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sexta-feira, maio 04, 2012

CPI DEMÓSTENES/CABRAL [In:] O MENINO GAROTINHO

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Garotinho ataca Cabral




Autor(es): ADRIANA CAITANO
Correio Braziliense - 04/05/2012
 

Deputado explora a proximidade do governador do Rio com o empreiteiro acusado de se beneficiar do esquema de Carlinhos Cachoeira

Na esteira da crise política causada pelas relações suspeitas entre o bicheiro Carlos Cachoeira e figuras públicas como parlamentares e governadores, o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ)emplacou uma série de denúncias contra o atual governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB). Em seu blog pessoal, Garotinho começou a publicar diariamente fotos e vídeos de 2009 que supostamente provam a ligação pessoal entre Cabral e Fernando Cavendish, diretor afastado da Delta Construções. A empresa é apontada pela Polícia Federal como participante do esquema irregular de Cachoeira e é alvo da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista do Congresso.

Ontem, Garotinho divulgou novas fotos em que Cabral e sua mulher, Adriana Ancelmo, divertem-se em uma viagem ao Principado de Mônaco ao lado de Cavendish e Jordana Kfouri, mulher do empresário que morreu no acidente de helicóptero que também vitimou a nora do governador no ano passado. O parlamentar ainda tornou público um vídeo em que os dois casais comemoram, em Paris, o aniversário de Adriana e a eleição do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB).

A acusação mais grave, no entanto, o deputado fez no plenário da Câmara. Garotinho afirmou ter uma gravação na qual um diretor da Delta, falando em nome de Cavendish, conversa com um dos chefes do jogo do bicho carioca sobre um acordo feito com Sérgio Cabral. “Foi acertado com o governador, por meio do Fernando, da Delta, que 30% do mercado do jogo no Rio é de Carlinhos (Cachoeira). Vocês vão ter que abrir”, teria dito o emissário de Cavendish, segundo Garotinho. O bicheiro do Rio teria respondido: “Não vou abrir coisa nenhuma! Nós temos um acordo, mandamos todo mês um dinheiro lá para o Palácio (Guanabara, sede do governo do Rio)”.

Segundo o parlamentar, o representante da Delta teria encerrado o diálogo prometendo que a recusa custaria caro ao bicheiro. Semanas depois, afirmou o deputado, uma operação da Polícia Civil do Rio prendeu suspeitos de integrar a cúpula do jogo do bicho no Rio de Janeiro. A operação de fato ocorreu entre dezembro do ano passado e janeiro deste ano, quando o patrono da escola de samba Beija-Flor, Anísio Abraão David, foi detido.
Apesar de ter dado alguns detalhes do diálogo, Anthony Garotinho disse “não ser leviano” ao ponto de publicar a gravação sem ter certeza de sua veracidade. Ele afirmou ter enviado um emissário ao presídio em que o bicheiro carioca está para checar se a conversa de fato ocorreu. “Se a fita que tenho em minhas mãos for autêntica, não haverá nada mais perverso que mandar prender bicheiros de um estado para botar um de outro”, comentou Garotinho, que trabalha para eleger a filha Clarissa como vice-prefeita do Rio de Janeiro, na chapa que deve ser comandada por Rodrigo Maia (DEM). Eduardo Paes, pré-candidato à reeleição apoiado por Sérgio Cabral, está à frente das pesquisas. Por meio de assessoria de imprensa, Cabral disse ao Correio que “não comentará leviandades”.

Ação contra ex-diretor da Delta
Carlos Roberto Duque Pacheco, ex-diretor da Delta, é alvo de uma ação penal do Ministério Público Federal no Tocantins (MPF-TO) por uso de documentos falsos para obter uma Certidão de Acervo Técnico (CAT). A CAT atesta a experiência da empresa na prestação de determinado serviço e é um dos requisitos para habilitá-la a participar de licitações. Segundo o MPF-TO, Pacheco falsificou dois documentos públicos apresentados ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Tocantins para obter a CAT, em 5 de fevereiro de 2009. As investigações também apontam que, com documentos forjados, já foram vencidas licitações de limpeza urbana nos municípios de Anápolis e Catalão, ambos em Goiás, em Itanhaém (SP) e em Palmas (TO).
A reação de Agnelo
ARTHUR PAGANIN
O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, repudiou ontem as tentativas de sabotagem do grupo do bicheiro Carlos Cachoeira para se infiltrar no governo local. Reportagem do Correio publicada ontem revelou conversas telefônicas interceptadas pela Polícia Federal entre Cachoeir a e integrantes da organização criminosa que tramavam chantagear Agnelo. O governador se disse surpreso com os métodos do grupo. “Tínhamos indicativos claros das tentativas de sabotagem dentro do governo, mas não nesse nível que o grampo da PF mostrou. As conversas divulgadas mostram como são falsas quaisquer acusações de participação do nosso governo no esquema do Cachoeira”, afirmou.
Agnelo também disse confiar no trabalho da Polícia Federal. “Sem dúvida, essa investigação vai mostrar claramente que esse não é um problema de Brasília. Vai esclarecer também até onde essa organização conseguiu se infiltrar no Estado, como no Ministério Público, que é citado nas investigações”, acrescentou.
Em um dos trechos interceptados pela Polícia Federal, um dos membros do grupo de Cachoeira conversa com Marcelo de Oliveira Lopes, conhecido como Marcelão — policial civil que trabalhou com Cláudio Monteiro, ex-chefe de gabinete de Agnelo. Na ligação, eles dizem esperar por uma denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o governador para pressioná-lo. A intenção seria favorecer os interesses da empreiteira Delta em contratos com o GDF.
O governador disse desconhecer qualquer denúncia contra ele. “O que eu posso imaginar é que eles montavam essas denúncias e as divulgavam por meio da imprensa. Depois, essas acusações seriam prontamente repercutidas, inclusive por órgãos como o Ministério Público, como foram no passado, sem a menor investigação e sem a menor apuração para desestabilizar o nosso governo”, disse.
"Sem dúvida, essa investigação vai esclarecer até onde essa organização conseguiu se infiltrar no Estado, como no Ministério Público, que é citado nas investigações"
Agnelo Queiroz, governador do DF.
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