eletrônicas do palácio do Planalto, da Petrobrás, da Receita Federal, do IBGE e sabe-se lá quantos outros departamentos do governo.
Garante-se, por aqui, não terem os invasores tido acesso ao conteúdo das informações constantes dessa parafernália de senhas e comunicações, mas, mesmo assim, estamos sendo atingidos. Saber por que e por quem torna-se fundamental, senão para nossa sobrevivência, ao menos para nos prevenirmos contra novas investidas.
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MERCADOS [In:] PÃO-DE-LÓ
DINIZ BUSCA R$ 3,9 BI NO BNDES PARA MEGAFUSÃO COM CARREFOUR
COM APOIO DO BNDES, DINIZ AFAGA CARREFOUR |
Autor(es): Graziella Valenti | De São Paulo |
Valor Econômico - 29/06/2011 |
Em mais uma manobra surpreendente, o empresário Abílio Diniz fez uma proposta de união do Pão de Açúcar com a filial do Carrefour no Brasil. A oferta só tem chances de prosperar se o BNDESPar colocar R$ 3,9 bilhões no negócio e se o enfurecido sócio de Diniz, o francês Casino, concordar em perder o direito de controlar o Pão de Açúcar em 2012. Os sócios da varejista brasileira se tornariam o maior acionista individual do Carrefour na França, com no mínimo 11,7% e no máximo 18% do capital. A transação não envolveria dinheiro, só troca de ações
Um grande negócio foi anunciado ontem em São Paulo: a combinação entre Pão de Açúcar e Carrefour no Brasil. A operação, contudo, ainda não passa de uma grande ideia, com R$ 5,75 bilhões disponíveis na mesa, oferecidos pela BNDESPar (68%) e pelo BTG Pactual (32%), ainda que o negócio não envolva dinheiro, apenas troca de ações. Por enquanto, trata-se apenas de uma proposta que precisa ser aprovada por todos os envolvidos - Carrefour e seus acionistas e Pão de Açúcar e seus controladores, família Diniz e grupo Casino. A proposta tem validade de 60 dias. Como o negócio foi desenhado por Abilio Diniz e um grupo de acionistas do Carrefour liderado pela Blue Capital, a sua concretização está nas mãos do Casino, que vem publicamente mostrando seu descontentamento pelas negociações há cerca de um mês - tendo, inclusive, iniciado um processo de arbitragem contra Diniz. A operação pretendida colocaria as rivais francesas Carrefour e Casino como acionistas do grupo Pão de Açúcar, junto dos Diniz. Além disso, os atuais acionistas da varejista brasileira se tornariam o maior sócio individual do Carrefour na França, com no mínimo 11,7% e no máximo 18% do capital. O poder de sim ou não está todo com o Casino. O rede que controla o Pão de Açúcar com a família Diniz recebeu a proposta na madrugada de ontem, quase junto com a divulgação ao público, o que mais uma vez deixou-a indignada. Agora, recai sobre o grupo francês a pressão de aceitar ou recusar uma operação capaz de gerar sinergias estimadas de R$ 1,3 bilhão a R$ 1,8 bilhão e que tem R$ 3,9 bilhões de aval do banco de fomento estatal, o BNDES, em tempos de capital escasso no Hemisfério Norte. No negócio proposto, a BNDESPar se tornaria acionista do que seria o Novo Pão de Açúcar (NPA), com 18%. O BTG colocaria outros R$ 690 milhões e receberia 3,2% das ações. Além do aporte, o banco de investimentos ainda emprestaria R$ 1,15 bilhão à empresa. O argumento para o dinheiro novo é "preparar a empresa para novos desafios". E o apelo político é a criação de um grupo de varejo com atuação nacional e internacional. Ainda que, ao final, os franceses - Carrefour e Casino - devam ficar com 65% do capital da empresa operacional. Há grande expectativa de que o Casino diga não à proposta. Resta saber se as características da operação serão suficientes para seduzir o sócio francês ou se alguns termos poderão ser revisados. |
terça-feira, junho 28, 2011
ATENÇÃO LEITORES ESTRANGEIROS (NÃO-BRASILEIROS) *
Carlos Eduardo Novaes (Jornal do Brasil)
Confeço qui to morrendo de enveja da fessora Heloisa Ramos que escrevinhou um livro cheio de erros de Português e vendeu 485 mil ezemplares para o Minestério da Educassão. Eu dou um duro danado para não tropesssar na Gramática e nunca tive nenhum dos meus 42 livros comprados pelo Pograma Naçional do Livro Didáctico. Vai ver que é por isso: escrevo para quem sabe Portugues!